sexta-feira, julho 31, 2015

SEARLE, ANTONIO MACHADO, IGNÁCIO LOYOLA, ARRABAL, BOB DYLAN, KUSTURICA, MARELEMBAUM & A FESTA DOS MAIS DE 500 MIL ACESSOS!!!!


VAMOS APRUMAR A CONVERSA: ZINE NASCENTE – Com o resultado das edições anteriores do Zine Nascente, mais se ampliaram os horizontes de relacionamentos. Tanto é que na edição nº 5 – Abril-Maio/1997 -, dedicada à cidade de Penedo, cidade histórica alagoana e monumento nacional e com o editorial Missiva para o menino – em resposta as indagações feitas sobre os meus livros Falange, Falanginha, Falangeta (Nascente, 1995), Para viver o personagem do homem (Nordestal, 1992) e Primeira reunião (antologia – Bagaço, 1992), feitas pelo então jovem autor integrante das edições da antologia Bricarte, hoje advogado Diogo Palmeira -, traz o intercambio realizado com as mais diversas publicações, a exemplo da recepção do Sagrações do meio de Leontino Filho (RN), O Nordeste em Poesia de João Lourenço (AL), publicação da UBE seccional de Sergipe enviada por Edmo Raimundo (SE), poemas de Alba Granja (AL), Clipe de Suely Correia Gomes (RS), Literarte de Arlindo Nóbrega (SP) e Curupira de Antônio Cabral, bem como a publicação de poemas de Ana Cristina Quixabeira (AL), Maria Fátima Dias (MS), Leila Míccolis (RJ), Leontino Filho (RN), Cileide Alexandre (PE), Elita Afonso Ferreira (PE), Edmo Raimundo de Albuquerque (SE), Jorge L. Escudeiro (Argentina), Rolando Revagliati (Argentina), Leonilda Silva (PE), João Lins (PE), João Lourenço (AL) e Glenda Maier (RJ). Na edição nº 6 – Junho/Julho-1997, dedicada ao amigo alagoano Marcos Palmeira e com o editorial Devaneio Factível, registro a recepção de publicações, tais como KoisaLinda de Oefe Souza (SP), Poemas de Wilmar J. Matter (RS), Alternativo Cultural Reviravolta Poesia de Cecília Fideles (SO), Dicionário de Poetas Contemporâneos de Sérgio Jeronimo (RJ), Associação Profissional dos Poetas do Estado do Rio de Janeiro de Glenda Maier (RJ), O Literário de Osael Carvalho (RJ), Espaço Menor de Edmo Menor (SE), 1000 Páginas do Sebo Badaró (SP), Viramundo de Carlos Costa (SP), Poster e Pefil de Glenda Maier (RJ), Prelidio de Jorge Luiz (AL), Fábula de Eno Teodoro Wanke (RJ), Anuário da Poesia Brasileira de Laís Costa Velho (MG) e Correio da Poesia de Luiz Fernandes da Silva (PB), destacando poemas de Ernande Bezerra de Moura (AL), Cecilia Fideli (SP), Felisbelo Silva (CE), Ziney Santos Moura (SP), Tadeu Wanderley (AL), Gladstone Silva (RJ), Emanoel Fay (AL), Jorge Luiz (AL), Osael de Carvalho (RS), Jaime Vieira (PR), Luiz Balthazar, Arlindo Nóbrega (SP), Leone Cvalcante (AL), Lais Costa Velho (MG), Ziney Santos Moura (SP), Maria Ligia Silva (SP), Wilmar Matter (RS), Alba Granja (AL) e Beatriz E. Chacon (RJ). O que era sonho foi virando realidade & vamos aprumar a conversa aqui.
 Imagem: Cassandra - Green, cantor, compositor, escritor e artista plástico estadunidense Bob Dylan. Veja mais aqui.

Curtindo o álbum Berimbaum (Universal, 2004), da cantora Paula Marelembaum.

