sexta-feira, janeiro 22, 2010

HÉLÈNE CIXOUS, ALICE WALKER, TONI MORRISON, FIAMA HASSE BRANDÃO, JOHN TRUMBULL, MEMENTO MORI, VALUNA & EDUCAÇÃO AMBIENTAL


A arte do pintor estadunidense John Trumbull (1756-1843).

VALUNA: CIDADE CORAÇÃO - Foto Rio Una, de Carlos Calheiros - A cidade era minha, rio acima de nenhuma margem, menino que não precisava saber qualquer coisa de nada. Se as ruas repletas de sangue coagulado eram veias que se abriam do talho involuntário, qual esquina não morava o agouro e eu sequer distinguia a bondade congênita da malévola tapiação. Não devia o pé fora de casa, nenhum passo além da placenta rasgada, inferno que pulsava a madrugada na festa vazia. Ali eu pensava em nunca esquecer a distopia de heróis fugitivos dos gibis levando todo mundo aos pandarecos, como se o estágio da esperança entre mendigos bem aquinhoados, servissem à desolação do ermo. A cidade não existia nem nunca existiu nas minhas migrações por pisos falsos e escravos de Babel: uma tábua suspensa no ar, a qualquer momento despencava num poço sem fundo. Nunca se sabia por aqui se é inverno ou verão, a chuva torrencial logo passageira se ia sem me levar e deixava o Sol mostrar o avesso e a pirotecnia que nunca se viu. Todos dormiam diante do espetáculo horrível, ou não enxergavam, nem queriam sequer ver. Eu não sabia e a cidade era um defeito de alheias convalescências. Nada havia mudado desde sempre além do estardalhaço, nenhuma perspectiva no horizonte, nem havia mais futuro e se dissolvia com contagem de ir até quando acabar. Desconhecia perguntas que soavam ao vento, se versos inauditos ou poemas sequer recitados, eram vozes sombrias e ninguém escutava: os mortos declamavam a esperança de acender a noite revelando a vida real em que não existiam respostas largas ou longas, a memória violada de tantas agruras. Assim os meus dias e outros dias e a cidade era uma nuvem de seres desérticos, coração em chamas, outras escuridões. Todo dia era quarta-feira de cinzas por aqui, mesmo ano a cada virada, quem diria. Apesar do calendário o que restava era sorrir sem saber se tarde ou não, porque ninguém mais tinha direção alguma para amparar e viver. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais abaixo e aqui.
  

A arte do pintor estadunidense John Trumbull (1756-1843).

DITOS & DESDITOS - Nós morremos. Esse talvez seja o sentido da vida. Mas nós fazemos linguagem. Essa talvez seja a medida de nossas vidas. Pensamento da escritora estadunidense e ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura de 1993, Toni Morrison. Veja mais aqui.

ALGUÉM FALOU: Os animais do mundo existem para seus próprios propósitos. Não foram feitos para os seres humanos, do mesmo modo que os negros não foram feitos para os brancos, nem as mulheres para os homens. Não pode ser seu amigo quem exige seu silêncio ou atrapalha seu crescimento. Pensamento da premiada escritora e ativista estadunidense Alice Walker. Veja mais aqui.

A MULHER & A CHEGADA À ESCRITURA – [...] Era eu uma mulher? ao reviver esta pergunta interpelo toda a história das mulheres. uma história feita de milhões de histórias singulares, mas atravessada pelas mesmas perguntas, os mesmos terrores, as mesmas incertezas. As mesmas esperanças pelas que até pouco tempo só se abriam para consentir, se resignar ou com desesperança. Tomar-me por uma mulher? De que maneira? Que mulher? […] Quantas mortes a atravessar, quantos desertos, quantas regiões em chamas e regiões geladas, para chegar um dia a dar um bom nascimento! E você, quantas vezes morreu antes de poder pensar, “Sou uma mulher”, sem que esta frase significasse: “Então sirvo”? […]. Trechos extraídos da obra A chegada à escritura (Amorrotu, 2005), da escritora francesa Hélène Cixous que, sobre a mulher, expressa: A mulher deve escrever sobre si própria e levar mulheres a escrever.

