DITOS & DESDITOS: [...] Tudo o
que queremos é isso: ao invés de sobretaxar nosso cérebro para aprender a fala
de homens há muito mortos, devemos usar aquela dos homens vivos. Ao invés de
tratarmos a língua como um objeto excepcional, devemos escrever no vernáculo
facilmente compreensível […]. Trecho extraído da obra China silenciosa (Selected Works -
Beijing/Foreing, 1980), do escritor chinês Lu
Xun (1881-1936), que em outra obra sua, Literatura
e suor (Selected Works – Beijing/Foreing, 1980), expressa que: [...] Símios
antropóides, homem-macaco, homem primitivo, homem antigo, homem moderno, o
homem do futuro... Se criaturas vivas podem de fato evoluir, então a natureza
humana não pode permanecer inalterada.[...]. e, em outra mais, Pensamentos aleatórios (Selected Works
– Beijing/Foreing, 1980), revela que: [...] Um amigo meu disse mais apropriadamente, ‘se
queremos preservar nossas características nacionais, precisamos ter certeza
primeiro de que elas podem nos preservar. Certamente, autopreservação vem
primeiro. Tudo o que perguntamos é se algo tem o poder de nos preservar, não se
é uma característica ou não. [...].
ALGUÉM FALOU: [...] o
amor sempre vence mesmo depois da vida, mesmo após a morte [...] No começo! Oh meu amor desejado... eu tive
que fazer de mulher, de secretária, de balconista, soldado húzar, de espiã, de inquisidora
como intransigente. Eu ponderei os planos. Sim, eu os consultei com ele, quase
os impôs; mas ele se deixou levar pela minha loucura de amante, e havia tudo lá
[...] Dei àquele exército o que era
necessário: coragem para todos: tente! E Simon o mesmo. Ele fez mais para me
vencer. Eu não parecia uma mulher. Eu era louca por liberdade, que era sua
doutrina [...] Seria difícil para mim
dizer por que joguei minha vida cerca de dez vezes. Pela pátria livre? Por que
Simon? Pela glória? Por mim mesma? [...]. Trechos de correspondências da
revolucionária peruana Manuela Sáenz Thorne (1727-1856), que lutou pela
independência das colônias sul-americanas da Espanha e a grande paixão do
libertador e líder político sul-americano Simon
Bolívar (1783-1830), extraído da obra Os cartões mais bonitosde
amor entre Manuela e Simón acompanhados pelos Diários de Quitoe Paita,
além de outros documentos (MP/PGP, 2007), de Hugo Rafael Chávez Frías et
al. O romance entre ambos foi tema de diversas publicações estudos, entre eles:
Do discurso de amor: correspondência de Simon Bolívar e Manuela Sáenz (Revista
Landa, 2018), da professora e pesquisadora Silvia L. Lopez; da obra For
Glory and Bolívar The Remarkable Life of Manuela Sáenz (Published, 2006), de Pamela Murray;
da obra The Four Seasons Of
Manuela A
Biography The Love Story Of Manuela Saenz And Simon Bolivar, de Victor
W. Von Hagen; da obra História
e memória histórica das mulheres: Manuela
Sáenz desafia Simón Bolívar 1822-1830 (Revista Europeia de Estudos da
América Latina e Caribe, 2012), da
professora e pesquisadora Maria José Vilalta; da obra Simon Bolívar y Manuela Saenz: la libertadora del libertador
(EdBooks, 2010), de Jazmin Saenz; e Bolívar
1783-1830 (Três, 1973), de Moacyr Werneck de Castro. Veja mais aqui.
TUPAC AMARU
Era perigosíssimo
rebelar-se contra o governo espanhol na América do Sul. Em 1781, quando Tupac
Amaru tentou libertar o Peru, o governador espanhol mandou cortar-lhe a língua
e depois o obrigou a assistir ao trucidamento de sua esposa e de seu filho, os
quais foram atados pelos membros a quatro cavalos que os puxaram em direções
opostas, despedaçando-lhes os corpos. No fim do espetáculo, a ele próprio foi
dado o mesmo tratamento.
TUPAC AMARU – Tupac Amaru (1545-1572), o supa inca, foi o quarto e último imperador
inca de Vilcabamba. Perseguido por soldados espanhóis, Tupac seguia com sua
esposa grávida, quando foi aprisionado. Foi julgado e condenado a decapitação
pelo assassinato de sacerdotes em Urcos, dos quais era provavelmente inocente.
Clérigos convencidos de sua inocência, imploraram de joelhos ao vice-rei. No
entanto, o inca foi conduzido pelas ruas, com suas mãos atadas, até o
cadafalso, sobre o qual ele expressou; “Mãe
Terra, testemunha como meus inimigos derramaram meu sangue”. Veja mais
aqui.
A ARTE DE DAPHNE MADEIRA
A arte da bailarina e professora Daphne Madeira que possui licenciatura plena em Dança pela
Faculdade Angel Vianna (2004), mestrado em Artes Visuais (EBA-UFRJ) e atua como
professora na UFRJ. Veja mais aqui.
A OBRA
DE WILLIAM
FAULKNER
Ontem só acabará amanhã, e amanhã começou há
dez mil anos. Em tempo de guerra se vive no presente. O ontem já se foi e o
amanhã talvez não venha.
A obra do
escritor estadunidense e ganhador do prêmio Nobel de Literatura em 1949, William Faulkner (1897-1962) aqui &
aqui.