sábado, outubro 27, 2012

RADCLYFFE HALL, ANNE RICE, PAMELA MCCORDUCK, ANTONIO CISNEROS, LOUISE FITZHUGH, ABASSE NDIONE & FANNIE LOU HAMER & LITERÓTICA

 

A arte da pintora e gravadora australiana Sylvie Coupé Thouron.

 

QUIBUNGO, LEMICHE & SEUS QUIBUNGUINHOSQuibunbo não era lá tão corajoso e adorava devorar mulheres e crianças. Bastava algum do seu tope bater o pé ou diante de um revide logo se acovardava, a se dizer  tão vulnerável quanto desesperado diante das adversidades: Sai pra lá, fresco chorão! E saía na maior carreira. Também não era lá muito inteligente: metia as mãos pelos pés. E isso quando atrapalhava a vida dos outros. De fato era misógino, ah, sim, possuía minúscula genitália escondida entre os cachos da virilha. Onde nasceu? Não se sabe, presume-se que apareceu no dia que a boceta de Pandora foi aberta, dali se desviou ninguém sabe pra onde e agora que dava as caras. Justo no dia que viu o desfile da Lemiche, sim, uma reboculosa sonsa toda emperiquitada. Lá ia ela toda acochada e reboladeira, pense numa coisa bonita de se ver! Ah, vou papá-la. E foi. Apaixonou-se de cara pelos beiços dela que ficaram tatuados na sua ideia: Oxe, eu quero! Babou feio e preparou o bote. Na horagá arrumou os muafos de nem vê nada embaixo da poeira. Só se ouvia os berros dele. É que quando ele armou a arapuca, ela foi mais ágil e pegou-lo puxando pelos quiabos. Pegou e apertou: Chegue cá, seu safado! E puxou com toda força até trazê-lo pra ficar na vagina dela: Oxe, coisa mais miúda, essa pica miudinha não dá nem pra palitar os dentes! Ele refugava, ela mais segurava: S’afroxe, não, senão dou-lhe uma dedada no cu de sair por aí mostrando sua frescura! Ele se aquietou e deixou-la punhetá-lo do botar aquele cotoquinho de nada enfiado na boceta dela. Ela se tremia, virava bundacanasca, dava estremilique, ficava de cabeça pra baixo e nada de soltar os possuídos dele: Essa tem uma força da disgrama, vôte! Findou esparramado a fio comprido, choramingando. Depois do maior xambregado, ela botou moral: Tá pronto pra casar? Tá doida, é? Ué? Você é ladrona, quero não. Ah, não! E ela se virou nos duzentos diabos a quatro! Chamou na grande. Podia dizer tudo: que chupava rola, dava o cu, uma puta que fodia com gato e cachorro e o escambau; mas ladrona, nunca! Pagou caro por isso: foi arrastado por ela pro casório. Foi ter com a madrinha dela, uma catimbozeira evangélica que se passava por santidade sagrada, conhecidíssima pelos arredores como sacerdotisa Doidamares. Não demorou muito encontrar a protetora, pois ela estava se esfregando nua e toda arreganhada no caralho dum Jesus pintudo, atrepados numa goiabeira. Ô madrinha! Peraí, minha filha, deixa eu findar umas metidas boas aqui com meu salvador, dois minutinhos! Embaixo da sombreira ela ficou esfregando o dedo na cara do salafrário, segurando seus cachos com toda força. Lá pras tantas a religiosa desceu e ficou a par do sucedido. Baixou uns espíritos tarados e logo selou a cerimônia: Eu te benzo, eu te curo, em nome de Jesuisis tão casados! Pronto, sai fora! E foram. Não demorou muito e ela pariu uma enfieira de quibunguinhos que se alastraram feito praga mundo afora, logo ficaram conhecidos como os filhotes da cloaca podre se proliferavam como erva daninha e empestavam tudo. Pronto, a desgraça do mundo já está feita! Foi então que ela soltou o Quibungo que sumiu num carreirão e, ao que parece, arregimentou uma tropa de outros facínoras da sua laia e virou presidente da nação dos energúmenos cara-de-pau, o rei Coisonário do óleo de peroba. Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.

 


DITOS & DESDITOS - Uma projeção linear no futuro de qualquer ciência ou tecnologia é como uma forma de propaganda e publicidade. Muitas vezes persuasivo, quase sempre errado. Ambos os instrumentos são processadores de informações. Ambos apareceram quando nada parecido com eles existiram antes, e ambos começaram a fazer seus efeitos sentidos imediatamente (uma situação que não é invariável com nova tecnologia). Ambos os dispositivos eram menos o resultado de um único avanço do que de um conjunto em evolução de tecnologias. Como o computador, a imprensa não teve um determinado inventor, foi uma tecnologia cujo tempo tinha vindo. Ai é uma ponte entre arte e ciência. Pensamento da britânica pesquisadora e escritora Pamela McCorduck (1940-2021), que publicou livros sobre inteligência artificial, o futuro da engenharia e o papel das mulheres e da tecnologia.