TRES POEMAS - OS AMIGOS QUE MORREM - Os amigos que morrem são arbóreos, / plantados e memoráveis como freixos. / Um freixo, que vejo entre árvores / como a aura, o tronco novo / sulcado de rasgões, a raiz curta / comparável à memória viva enterrada. / Têm uma única forma até à morte, próximos do Sol, / que torna as outras árvores mais ténues que os isolados freixos. MARÉ - Quando a maré baixa sob o céu róseo, / são a terra e a areia que absorvem / o infindo fumo e a neblina. / Além, um pescador; além, uma gaivota; / são os mesmos corpos movendo-se, / são a mesma inércia da morte. / O pescador revolve a areia / acocorado sobre algas douradas / em busca de mínimos seres vivos. / Um imenso bando de gaivotas intenta / separar de súbito o céu da terra / como se estas águas da ria, / tão lisas, fossem a antimatéria. DESDE QUANDO? - Os dois vultos encaminham-se hoje / para o pinhal. Entram / na cancela delineada. Será possível / saber qual a parte do Todo ou sinédoque / verdadeira. Transposta a caocela / o primeiro desejo de ambos / é escolher a clareira. Vêem pedras / espelhadas, várias flores miríficas / como as candeias rasteiras / com a sua coifa arroxeada e o pavio branco / estranho. Olham toda a periferia / para recompilar as árvores que os rodeiam. / Num manso pinheiro próximo / podem arrancar o córtex / já seco e solto. / Entalhadeiras / de pequenos artefatos, vasilhas e baixela / miniatural, cor castanho poroso e de leveza / surpreendente. O ofício diário industrioso / torná-las-á figuras móveis / do microcosmos. Cada uma traz uma navalha, / e a mais experiente entalhadeira ensina / a indústria matinal / à mais nova praticante da metafísica. / Depois, todas essas manhãs se juntam / numa cadeia de elos semelhantes. Poemas da escritora, dramaturga, ensaísta e tradutora portuguesa Fiama Hasse Brandão (1938-2007), autora de obras tais como Novas visões do passado (1974), Área branca (1978), e Três rostos (1989).