A ESTRUTURA DA CONSCIÊNCIA – No livro A redescoberta da mente (Martins Fontes, 2006), do filósofo estadunidense John R. Searle aborda temas como o que há de errado com a Filosofia da Mente, a historia recente do materialismo e a repetição do mesmo erro, a psicologia popular, rompendo o domínio: cérebros de silícios e robôs conscientes & outras mentes, consciência e seu lugar na natureza, reduicionismo e irredutibilidade da consciência, o inconsciente e sua relação com a consciência, intencionalidade e o background, a critica da razão cognitiva, entre outros assuntos. No capítulo 6 da obra, encontrei A estrutura da consciência: uma introdução, da qual destaco os trechos a seguir: [...] Dois tópicos são cruciais para a consciência, mas terei pouco a dizer sobre eles porque ainda não os compreendo suficientemente bem. O primeiro é a temporalidade. Desde Kant, estamos cientes de uma assimetria no modo como a consciência se relaciona com o espaço e com o tempo. Embora experimentemos objetos e eventos tanto espacialmente extensivos como de duração temporal, nossa consciência em si não é experimentada como espacial, embora seja experimentada como temporalmente extensiva. Na verdade, as metáforas espaciais para a descrição do tempo parecem, da mesma forma, praticamente inevitáveis para a consciência, como quando falamos, por exemplo, do fluxo de consciência. Sabidamente, o tempo fenomenológico não corresponde exatamente ao tempo real, mas não sei como explicar o caráter sistemático das disparidades. O segundo tópico negligenciado é a sociedade. Estou convencido de que a categoria de outras pessoas desempenha um papel especial na estrutura de nossas experiências conscientes, um papel diferente daquele de objetos e estados de coisas; e acredito que essa capacidade é atribuir um status especial a outros loci de consciência é tanto biologicamente fundamentada como uma pressuposição de background para todas as formas de intencionalidade coletiva. Mas ainda não sei como demonstrar essas asserções, nem como analisar a estrutura do elemento social na consciência individual. [...] Acredito que ao menos dois, e talvez todos os três equívocos tenham uma origem comum no cartesianismo. Os filósofos na tradição cartesiana em epistemologia queriam que a consciência fornecesse uma base para todo conhecimento. Mas, para que a consciência nos dê uma certa base para o conhecimento, temos que ter primeiro um certo conhecimento dos estados conscientes; daí a doutrina da incorrigibilidade. Para conhecer a consciência com segurança, temos que conhece-la por meio de alguma faculdade especial que nos dê acesso direto a ela; daí a doutrina da introspecção. E – embora eu esteja menos seguro sobre isto enquanto um diagnóstico histórico -, se o ego deve ser a fonte de todo conhecimento e significado, e estes devem estar fundamentados em sua própria consciência, então é natural crer que existe uma conexão necessária entre consciência e autocoensciência; daí a doutrina da autoconsciência. [...] Veja mais aqui.

NÃO VERÁS PAÍS NENHUM – O romance Não verás país nenhum: memorial descritivo (Codecri, 1981), do escritor e jornalista Ignácio de Loyola Brandão, conta a história pessimista e apocalíptica de um Brasil no futuro dominado por um governo de mediocridade e totalitário. Da obra destaco o trecho inicial: [...] Mefítico. O fedor vem dos cadáveres, do lixo e excrementos que se amontoam além dos Círculos Oficiais Permitidos, para lá dos Acampamentos Paupérrimos. Que não me ouçam designar tais regiões pelos apelidos populares. Mal sei o que me pode acontecer. Isolamento, acho. Tentaram tudo para eliminar esse cheiro de morte e decomposição que nos agonia continuamente. Será que tentaram? Nada conseguiram. Os caminhões, alegremente pintados em amarelo e verde, despejam mortos, noite e dia. Sabemos, porque tais coisas sempre se sabem. É assim. Não há tempo para cremar todos os corpos. Empilham e esperam. Os esgotos se abrem ao ar livre, descarregam em vagonetes, na vala seca do rio. O lixo forma setenta e sete colinas que ondulam, habitadas, todas. E o sol, violento demais, corrói e apodrece a carne, em poucas horas. O cheiro infeto dos mortos se mistura ao dos inseticidas impotentes e aos formóis. Acre, faz o nariz sangrar, em tardes de inversão atmosférica. Atravessa as máscaras obrigatórias, resseca a boca, os olhos lacrimejam, racha a pele. Ao nível do chão, os animais morrem. Forma-se uma atmosfera pestilencial que uma bateria de ventiladores possantes procura inutilmente expulsar. Para longe dos limites do oikoumenê, palavra que os sociólogos, ociosos, recuperaram da antiguidade, a fim de designar o espaço exíguo em que vivemos. Vivemos? Virei-me assustado. Adelaide nunca tinha dado um grito em trinta e dois anos de casados. Treze para as oito. Em quatro minutos devia estar no ponto, ou perderia o S-7.58, minha condução autorizada. Estranho, ela sabia. E por que então resolvia me atrasar ainda mais? — O que foi? — O paletó. Esqueceu? — Não aguento esse paletó. Passo o dia suando. — Mas sem ele não te deixam trabalhar. — Tomara. Adelaide me olhou, arisca. Inquieto, encarei o rosto dela e me perguntei. Pergunta que não tenho coragem de enfrentar. Se eu admitir, ela se desvenda. Toma forma, cristaliza, revela. Será que depois de tantos anos compensa ver? Reagir agora? Penso: e se valesse a pena? Tomávamos o café da manhã juntos, todos os dias. Depois ela me acompanhava até a porta. Eu colocava o chapéu (voltou o seu uso), acariciava seu ombro esquerdo (nem sei mais se há prazer nisto) e consultava o relógio. Ficava angustiado se não estivesse dentro do horário. [...] Veja mais aqui.