 

ALGUÉM FALOU: Eu estava determinada a ver que as coisas foram mudadas. O que estou tentando apontar agora é que, quando você olha bem de perto essa sociedade, é hora de questionar essas coisas. Quando me liberto, liberto os outros. Se você não falar, ninguém vai falar por você. Um dia, sei que a luta vai mudar. Você pode orar até desmaiar, mas se você não se levantar e tentar fazer alguma coisa, Deus não vai colocar no seu colo. Pensamento da ativista estadunidense Fannie Lou Hamer (1917-1977).

 

RAMATA - [...] Era irrevogável, todos estavam felizes. O que mais queria era que ele fosse, como havia anunciado, descansar na residência de sua cara metade, na Normandia. [...] Esperando ser curada do que ela considerava uma doença, ela nunca teve a presença de espírito de recusar as propostas de um homem, quando ela mesma não as estava procurando. [...] Que estranho o destino de Ramata Kaba! Ela tinha tudo para ser feliz, mas não era. Em sua busca desenfreada pela felicidade, ele encontrou apenas a loucura. [...] Eu sempre vou me contentar com o que tenho [...]. Trechos extraídos da obra Ramata (Gallimard, 2008), do escritor senegalês Abasse Ndione, que conta a história de Ramata, a bela esposa do todo-poderoso ministro da Justiça do Senegal, que vai para o hospital Le Dantec em Dakar, onde, após uma série de incidentes, causando a morte do zelador da Maternidade, Ngor Ndong. A corrupção policial e política é responsável por mascarar o assassinato e o caso permanece arquivado. Para Ramata o fato também cai no esquecimento até que um dia o destino a confronta novamente com o mesmo, para julgar sua indiferença e crueldade, quando personagens percorrem as águas turbulentas do Senegal de hoje.

 

A ESPIÃ[...] Às vezes você tem que mentir. Mas para si mesmo você deve sempre dizer a verdade. [...] Não mexa com ninguém na segunda-feira. É um dia ruim, ruim.[...] Ela odiava matemática. Ela odiava matemática com todos os ossos de seu corpo. Ela passou tanto tempo odiando que nunca teve tempo de fazê-lo. Quer saber? Você é um indivíduo, e isso deixa as pessoas nervosas. E vai continuar deixando as pessoas nervosas pelo resto da sua vida. Pessoas que amam o trabalho, amam a vida.[...]. Trechos extraídos da obra Harriet the Spy (Yearling Books, 2001), da escritora e ilustradora estadunidense Louise Fitzhugh (1928-1974).

 

O VAMPIRO & CÂNTICO DE SANGUE – [...] Percebi enquanto falava em voz alta que, mesmo quando morrêssemos, era provável que não descobríssemos a resposta de por que estivemos vivos. Mesmo o ateu confesso provavelmente pensa que na morte obterá alguma resposta. Quero dizer, Deus estará lá ou não haverá coisa alguma. [...]. Trecho extraído da obra O Vampiro Lestat (Rocco; 1999), da escritora estadunidense Anne Rice (1941-2021), que em outra de sua obra, Cântico de Sangue (Rocco, 2007) escreve: [...] Beijei suas lágrimas. Quem dera que eu fosse mesmo santo. Quem dera eu fosse o padre que estava parado junto do carro à sua espera, fingindo não ver que nos beijávamos. O que era o beijo? O beijo mortal? Beijei sua boca novamente. Um amor mortal e o tempo todo o desejo irresistível da ligação do sangue, não de sua morte, não, Meu Deus, não, apenas a ligação do sangue, o conhecimento. Veja mais aqui e aqui.

 

SÍNDROME DE STENDHAL - Síndrome de Stendhal, ou hiperculturemia ou síndrome de Firenze (Florença) é uma doença tida por psicossomática que causa uma espécie de aceleração do ritmo cardíaco, vertigens, desmaio, confusão e até alucinações, diante de obras de arte. A sua nomeação se deu por conta do escritor francês Stendhal (pseudônimo de Henri-Marie Beyle) que foi acometido por um tipo dessa perturbação em 1817, e fez a primeira descrição detalhada dos seus sintomas, posteriormente publicada no livro Nápoles e Florença: uma viagem de Milão a Reggio: "Eu caí numa espécie de êxtase, ao pensar na ideia de estar em Florença, próximo aos grandes homens cujos túmulos eu tinha visto. Absorto na contemplação da beleza sublime… Cheguei ao ponto em que uma pessoa enfrenta sensações celestiais… Tudo falava tão vividamente à minha alma… Ah, se eu tão-somente pudesse esquecer. Eu senti palpitações no coração, o que em Berlim chamam de 'nervos'. A vida foi sugada de mim. Eu caminhava com medo de cair”. A síndrome foi nomeada pela psiquiatra Graziella Mangherini. Veja mais aqui eaqui.