MEMENTO (AMNÉSIA) – O premiado filme Memento (2000), dirigido por Christopher Nolan, baseado no conto Memento Mori, de Jonathan Nolan, conta uma história de um homem que sofre de amnésia anterógrada, impossibilitando que ele adquira novas memórias. Para a antropóloga Alba Zaluar (1942-2019), em seu estudo Confiança e memória: antídotos da violência (Sociofilo, 2017), no filme: [...] o desmemoriado protagonista, que vive no mais poderoso e moderno país do mundo, inscreve no seu próprio corpo os fragmentos de informação que julga imprescindíveis na sua luta pela manutenção da identidade e da própria sobrevivência. Todos os outros personagens que interagem com o protagonista, mas que não têm nenhum vínculo social, portanto moral, com ele, são alvo de suas suspeitas acerca do provável assassino de sua mulher. Fragmentos de lembranças sobre o episódio o fazem crer que um homem a violentou e matou, mas não há tanta certeza. Mesmo assim, movido pela vingança, ele pode matar sem culpa no circuito interminável da represália que dispensa a segurança e a justiça administradas pelo Estado. Ele mesmo um perito no setor de seguros, não confia no perito policial que assassina violentamente no início da história. Não que lhe falte a capacidade de entrar num avião, andar numa movimentada rodovia, obedecer a sinais de trânsito, falar no telefone e fazer buscas na Internet, tudo isso sintomas do que Giddens denominou alta modernidade. Mas o filme narra exaustivamente repetições de trechos de encontros, todos marcados simultaneamente pela desconfiança e pelo desafio à hombridade do protagonista, esta típica de sociedades tradicionais. O personagem mata sem nenhum remorso mais três pessoas no circuito da reciprocidade negativa. Mas, ao contrário do que ocorre nas sociedades pré-modernas, ele o faz sem o testemunho, o apoio e da memória coletiva do grupo do qual faz parte. Ele mata sozinho. É uma fábula moderna sobre o vazio, a individuação e a suspeita eterna num contexto ideacional e sentimental de racionalidade instrumental utilitária (ou econômica ou de mercado) aliada à vingança, ou reciprocidade negativa, como pretexto para matar. O filme, como tantos outros do imaginário guerreiro, constrói o discurso ou o mito pós-moderno da licença para matar, embora se valendo do milenar circuito de trocas negativas. Atormentado pelo desespero de encontrar marcas de memória e pela compulsão a agir antes que o outro o faça, ele encarna a fábula do que Norbert Elias denominou de homo clausus e Alain Caillé o individualista egoísta. O que não cria laços, não confia e, pour cause, é naturalmente violento e não tem memória. A falta de identidade social estável, da confiança básica e da memória que as acompanham revelaram-se, para mim, facetas constitutivas da violência na sociedade de alta modernidade. A ausência de vínculos sociais e de identidades estáveis é também expressa pelos que se envolveram em crimes violentos de diversas maneiras no Brasil, país do capitalismo tardio, em que se combinam desigualmente as modernidades, altas ou não, e as tradições. Os bandidos jovens e pobres por mim entrevistados são adeptos de uma ideologia moderna e individualista que não se baseia, porém, nos direitos positivos da participação democrática, mas numa confusa definição de liberdade: a ilusão quanto à independência absoluta do sujeito e de sua liberdade de agir sem restrições está atrelada a uma concepção extremamente autoritária do poder. Se o chefe ou cabeça é concebido como homem inteiramente autônomo e livre, esta capacidade de exercer sem restrições a sua vontade faz-se às custas da submissão dos seus seguidores denominados teleguiados, uma relação sempre mediada pelas armas de fogo modernas (e pela disposição em usá-las sobre outro ser humano), bem como pelo poder do dinheiro que o chefe acumula. “Eu preciso de alguma coisa que me segure”, “fiz tudo da minha cabeça, ninguém me influenciou” são frases de uma modernidade inteiramente assumida, mas conflitiva e plena de riscos para os que não conseguem sair do vazio das múltiplas escolhas individualizadas, para os que, precisando da lealdade para não morrer traídos, vivem envolvidos em circuitos intermináveis da vingança. [...]. Veja mais MementoMori & Cinema aqui, aqui, aqui & aqui.