SONHO, CANTARES, UMA NOITE DE VERÃO – No livro - presente do meu amigo José Duran y Duran – Antologia Poetica (Salvat, 1969), do poeta e dramaturgo espanhol Antonio Machado (1875-1939), destaco inicialmente o poema Sonho: Lá do umbral de um sonho me chamaram… / Era a suave voz, a voz querida. / — Diz-me: virás comigo a ver a alma?… / Veio a meu coração uma carícia. / — Contigo sempre… E segui em meu sonho / por uma larga, precisa galeria, / sentindo o roçar da veste pura / e o palpitar suave da mão amiga. Também o poema Uma noite de verão...: Uma noite de verão / – estava aberta a varanda / e a porta de minha casa – / a morte na casa entrou. / Foi-se acercando a seu leito / – nem sequer me percebeu –, / com uns dedos muito finos, / algo mui tênue rompeu. / Silenciosa e sem me olhar, / a morte outra vez passou / ante a mim. “O que fizeste?” / A morte não respondeu. / A filha ficou tranquila / sofrido meu coração, / Ai, o que a morte quebrou / era um fio entre nós dois! Por fim, o belíssimo poema Cantares: Tudo passa e tudo fica / porém o nosso é passar, / passar fazendo caminhos / caminhos sobre o mar / Nunca persegui a glória / nem deixar na memória / dos homens minha canção / eu amo os mundos sutis / leves e gentis, / como bolhas de sabão / Gosto de vê-los pintar-se / de sol e grená, voar / abaixo o céu azul, tremer subitamente e quebrar-se… / Nunca persegui a glória / Caminhante, são tuas pegadas / o caminho e nada mais; / caminhante, não há caminho, / se faz caminho ao andar / Ao andar se faz caminho / e ao voltar a vista atrás / se vê a senda que nunca / se há de voltar a pisar / Caminhante não há caminho / senão há marcas no mar… / Faz algum tempo neste lugar / onde hoje os bosques se vestem de espinhos / se ouviu a voz de um poeta gritar / “Caminhante não há caminho, / se faz caminho ao andar”… / Golpe a golpe, verso a verso… / Morreu o poeta longe do lar / cobre-lhe o pó de um país vizinho. / Ao afastar-se lhe viram chorar / “Caminhante não há caminho, / se faz caminho ao andar…” / Golpe a golpe, verso a verso… / Quando o pintassilgo não pode cantar. / Quando o poeta é um peregrino. / Quando de nada nos serve rezar. / “Caminhante não há caminho, / se faz caminho ao andar…” / Golpe a golpe, verso a verso. Veja mais aqui.