 

UM POEMA: NATUREZA MORTA EM INNSBRUCKER STRASSE - Eles são (po0r excelência) trintões e têm fé no futuro. Muita fé. / Pelos menos é o que se deduz por suas compras (caras e a crédito). / Casa de camurça (natural), Mercedes esporte dourado. / Para cúmulo (de meus males) deram agora para ser eternos. / Correm todas as manhãs (sob as tílias) pela pista do parque / e ingerem coisas saudáveis. Quer dizer, legumes crus e sem sal, / arroz integral, águas minerais. / Depois de consumirem todo o oxigênio do bairro (o seu e o meu) / passam por minha porta (belos e bronzeados). / Olham-me (se é que me vêem) como a um / morto com o último cigarro entre os lábios. Poema do poeta peruano Antonio Cisneros Campoy (1942-2012).

 

A CICATRIZ - Sobre minha vida carrego uma cicatriz preciosa: / Cada noite eu a beijo, até que de novo sangra, / E diga a cada gota de sangue, como contas sagradas / São contadas por aqueles poucos queridos que são fiéis. / Para mim parece embelezar, não estragar, / Meu eu interior, pois dessa ferida profunda leva / Um caminho para ganhar respeito, minhas necessidades secretas / São apagados pelo sangramento daquela fonte. / A disputa de fogo quando essa ferida foi vencida, / Ainda queima dentro do meu cérebro, e rouba a vida, / E terror, cada dano menor que é feito / Ao coração ou espírito; deixe todo o mal correr abundante. / Não temerei novamente olhar para As bordas brilhantes da faca mais afiada do Destino. Poema da escritora inglesa Marguerite Radclyffe Hall (1880–1943).

 

AOS PROFESSORES DE GRAMÁTICA PORTUGUESA


[...] essas regiões nevoentas da análise lógica a que tanto gostam de guindar-se os professores brasileiros. É um dos defeitos do nosso ensino gramatical a importância excessiva que se dá nas classes a isso que se chama análise lógica. Certo que é necessário saberem os alunos o que é um sujeito, um complemento, certo que também é bom que eles saibam distinguir proposições principais e subordinadas, e vejam que estas acessórias ou subordinadas não são mais que o desdobramento de um dos membros de outra proposição e se apresentam como equivalente de um substantivo, de um adjetivo ou de um advérbio: proposições substantivas, adjetivas, adverbiais – nomenclatura que te a duplicada vantagem de evitar termos novos e de fazer da análise lógica uma continuação natural da análise gramatical. Qualquer outra terminologia que se adote para a classificação das proposições dependentes levanta discussões entre os professores [...] Passar daí será nos embrenharmos no intricado labirinto das sutilezas da análise. A análise lógica pode ser de muito préstimo, se a praticarmos como aprendizado da estilística, como meio de conhecermos a fundo os recursos da linguagem e de nos familiarizarmos com todas as suas variedades. (Mario Barreto, em 1916).

MARIO BARRETO – O filólogo brasileiro Mário Castelo Branco Barreto, nasceu no Rio de Janeiro a 17 de março de 1879 e, atropelado por uma bicicleta, faleceu na terra natal, depois de prolongados padecimentos, a 9 de setembro de 1931. Formou-se em Direito, em 1902, possuindo formação filológica, de base românica, tratou com segurança fatos relacionados com o francês, o espanhol e o italiano. Era Catedrático de Português no Colégio Militar, colaborou em vários jornais do Rio e em algumas revistas nacionais, respondendo a questões de linguagem propostas por consulentes de todo o País. Entre as suas obras estão Estudos da Língua Portuguesa (1903), Novos Estudos da Língua Portuguesa (1911), Novíssimos Estudos da Língua Portuguesa (1914), Fatos da Língua Portuguesa (1916), De Gramática e de Linguagem (1922), Através do Dicionário e da Gramática (1927), Últimos Estudos (1944) e Cartas Persas, de Montesquieu (1923). Dele ainda foi publicado o Índice Alfabético e Crítico da Obra de Mário Barreto, pela Fundação Casa de Rui Barbosa em 1981. Veja mais aqui.

FONTES:
BARRETO, Mario. Factos da língua portuguesa. São Paulo: Presença, 1982.
GARCIA, Othon. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: FGV, 2004.
PENHA, João Alves. Filólogos Brasileiros. Franca: Ribeirão Gráfica, 2002.


A arte da pintora e gravadora australiana Sylvie Coupé Thouron.