EDUCAÇÃO AMBIENTAL – A questão ambiental envolve um conjunto de atores do universo educativo, onde a participação para a formação de cidadãos conscientes, aptos a decidir e atuar na realidade socioambiental de um modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade, local e global. Tal questão aponta para propostas pedagógicas centradas na conscientização, mudança de comportamento, desenvolvimento de competências, capacidade de avaliação e participação dos educandos e da população na busca de soluções para os problemas ambientais que vivencia. Para tanto, a escola assume um papel desafiador e fundamental na formação de valores, com o ensino e aprendizagem de procedimentos. As questões atinentes à ação educativa na promoção da cidadania e da preparação para a vida e para o trabalho, traz no bojo de sua ação a necessidade de uma abordagem acerca da afetividade, da solidariedade e da existência humana, no sentido de produzir a compreensão acerca da missão e função do ser humano na vida. Trata-se de uma ação educacional que se encontre pautada com a humanidade e o entendimento do ser humano na vida, por meio de práticas que sensibilizem e busquem incorporar noções que validem a existência humana na sua condução vital.
A EDUCAÇÃO - Na contemporaneidade a educação tem assumido um papel de suma importância na formação do cidadão e de sua preparação para a vida e o trabalho, trazendo a exigência da integração no ensino-aprendizagem da potencialização das experiências vividas e da realidade que circunda a vida do educando, no sentido de integrar nesse processo o sentimento, o pensamento e a ação no contexto afetivo e valorativo.
A educação deve preparar o indivíduo para o entendimento dos opostos, na construção de uma ética da compreensão no diálogo entre o argumento e o debate, a confiança e a desconfiança, enfim, abarcando a multidimensionalidade, o complexo e as condições do comportamento humano, o subjetivo e objetivo. Tal conduta requer um constante auto-exame critico da atuação e percepção do individuo, por meio do reconhecimento de preferências e escolhas que signifiquem a postura da personalidade, colocada em jogo num debate crítico para entendimento da multiplicidade de características que são incorporadas no ser humano por meio de sua formação cultural, empírica e social da complexidade humana.
Nesse sentido é que se deve levar ao questionamento individual das escolhas, preferências e hábitos, no sentido da observância de condutas tolerantes ou intolerantes, privilégios e exclusões, o admitido e o contrário, enfim, reavaliando todos os mitos, ideologias, crenças e convicções na busca pela humanização das relações humanas.
Tal condução visa a consolidação democrática na compreensão individual e entre as culturas, na tarefa de se atuar no desenvolvimento da compreensão, buscando um equilíbrio entre o pensamento racional, lógico e fundado para a formação do pensamento divergente, na busca do outro olhar dar à luz soluções novas, expressões recriadas e o humor sadio, articulando a produção e reprodução do conhecimento por meio de práticas como a da criatividade, do trabalho em equipe, do senso de solidariedade e levando à reflexão sobre questões importantes, tais como ambientais, sociais, culturais, religiosas, políticas, enfim, todas inerentes ao ser humano.
A visão interdisciplinar evita, entre outras, as dicotomias entre teoria-prática, subjetivo-objetivo, espiritual-corporal, envolvendo-se com a complexidade do viver e conviver; do existir e co-existir; do pensar; do sentir e na busca de significar a existência, num processo que deve levar do múltiplo ao uno e, por conseqüência, por meio de fundamentos epistemológicos e axiológicos, alcançar a multidisciplinaridade e pluridisciplinaridade.
Por ser a educação em sua totalidade uma prática interdisciplinar, sendo, pois, mediação do todo da existência, deve promover a superação da visão fragmentadora de produção de conhecimentos, articulando e produzindo coerência entre os múltiplos fragmentos de conhecimento da humanidade, promovendo a elaboração de sínteses na recomposição da unidade entre múltiplas representações da realidade e possibilitar o reencontro da identidade do saber na multiplicidade de conhecimentos.
O trabalho inter e transdisciplinar constituiu-se no corolário dos princípios da formação explicitados na articulação teoria e prática e na formação do professor pesquisador, antevendo a possibilidade de superação das dicotomias e fragmentações como prática social, portanto histórica e contextual e que, no processo de sua efetivação, demanda um trabalho coletivo e interdisciplinar e concorre para a humanização dos homens.
Para tanto, se faz necessário ao educador assumir condutas interativas e afetivas fundamentadas na reflexão da prática e na formação da competência ético-profissional, levando sua práxis por meio de um compromisso ético e político no exercício de sua prática docente, no sentido de poder corroborar mudanças necessárias ao desenvolvimento do docente, da população, da nação, mediante o êxito da competência de seus cidadãos.
