segunda-feira, dezembro 03, 2012

ADELA CORTINA, JUDITH HARRIS, ROSARIO ASSUNTO, HESBA STRETTON, POTTIER, SATYRICON & LITERÓTICA

 

AS SÚPLICAS DA PAIXÃO DELALá estava ela olhos vivos, sorriso largo encantador e a surpresa do flagra na branquitude úmida da calcinha desesperada ao escancaro confortável das pernas. Logo escorrega indisciplinada do divã como se o piso se fizesse pelas brumas da paixão como se de joelhos se arrastasse pela agitação das ruas implorando pressurosa com seus versos aflitos a requerer a tortura consoladora dos meus afagos em seu cabelo. Ela me deifica massageando o meu membro sob a calça, a desafivelar meu cinturão, arrear o zíper e alcançar o que ela trata por sua salvação, enquanto lambe saborosamente a dizer que me ama com a urgência e que sou seu poeta e meu nome tatuado em todos os seus pensamentos. Ela assim mimada de beijos ousados como se declarasse o fascínio de quem idolatrada seminua a se insinuar dengosa sedutora felatriz insaciável. Mais se avoluma ao se levantar aturdida por sonhar comigo todas as noites na penumbra da sua intimidade mais profunda, sonhos intensos em que afogueada pelo martírio incandescente da euforia mais confessadamente entregue, serpenteia seu dançante ventre esfregando-se ao meu. E mais beija transida de tesão como se nada mais importasse além de se dar no meio da tempestade devastadora de carícias, enquanto minhas mãos buliçosas explora seu corpo aturdido de desejo desmesurad0. Então soberbamente encurvada ela se espalma às escâncaras para que possa cobri-la esplendidamente inebriada de desdobramentos e assim penetrá-la delirantemente devastador, com avalanches de estocadas no desvario dos seus gemidos transbordantes. Ela quer mais e no gozo estremecido e imorredouro encontra o equilíbrio do planeta em seu coração que sou na calmaria de todos os seus orgasmos. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais abaixo, aqui e aqui.

 


DITOS & DESDITOS - Nenhuma sociedade pode funcionar se seus membros não mantiverem uma atitude ética... Numa sociedade autoritária ou ditatorial há quantidades de desonestidade, mas não são conhecidas. Em um sistema democrático tudo é conhecido mais facilmente. As democracias são sempre mais transparentes e quando um sistema político e organizacional é mais transparente, é mais fácil ser ético... Para ser um bom cidadão é preciso ter um bom coração, ou seja, é preciso ter a capacidade de estimar valores, de se entender e de argumentar... Renunciar aos valores morais mínimos seria como abrir mão da própria humanidade ao mesmo tempo... Os pobres não podem aspirar a ser felizes... Expressões da filósofa espanhola Adela Cortina Ortz. Veja mais aqui.

 

ALGUÉM FALOU: Os efeitos da ordem de nascimento são como aquelas coisas que você pensa que vê com o canto do olho, mas que desaparecem quando você as olha de perto. Eles continuam aparecendo, mas apenas porque as pessoas continuam procurando por eles e analisando e reanalisando seus dados até encontrá-los. Pensamento da psicologa estadunidense Judith Rich Harris (1938-2018).

 

A CIDADE & A NATUREZA – [...] É exatamente pelo fato da paisagem ser natureza que nós somos também natureza, não nos limitamos a viver na paisagem, mas vivemos a paisagem, porque vivemos a natureza e, ademais, vivemos da natureza: daquela natureza que na paisagem se configura em imagem, imagem da qual nós somos, à qual pertencemos, e não simplesmente imagem que observamos estando fora dela. Mas quando se diz que vivemos a paisagem porque vivemos da natureza, devemos estar atentos a não crer que viver da natureza seja aqui uma simples metáfora [...] A paisagem com seus aromas, mas também com suas cores, as suas luzes: Com o seu céu; as suas águas, as suas rochas, a sua vegetação, as suas aves e insetos e animais de todo o tipo; o ar que chega aos nossos pulmões entra-nos literalmente, no sangue, e expande-se pelos membros, fazendo-nos sentir unos com a natureza: e exalta o nosso ser natureza, a natureza que está em nós, e reaviva-a; e dela faz objeto de deleite, para a alma, suscitando em nós a alegria da nossa identificação com a natureza, de fazer da sua a nossa alegria [...]. Trechos extraídos da A paisagem e a estética (CFUL, 1973), do filósofo italiano Rosario Assunto (1915-1994).