 

LITERÓTICA - TRÊS POEMAS & UM DEPOIMENTO PARA LAM - ÂNSIA DO PRAZER: No momento que senti a opoteose da paixão, vi teu rosto, teus olhos a fixar-me enlouquecidos, e acariciava teu corpo em brasas, o meu tesouro ereto a procurar-me, eu enclausurada apetitosamente em teus desejos a manifestar-se em ânsias e gemidos. E depois quando no topo da cobiça sensual, nos convulsionávamos entregando-nos, sentindo a agonia desse momento supremo em calafrios de prazer, na escuridão lúdica do anseio, eu cavalgava teu corpo em calafrios de deleites, no orgasmo magnífico a transbordar abundante em gemidos e murmúrios estonteantes. A CAMISOLA: A camisolinha negra e transparente, / Muita curta a mostrarem minhas coxas, / A calcinha mínima retirada ás pressas, / E meu corpo quente e enlouquecido . / Somente para ti / Meu peito saliente sob a lingerie macia, / Os mamilos em riste a pedirem tuas carícias, / E a calcinha jogada, a fonte úmida, / Nádegas em lenta e sensual coreografia. / Ansiando por ti / Exuberante, as alcinhas se desprendem, / E o corpo voluptuoso te oferece. / No exercício da soberba paixão, / O furor ensandecido e insaciável do prazer / Sempre para ti / Ah , meu corpo cheio de desejo, / Numa aflição atordoadora e persistente, / Sinto teu tesouro penetrando-me / Minhas longas pernas dando passagem a ti, / Tuas mãos em volta dos meus glúteos / E tu o cavaleiro a suavemente cavalgar, / Nossas pernas trançadas em lascivo apogeu, / Eu inclinada docemente a te oferecer, / A outra fonte mágica que tua Glande irá explorar, / E o líquido fluido e viscoso a jorrar o teu prazer. / A essência a fazer-me sentir odor mágico, / Que leva em seu aroma a atração. / Eu ali nua, bela encantadora e impudica, / A te levar a paraísos escondidos, / Enlouquecendo-te em fascinante luxúria / Tu, meu sedutor, estranha magia, / Meu homem feitiço tentador e eterno / Teu pênis intumescido a me levar ao éden, / Tua alma a me transmitir paixão e loucura. MEU TESOURO: Vim do infinito para te encontrar, / E sinto tua língua feiticeira, / Penetrando o céu da minha boca, / Sensação de efusão e sensualidade. / Tuas mãos que envolvem meu corpo, / Teu olhar a devorar tua fonte úmida, / Nós entrelaçados e inconscientes, / Na loucura dessas carências imutáveis. / Nesse momento nada existe e nada quero, / Senão a tua presença tão fascinante, / O aconchego de teu calor transformador, / O abraço que me deixa vibrante e enlouquecida. / E quando nossos lábios se unem pressurosos. / Ansiosos pra tocar mutuamente o paraíso, / Tudo em volta parece escuro e em paz, / Enquanto sentimos a apoteose do prazer. / Teu tesouro ereto a me fazer gemer, / Esquecida de tudo que não seja esse momento, / Encanto, ternura, desejo, amor a se misturarem, / Nessa união que nos torna únicos eternamente. / Quando saciados nos voltamos, / Procurando mutuamente o rosto amado, / Eu pergunto ainda quente e apaixonada, / O que será nossa vida e me perco em elucubrações / Pelos confins misteriosos do mundo. DEPOIMENTO: Eu só tenho que agradecera a Deus por ter você na minha vida e conhecido o que é uma paixão, um amor profundo maravilhoso e eterno. Sinto também em meu corpo inteiro o que foi para mim aqueles dias juntos. E nenhuma passagem de tempo apagará o que senti, com suas mãos em minhas coxas no meu corpo e eu sentindo orgasmos intensos quando pude sentir o gosto “do que é meu”, e sinto ainda a intensidade dos beijos que me deixaram embriagada. já sonho com nosso reencontro, o toque de suas mãos e sentindo você em mim e eu em você. Sou sua, meu amor, corpo e alma e anseio apaixonadamente com esse dia. Desejo você cometendo todas as loucuras que eu quero, com as mãos por debaixo de meu vestido e eu sentindo e saciando nosso desejo incontrolável. Ah, como eu quero lamber e sentir o seu sexo na minha boca, lambendo-o deliciosamente, enquanto você goza já sem poder segurar tanto prazer. Nós dois sempre: Um no outro. Sentir minha boca melada e querendo sempre mais “do que é meu”. Eu querooo, preciso de seu esperma, é para mim o maná do céu enquanto gemo de prazer. Nós dois, um no outro. Sempre! Poemas da escritora Vânia Moreira Diniz. Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

 



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