Nesse sentido, Morin (2002, p. 35) assinala a necessidade da transformação da informação em conhecimento e do conhecimento em sabedoria para promover a formação solidária, planetária; da concepção de homem indivíduo em sujeito sociocultural; da proposição de um ensino simplificado, especializado e disciplinar na complexidade da educação, defendendo que “[...] É preciso aprender sobre a condição humana, a compreensão e a ética, entender a era planetária em que vivemos e saber que o conhecimento, qualquer que seja ele, está sujeito ao erro e à ilusão". Nesse sentido, o auto confronta o erro, a ilusão e as cegueiras do conhecimento, trazendo princípios do conhecimento baseados no ensino da condição humana, da identidade terrena, do enfrentamento das incertezas, do ensino da compreensão e na construção de uma ética do gênero humano. É nesse sentido que o autor defende os saberes fundamentais para toda cultura e toda sociedade, e que são indispensáveis frente à racionalidade dos paradigmas dominantes que deixam de lado questões importantes para uma visão abrangente da realidade.
A educação ambiental proporciona que a escola procure abrir e construir espaços de dialogicidade entre os grupos que vivenciam de modo diferente a mesma problemática, implicando no aprofundamento do debate democrático de diferentes idéias e de representações de diferentes grupos, em busca de um consenso mínino entre a comunidade escolar e a população que possibilite ações concretas conjuntas.
Em razão da questão ambiental está envolvida com aspectos relacionados à qualidade de vida humana, os impactos da ação humana sobre as condições climáticas, hidrológicas, geomorfológicas, pedológicas e bio-geográficas, em todas as escalas de tempo e espaço, observando-se que os problemas encontrados na área são decorrentes de profunda crise social, econômica, filosófica e política que atinge toda a humanidade, resultado da introjeção de valores e práticas que estão em desacordo com as bases necessárias para a manutenção de um ambiente sadio, que favoreça uma boa qualidade de vida a todos os membros da sociedade.
As escolas por serem centros de formação e aprendizagem podem priorizar o estudo do conteúdo escolar, numa linguagem adequada com base nos dados apontados no diagnóstico e incluir, de forma sistemática, participativa e criativa, a temática da importância global, regional e local, envolvendo cenários possíveis para o processo de educação ambiental junto a uma população com um conjunto de estratégias que possibilitem a compreensão global, regional e local dos problemas ambientais.
CONCLUSÃO – A educação ambiental propicia o aumento de conhecimentos, mudanças de valores e aperfeiçoamento de habilidades, condições básicas para estimular uma maior integração e harmonia dos indivíduos com o meio ambiente. Dessa forma, a educação ambiental deve ser levada pela escola de forma crítica e inovadora, voltada, acima de tudo, para a transformação social, buscando uma perspectiva de ação que propicie, de um lado, o resgate e o desenvolvimento de valores e comportamentos (confiança, respeito mútuo, responsabilidade, compromisso, solidariedade e iniciativa) e, de outro, estimular uma visão global e crítica das questões ambientais e promover um enfoque interdisciplinar que resgate e construa saberes.
A prática docente possui a necessidade de integração no processo de ensino-aprendizagem com o pensamento, o sentimento e a ação orientado por valores, na busca por uma atitude de observação permanente dos fatos ocorridos na relação pedagógica, em íntima vinculação com o contexto social, político e cultural em que suas práticas se efetivam e, ainda, construir habilidades investigativas da prática, na prática e a partir dela, frente aos desafios da realidade, apresentar propostas que respondam às demandas desse contexto.
Tal condução leva à aproximações, integrações, coletivização de pensamentos, de práticas para enfrentamento dos desafios, angústias e incertezas do cotidiano, das rotinas, ritos e rituais; proporcionando rompimento de hábitos e acomodações, a quebra de esquemas mentais rígidos, novas construções, novas dúvidas, novas inquietações e novos aprendizados.
A educação em sua prática deve favorecer a experiência criatividade com fundamento filosófico, psicopedagógico e antropológico, para promover uma atitude pró-ativa e criativa de vida
Por isso, a educação deve promover a percepção do educando além do conhecimento, a sensibilidade, da ação e dos valores, proporcionando uma identificação da vida dentro do mistério da existência.

REFERÊNCIAS
DIAS, G.. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 2000.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1987
MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2002.
UNESP.. Educação para um futuro sustentável: uma visão transdisciplinar para uma ação compartilhada. Brasília: Ibama, 1999. Veja mais aquiaqui, aqui, aqui e aqui.




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