 

MALUNGUINHO -- [...] O centro do quilombo de Malunguinho ficava num lugar conhecido por Cova da Onça, no interior da floresta do Catucá [...] A floresta do Catucá, onde prosperou o quilombo de Malunguinho, era cortada por estradas que levavam gado e algodão dos distritos de Bom Jardim, Limoeiro e Nazaré para o Reciufe ou para Goiana [...] Tal como aconteceu com Zumbi dos Palmares, os documentos sobre Malunguinho foram escritos por seus inimigos.[...] Malungo é uma palavra de origem africana [...] ma luga ou companheiro, do quimbundo, lingua de Angola; ou ma lungo, isto é, no mesmo navio, do congolês. [...] do líder do Catucá, qualquer que fosse ele individualmente. Se for este o caso, o último Malunguinho chamava-se João Batista e sua sorte foi selada com o fim da Cabanada, em 1835 [...] Um deles, liderado por João Bamba, atacava nas estradas, vilas e engenhos, o outro, menos agressivo, costumava entrar pacificamente nas vilas para vender peixe, comprar armas e pólvora. Seu líder, João Pataca, promovia batuques e festas religiosas que duravam dias, e andava com um séquito de mulheres e guarda de honra. [...] A Acácia Jurema, árvore leguminosa, era usada em cerimônias secretas pelos pajés, sacerdotes indígenas, para fazer uma bebida sagrada [...] Culto da Jerema e da religião dos Orixás (Candomblé, que em Pernambuco e parte do Nordeste também chamava-se Xangô [...]. Trechos extraídos do artigo O Zumbi da Cova da Onça (História Hoje, jul. 2004), do professor Marcus J. M. Carvalho. Veja mais aquiaqui.

 

SOLITÁRIO – [...] Em uma hora, tudo estava resolvido para aquela noite. Um pequeno lugar de descanso tinha sido feito para a criança morta em um canto da sala, onde ela estava coberto com um grosso lençol branco, que foi o último que sobrou daqueles que a esposa do velho Oliver havia fiado em sua infância. O velho deu sua promessa de ir para a cama quando o sr. Ross e o médico saíssem; e ele dormiu levemente, seu rosto voltado para o lugar onde seu pequeno amor estava dormindo. Uma luz fraca queimou a noite toda no quarto, e Tony, que não conseguia adormecer, sentado no canto da chaminé, com Beppo em seu joelhos. Havia uma tristeza indizível e silenciosa dentro dele, misturada com uma estranho espanto. Aquela criancinha, que tinha brincado com ele, e o beijou apenas um dia depois, já tinha ido para o mundo invisível, que era tão muito perto dele agora, embora parecesse tão distante e tão vazio antes da. Deve estar muito perto, já que ela foi até lá tão rapidamente; e não estava mais vazio, pois Dolly estava lá; e ela disse que faria vigiar a porta até ele chegar em casa. [...]. Trecho extraído da obra Alone In London (Start Classics, 2011), da escritora britânica Hesba Stretton (1832-1911), pseudônimo de Sarah Smith que inventou o nome das iniciais de seus cinco irmãos e o nome de uma aldeia vizinha.

