quarta-feira, janeiro 02, 2013

MARIANNE MOORE, JURGA IVANAUSKAITĖ, ASTRID LINDGREN, VALERIA BRUNI, FOUCAULT & LITERÓTICA


 GINOFAGIA LITERÓTICA: O QUE SOU NELA – Escandalosamente linda preciosa ela me faz seu tesouro na língua feiticeira infinitamente acalorada a carecer seja todo no céu da sua boca estrelada em que ergo de mim devastador na oferta do seu apetite deslumbrante. Sou nela minhas mãos invasivas por todos os mistérios saborosos de suas curvilíneas carências pressurosas, a me dar os desvãos, sótãos, e mãos e pernas abertas e eu no oitão dela a tocar seu clitóris para abrir a porta do paraíso vertiginoso entre as coxas e me banhar na cachoeira dos seus gozos mais abundantes. E reviro e se desvira lá e loa enquanto rompo as trevas do seu esfíncter anal com meu dedo atrevido no ajeitado dançante dos seus glúteos refulgentes que me servem de bruços os quadris aos requebros e me afrontam lua prateada para todas as transgressões efusivas aconchegantes e envolventes. Sou-me mais e maior nela e devoro sua fonte úmida vibrante e o urgente agasalho de sua vulva aquiescente, convidativa, dada, apaixonadamente pronta, servida, para que minha clava rija, ereta, adentre precisa e feroz deslizante na sua suave preservada gruta transbordante e siga nela pela incontrolável noite veloz adentro, a incessante entrega ensolarada no apogeu do dia todo e toda gemendo dos pés à cabeça, nua entardecida pela inebriante madrugada rumorosa quente arrepiada e conduzente êxtase toda em mim enlouquecidamente entregue soluçante e eu nela saudosa entrelaçado a cumprir a interminável apoteose de seus desejos mais arraigados todos para mim e em mim. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui e aqui.

 


DITOS & DESDITOS - Ver a vida de uma perspectiva tragicômica é uma é uma vitória. Mas onde se encontra a felicidade? - Em lugares bonitos, nas toalhas de mesa de Flandres, em bons vinhos, em pessoas amáveis. Gosto de rir quando não tenho direito, tenho uma relação intensa com o que é proibido. Então o riso se torna uma pergunta erótica, muito física. Pensamento da cineasta, atriz e roteirista italiana Valeria Bruni Tedeschi. Veja mais aqui.

 

ALGUÉM FALOU: As pessoas são solitárias como árvores. As árvores se tocam com folhas e galhos, mas os troncos sempre ficam separados. Sempre. Pensamento da escritora lituana Jurga Ivanauskaitė (1961-2007). Veja mais aqui e aqui.

 

PIPPI MEIAS LONGAS – [...] O mundo está cheio de coisas, e alguém realmente precisa encontrá-las. [...] Um navio é, obviamente, a coisa mais importante para um naufrágio, mas o navio é seguido em importância por uma garrafa vazia. -Mas o que você vai fazer com ela? Você já ouviu falar em cartas engarrafadas? [...] Estou mentindo de novo! A cada momento as mentiras fervem dentro de mim. Não posso evitar. [...]. Trechos extraídos da obra Pippi Meias Longas (Rabén & Sjögren, 1945), da escritora sueca Astrid Lindgren (1907-2002). Veja mais aquiaqui.

 

O NÁUTILO DE PAPEL - Para autoridades cujas esperanças / são moldados por mercenários? / Escritores presos por / fama na hora do chá e por / conforto dos passageiros? Não para estes / o nautilus de papel / constrói sua fina concha de vidro. / Dando-lhe perecíveis / lembrança de esperança, um maçante / branco por fora e liso- / superfície interna afiada / brilhante como o mar, o vigilante / fabricante dele o guarda / dia e noite; ela mal / come até os ovos chocarem. / Enterrado oito vezes em seus oito / braços, pois ela está / um sentido um diabo- / peixe, sua carga de vidro embalada em chifre de carneiro / está escondido, mas não é esmagado; / como Hércules, mordido / por um caranguejo fiel à hidra, / foi impedido de ter sucesso, / o intensamente / assistiu ovos vindos de / a casca a libera quando eles são liberados,— / deixando suas falhas de ninho de vespas / de branco sobre branco, e de perto / dobras de chiton iônicas / como as linhas na juba de / um cavalo Parthenon, / em volta do qual os braços tinham / ferem-se como se conhecessem o amor / é a única fortaleza / forte o suficiente para confiar. Poema da poeta estadunidense Marianne Moore (1887-1972). Veja mais aqui e aqui.