 

UM POEMAINTERNACIONAL: Levantai-vos trabalhadores de vossos sonos / Levantai-vos prisioneiros da necessidade / Pois a razão em revolta agora troveja / E por fim termina a era do cant. / Fora com todas as suas superstições / Massas servis levantam-se, levantam- se / Nós mudaremos daqui em diante a velha tradição / E desprezaremos o pó para ganhar o prêmio. / Então camaradas, venham juntos / E a última luta vamos enfrentar / A Internacional une a raça humana. / Então camaradas, venham juntos / E a última luta vamos enfrentar / A Internacional une a raça humana. / Não mais iludidos pela reação / Somente nos tiranos faremos a guerra / Os soldados também farão greve / Eles quebrarão as fileiras e não lutarão mais / E se esses canibais continuarem tentando / Nos sacrificar ao seu orgulho / Eles logo ouvirão as balas voando / Vamos atirar nos generais do nosso lado. / Nenhum salvador do alto entrega / Nenhuma fé nós temos em príncipes ou pares / Nossa própria mão direita as correntes devem tremer / Correntes de ódio, ganância e medo / E'er os ladrões vão sair com seu saque / E dar a todos um lote mais feliz. / Cada um na forja deve cumprir seu dever / E atacaremos enquanto o ferro estiver quente. Poema do poeta e anarquista francês Eugène Pottier (1816-1887).

 


SATYRICON DE PETRÔNIO - [...] e enquanto discutíamos percebi entre duas tabelas de preços, e no meio de mulheres nuas, vários homens que se movimentavam furtivamente. Demasiado tarde, demasiado tarde realmente, compreendi a armadilha em que caíra: estava num prostíbulo. [...] A digna proprietária desta casa, havia recebido, já, o preço de um quarto, e o velhor sátiro já me apalpava com mãos impudicas [...] Durante o relato de Ascilto, surgiu precisamente o tal velho, acompanhado de uma mulher: - Neste quarto – disse ele a Ascilto – o prazer te espera; cabe-te escolher o papel que desempenharas no combate. A jovem senhora, por seu turno, pedia-me também que a seguisse. A tentação nos venceu e, seguindo nossos guias, atravessamos várias salas, teatro lúbricos dos jogos da volúpia. A julga pelo furor dos combatentes, dir-se-ua que estavam embriados de satírio. Vendo nosso aspecto, eles repetiam posturas lascivas, para nos levar a imitá-los. De repente, um deles levantou as vestes até a cintura e, atirando-se sobre Ascilto, lançou-se sobre um leito próximo tentando violentá-lo. [...] Asciltoingiu uma indignação que absolutamente não sentia, e, ameaçando-me com os braços, berrou ainda mais alto do que eu: - Ainda ousas falar, gladiador obsceno? Tu, covarde assassino de quem te hospeda, que só milagrosamente escapaste da morte na arena? Ousas falar, ladrão oturno, que, mesmo quando ainda não eras impoetnte, jamais possuíste uma mulher honesta! Tu que, num certo bosque, me usaste um dia como Ganimedes, para satisfazer tua lubricidade, do mesmo modo como hoje, aqui neste albergue, utilizas esse garoto! [...] Era o amor que me fazia desejar tão ardentemente aquela separação. Há muito que eu tentava me livrar de tão importuna testemunha, para poder me dedicar sem reservas à minha paixão por Gitão. Ascilto, duramente atingido, saiu bruscamente, sem dizer uma palavra. [...] Depois de havê-lo procurado em todos os quarteirões da cidade, voltei para casa e consolei-me nos braços de Gitão. Enlacei-o com os mais calorosos abraços. Minha felcidade, igual a meus desejos, era realmente digna de inveja. Prelidiavamos já novos prazeres, quando Ascilto, andando nas pontas dos pés, nos surpreendeu em meio ás mais ardentes caricias, e logo, enchendo nosso exíguo quarto com suas gargalhadas e aplausos, ergueu gravemente o lençou que nos cobria. – Ah! Ah! Mas que estais fazendo, homens de bem? Como? Metidos os dois sob a mesma coberta? Não satisfeito com seus sarcasmos, o miserável tirou seu cinto de couro e começou a espancar-me violentamente diendo com insolência: - Isto te ensinará, mais uma vê, a jamais romperes com Ascilto! [...] Trifena era bela, agradou-me bastante e não se mostrou rebelde aos meus desígnios. Todavia, mal havíamos gozado os primeiros prazeres, quando Licas – alegando que eu lhe roubara a amante – exigiu que eu a substituísse junto a ele. [...] Se Trifena se consumia por Gitão, este não lhe ficava atrás, e essa mutua paixão era um duplo tormento para mim. Enquanto isso, para me agradar, Licas inventava cada dia novos prazeres. Sua jovem esposa, a adorável Dóris, participando deles, embelezava-os, e seus encantos terminaram por me afastar Trifena de meu coração. Meus olhares confessaram a Dóris todo o meu amor, e os seus, ainda mais animados, prometaram-me uma doce recompensa. [...] – Usemos de astúcias: para possuíres Dóris, deixa que Licas te possua. [...] Amáveis impudicos, novos Ganimedes, Cínicos audaciosos, voluptuosas Safos: O prazer nos aproxima, amemos em liberdade, Bebamos à volupia de todos os sentidos. [...] O homem nada mais é que um sopro E a trama de seus anos é curta e frágil. O tumulo segue nossos passos; cabe a nós, Sabiamente, usar o prazer para embelezar, O mais que pudermos, os nossos intantes. [...] em minha casa, Baco é o pai da liberdade, pois acabo de libertá-lo. [...] As mulheres, as mulheres! Afinal, que são as mulheres? São verdadeiras aves de rapina. Fazer-lhe algum bem é o mesmo que atirar alguma coisa num poço. Uma antiga gratidão torna-se, para elas, uma prisão insuportável. [...] Era essa mulher impudica que merecia ser lançada aos touros. Mas quando não se pode bater no asno, bate-se na albarda. - Não há uma única mulher – declarou – por mais fiel que seja, que uma nova paixão não possa levar aos maiores excessos. Não é preciso, para provar o que eu digo, recorrer às antigas tragédias, citar nomes famosos nos séculos passados. [...] O amor sobretudo, o impiedoso amor, jamais me poupou: amando ou sendo amado, sou sempre alvo de seus rigores. [...].
SATYRICON DE PETRÔNIO – O escritor romano Petronius (Caius Petronius Árbiter 16 d.C. – 66 d.C ou Titus Petronius c. 27-66 d.C.) foi mestre em prosa e satirista notável, era um distinto freqüentador da corte de Nero e autor de um dos mais antigos romances, Satyricon. Essa obra foi escrita provavelmente por volta de 60 d.C, descrevendo as aventuras e desventuras do narrador, Encólpio, do seu amante Ascilto e do seu jovem servo Gitão. Trata-se de uma crítica aos costumes e à política da Roma antiga. A obra foi transformada em filme pelo cineasta italiano Federico Fellini. Veja mais aquiaqui.