 



EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS EMPRESAS – A temática da educação ambiental tem revelado uma série de conduções para seu desenvolvimento, inclusive nas empresas, e para desenvolver trabalho acadêmico nesse sentido, uma revisão da literatura com o surgimento do conceito e o contexto histórico, visão global no mundo e no Brasil acerca da educação ambiental e suas representações no estado, a sua utilização como ferramenta de gestão nas empresas públicas e privadas sob a ótica da sustentabilidade. Veja mais aquiaqui.


ANTROPOLOGIA JURÍDICA - Procedendo ao resumo da obra Antropologia jurídica: para uma filosofia antropológica do direito (Elsevier, 2010), de José Manuel de Sacadura Rocha que propõe apresentar o estudo do fenômeno que envolve os grupos humanos e seu ordenamento. No capítulo 1, o autor procura conceituar Antropologia, como ciência que estuda o homem. Nessa parte apresenta as áreas que compreendem o conhecimento antropológico: a paleontologia, a etnologia, a arqueologia e a antropologia legal ou do direito. A paleontologia ou antropologia física compreende o estudo humano por meio da evolução física, ligada com as ciências médicas e biológicas, estudando, assim, a genética humana. A etnologia ou antropologia cultural compreende o estudo humano por meio da evolução cultural. A arqueologia ou antropologia de vestígios compreende o estudo humano por meio de vida e forma de ser no passado. A antropologia do direito ou legal compreende o estudo da conduta humana sob o aspecto da eficiência e utilidade das regras, reconhecendo a necessidade valorativa de regras e normas de conduta. Nessa parte da obra merece destaque o conceito trazido pelo autor para alteridade, como sendo as diferenças dos valores, regras e comportamentos de determinado grupo humano. No capítulo 2, da obra é tratada a antropologia do direito, entendida como estudo da ordem social, suas regras e sanções. Para o autor a antropologia jurídica é a observação participante e a comparação entre as modernas instituições do direito do Estado moderno. Essa antropologia reconhece a necessidade valorativa de normas e regras de conduta sem que seja necessariamente formalizada pela escrita ou por um sistema burocrático. Tem-se por entendimento conceitual que a antropologia jurídica compreende a observação participante e a comparação entre as modernas instituições do direito do Estado moderno.  O capítulo 3 evidencia as principais escolas antropológicas a partir do séc. XIX, como a escola evolucionista do norte-americano Lewis Henry Morgan, que estudou sobre os iroqueses – povos do norte dos Estados Unidos. A escola funcionalista do polonês Bronislaw Malinowsky e do inglês Radcliffe-Brown. O primeiro dedicou-se ao funcionalismo biológico estudando aborígenes da parte oriental da Nova-Guiné. Já o segundo, Radcliffe-Brown, dedicou-se ao funcionalismo sociológico, estudando os aborígenes da Austrália e da África. A escola estruturalista do belga Claude Lévis-Strauss, dedicou estudos comparativos sobre os povos da Ásia, Oceania e África. Já a escola estruturalista marxista do francês Maurice Godelier, dedicou-se aos estudos do povo baruya na Nova-Guiné. Os capítulos estudados da obra trazem uma visão geral da antropologia como uma ciência natural e social, apresentando sua conceituação, suas áreas de abrangências e escolas de evolução, possibilitando ao estudante de Direito a observância do ser humano nas suas dimensões culturais, a coletividade, o regramento nos grupos humanos e o entendimento das relações desenvolvidas com o fenômeno da regulação jurídica.

AS POSSES NO FECAMEPA – Gentamiga, ontem, no primeiro dia do ano, aconteceu a posse dos eleitos e reeleitos prefeitos e vereadores de todos os municípios do Brasil. Há quem diga que começa agora uma nova etapa do Fecamepa, quando novas presepadas, despropósitos, arengas e puxações de saco e corda de guaiamun vão mandar ver nos próximos quatro anos. Quem viver, verá! E vamos aprumar a conversa conferindo o Fecamepa.


MICHEL FOUCAULT: O CORPO DOS CONDENADOS – “Damiens fora condenado, a 2 de março de 1757, a pedir perdão publicamente diante da porta principal da Igreja de Paris aonde devia ser levado e acompanado numa carruça, nu, de camisola, carregando uma tocha de cera acesa de duas libras; em seguida, na dita carroça, na praça de Grève, e sobre um patíbulo que aí será erguido, atenazado nos mamilos, braços, coxas e barrigas das pernas, sua mão direita segurando a faca com que cometeu o dito parricídio, queimada com fogo de enxofre, e às partes em que será atenazado se aplicarão chumbo derretido, óleo fervente, piche em fogo, cera e enxofre derretidos conjuntamente, e a seguir seu corpo será puxado e desmembrado por quatro cavalos e seus membros e corpo consumidos ao fogo, reduzidos a cinzas, e suas cinzas lançadas ao vento. [...] Os cavalos deram uma arrancada, puxando cada qual um membro em linha reta, cada cavalo segurado por um carrasco. Um quarto de hora mais tarde, a mesma cerimônia, e enfim, após várias tentativas, foi necessário fazer os cavalos puxar da seguinte forma: os do braço direito à cabeça, os das coxas voltando para o lado dos braços, fazendo-lhe romper os braços nas juntas. Esses arrancos foram repetitivos vários vees, sem resultado. Ele levantava a cabeça e se olhava. Foi necessário colocar dois cavalos, diante dos atrelados às coxas, totalizando seus cavalos, mas sem resultado algum. [...] Depois de duas ou três tentativas, o carrasco Samson e o que lhe havia atenazado tiraram cada qual do bolso uma faca e lhe cortaram as coxas na junção com o tronco do corpo; os quatro cavalos colocando toda força, levaram-lhe as duas coxas de arrasto, isto é: a do lado direito por primeiro, e depois a outra; a seguir fizeram o mesmo com os braços, com as espáduas e as axilas e as quatro partes; foi preciso cortas as carnes até quase os ossos; os cavalos, puxando com toda força, arrebentaram-lhe o braço direito primeiro e depois o outro. [...] Os quatro membros, uma vez soltos das cordas dos cavalos, foram lançados numa fogueira preparada no local sito em linha reta do patíbulo, depois o tronco e o resto foram cobertos de achas e gravetos de lenha, e se pôs fogo à palha ajuntada a essa lenha. Em cumprimeito da sentença, tudo foi reduzido a cinzas”. FOCAULT, Michel. Vigiar e punir. Petropolis: Vozes, 1987. Veja mais  aqui e aqui.


A POESIA VEIO DOS DEUSES – Um registro efetuado por Patrick Louth dá conta de que, entre os germanos e vikings, há a crença de que a poesia veio dos deuses. Confira detalhes aqui.


QUANDO TE VI – Disponibilizei a história da minha canção Quando te vi, acrescentando as duas versões da música, cantada e instrumental. Confira no Música,Teatro & Cia.


500 MIL NO YOUTUBE – Na virada do ano 2012/2013 comemoramos o alcance de mais de 500 mil exibições do meu canal no YouTube. Para conferir, é só clicar aqui.


30 ANOS DE ARTE CIDADÃ – Foi concluída no último dia 31, as comemorações dos 30 anos de lançamento do meu primeiro livro. Confira todos os detalhes e festejos no BlogAgenda.




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