TATARITARITATÁ – Entre os dias 27 de novembro e 02 de dezembro, participamos da III Festa Literária de Marechal Deodoro, em Alagoas, oportunidade essa viabilizada pela Secretaria de Cultura do Município e da Caravana dos Escritores da Biblioteca Nacional/Câmara Brasileira do Livro. A encantadora cidade, antes Madalena do Sul, nos acolheu e pudemos desfrutar de momentos inesquecíveis.
Em primeiro lugar queremos manifestar nossa gratidão pelo convite e parabenizar a luta e o trabalho realizado na III Flimar, ao escritor e Secretário de Cultura, Carlito Lima. Daqui nosso irrestrito apoio e satisfação. Aproveito e convido para conferirem a entrevista dele no Varejo Sortido.
ESTANDE DO NITOLINO NA FLIMAR – Pudemos receber no estande de Nitolino, visitas que mais nos trouxeram satisfações. Exemplo disso:

Os poetamigos Demmys Santana e Jorge Calheiros.


O ator Chico de Assis, o poeta alagoano Adriano Nunes, a poeta e editora gaucha Carmen Silvia Presotto, o poeta e tradutor Ricardo Cabus, da bibliotecária Maria Luiza Russo e o jornalista e escritor Mauricio Melo Junior acompanhado de nossa querida amiga Iara. Aproveito e convido vocês a conferirem a entrevista de Mauricio Melo Junior no Guia de Poesia.


Na ocasião, o poetamigo alagoano Adriano Nunes lançou o seu excelente primeiro livro de poesias, Laringes de Grafite, apresentado por não menos que Lêdo Ivo, Antonio Cicero e Antonio Carlos Sechin.


Os poetas Frederico Spencer, Cássio e Natanael Lima Junior (Blog Domingo com Poesia).

Do ilustre Antonio Torres.


Da escritora Arriete Vilela, da médica e fotografa Cidinha Madeiro e Cialimitida. Aproveito e convido para conferirem a entrevista da Arriete Vilela no Guia de Poesia e a homenagem pra Cidinha Madeiro no Tataritaritatá.


E num momento de descontração com meus familiares pela excelente recepção dada na Pousada Alface Brasil, da empresária Cida Florêncio.

Queremos ainda destacar o maravilhoso trabalho desenvolvido pelo Jalme Calheiros na Secretaria de Meio Ambiente de Marechal Deodoro, como também da artesã Denise Evaristo e da Uva no Mova-Brasil. 

Veja mais III Flimar também no Brincarte.
 


EU TE AMO, MEU POETA (PARA LAM) - Eu te amo meu poeta, e leio teu nome compulsivamente em meus pensamentos a cada segundo de minha vida, como se o sol ou a lua, todos os mistérios dependessem do meu amor. Como se nada pudesse existir sem ele. Eu te amo nos dias claros e amenos, na agitação das ruas, no equilíbrio do planeta ou nas tempestades devastadoras. Eu te amo, meu poeta, cada segundo mais intensamente, e já não importa todo o resto, se existem ódios ou incompreensões, se já não posso apreciar o mar ou as estrelas porque tudo se resume em ti. Eu te amo e sinto tuas mãos em meu corpo a aturdir-me, teu olhar a dominar-me excitante, teu corpo a cobrir-me e penetrar-me soberbo, enquanto já nada existe senão a tua presença. Eu te amo, meu poeta e fascinada acompanho teu desejo que se mistura num desvario com o meu metamorfoseando nossas vidas em uma avalanche de prazeres e paixão sublimes e imorredouras. Eu te amo, nos momentos de harmonia plena, de conflitos, seriedade ou diversões, quando nossos risos enfeitam pedaços da vida ou quando lágrimas escorrem lentas e cheias de emoção. Eu te amo, meu poeta, quando a aflição do desejo encontra em teus braços o alívio e quando retorna cada vez mais urgente procurando o tesouro que penetras entre gemidos de prazer. Eu te amo, meu poeta, quando pressuroso compreendes meus momentos de dor e me abraças apertando-me no teu corpo quente e tão amado ou nas alegrias brilhantes em que teu peito transborda da minha felicidade. Eu te amo, meu poeta, quando comemoro contigo ou te consolo, quando me procuras indefeso ou possessivo, nas horas de suavidade ou rigidez, e quando já nem sei como cabe esse sentimento desmesurado a compartilhar desse amor cada vez maior e mais devastador. Eu te amo, meu poeta quando te procuro mimada e dengosa, faceira ou frágil e encontro na tua paixão a força para enfrentar as sequelas da vida, o sol que tudo inebria ou o crepitante anseio de minha alma apaixonada. Eu te amo meu poeta, quando no delírio nada mais vejo, em transe de prazer e de loucura a sentir teu corpo, a aspirar tua respiração, a vibrar no teu beijo, encontrando a vida somente na tua, morrendo por ti e revivendo por teu amor. Eu te amo, meu amado poeta... Poema da escritora Vânia Moreira Diniz. Veja mais aqui, aqui e aqui.

 


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CRÔNICA DE AMOR POR ELA
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