A BICICLETA DO CONDENADO – A peça teatral em um único ato A bicicleta do condenado (1959), do escritor, dramaturgo e cineasta espanhol Fernando Arrabal, conta a história de tocador de piano que manifesta o amor por uma mulher carregando sua bicicleta no corredor da morte. Da obra destaco o trecho inicial: (Tasla ao centro do palco imita a estátua da justiça, sem a venda nos olhos; à direita, por trás do muro, dos Homens com características de policiais, e à esquerda, sentado no banco do piano, Viloro encara a platéia. Depois de algum tempo vê-se surgir das costas de Viloro, como se fosse parte dele, Paso que ostenta uma coroa na cabeça. Black-out. Palco pouco iluminado. À direita, muito ao fundo, um pequeno muro de 1,30 m por 3 m. À esquerda, um piano. Viloro toca piano apenas com um dedo, muito desajeitadamente. Ensaia a escala musical — Dó, ré, mi, fá, lá. Gesto de contrariedade. Silêncio. Tenta recomeçar a escala. Toca muito lentamente para não se enganar. — Dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, dó. Grande alegria. Viloro esfrega as mãos de contentamento, mas apesar de tudo, um pouco timidamente. Silêncio. Recomeça a tocar cheio de confiança.. — Dó, ré, mi, fá, sol. Trejeito de contrariedade. Ouvem-se risos ao fundo. Viloro volta-se receosamente. Ao fundo distinguem-se dois homens por detrás do muro. Viloro olha para eles. Os homens tornam-se bruscamente sérios. Olham também para Viloro. Silêncio. Viloro recomeça a tocar: — Dó, ré, mi, fá, sol, ré. Trejeito tímido de contrariedade. Risos dos dois homens por detrás do muro. Viloro volta-se e timidamente olha para o fundo. Os homens deixam de rir. Viloro olha para eles. Os homens olham para Viloro seriamente. Silêncio. Viloro tenta ainda fazer a escala: — Dó, ré, mi, fá, si, ré. Trejeito tímido de contrariedade. Os homens riem. Viloro olha para eles. Os homens param de rir e olham-se muito seriamente. Silêncio. Viloro prepara-se para recomeçara tocar. Ao fundo, próximo aos dois homens e igualmente por detrás do muro, aparece um terceiro homem. É Paso – um homem de cabelos ruivos. Paso indica Viloro descaradamente com o dedo e ri ruidosamente. Os três homens riem Viloro volta-se receosamente e contempla os homens. Os três deixam de rir. Encaram muito seriamente Viloro, que tenta de novo fazer a escala: — Dó, ré, mi, fá, sol, lá, si. Os três homens riem por detrás do muro e apontam descaradamente com o dedo. Paso, principalmente, ri muito alto. Viloro volta-se receosamente e contempla os três homens. Cessam de rir. Encaram-no seriamente. Silêncio. Viloro toca mais uma vez: — Dó, ré, mi, fá, si, sol. Os dois homens riem por detrás do muro. Viloro volta-se para eles com ar zangado mas com timidez. Os dois homens param de rir. Encaram-no muito seriamente. Silêncio. Pela esquerda entra uma mulher – TASLA – montada numa bicicleta que transporta à maneira de reboque uma gaiola de madeira. A gaiola tem três pequenas rodas e transporta um homem ruivo. É PASO, com as mãos atadas. Traz uma mordaça. Tasla desce da bicicleta. Dirige-se para Viloro. Os dois homens olham descaradamente para Tasla) TASLA – Bom dia, Viloro. (Viloro com gesto de fadiga aponta o muro) VILORO – Não fale. Eles estão ali. TASLA – (Olha receosamente para os homens) – Ainda! (Silêncio. Risos dos homens. Tasla e Viloro voltam receosamente o olhar para o muro. Os dois homens calam-se. Silêncio. Viloro e Tasla olham um para o outro. Os homens desaparecem. Silêncio) VILORO – Vê se eles ainda estão lá. TASLA – Olha você. Tenho medo. VILORO – Eu também. (Silêncio. Viloro olha receosamente para o fundo) VILORO – (muito contente) – Eles já foram embora. (Tasla olha. O seu rosto ilumina-se) TASLA – Finalmente estamos tranqüilos. VILORO – Temos que esperar. Não vão eles voltar daqui a pouco como fazem algumas vezes? TASLA – (Após um silêncio) – Progrediste? VILORO – (Muito contente) – Oh! Sim. Fiz enormes progressos. TASLA – Toca para eu ouvir. VILORO – Tenho um pouco de vergonha. TASLA – Coragem! Não há motivo para ficar vermelho de vergonha. VILORO – (Entusiasmado) – É sem querer. TASLA – De repente? VILORO – Não é bem de repente. . . mas quase. TASLA – Toca um bocadinho. (Viloro toca piano: Dó, ré, mi, fá, lá. – Gesto contrariado de Viloro) TASLA – Muito bem, Viloro. Você fez um progresso espantoso! VILORO – Enganei-me no fim. Não percebeste? — Dó, ré, mi, fá, si, sol. Os dois homens riem por detrás do muro. Viloro volta-se para eles com ar zangado mas com timidez. Os dois homens param de rir. Encaram-no muito seriamente. Silêncio. Pela esquerda entra uma mulher – TASLA – montada numa bicicleta que transporta à maneira de reboque uma gaiola de madeira. A gaiola tem três pequenas rodas e transporta um homem ruivo. É PASO, com as mãos atadas. Traz uma mordaça. Tasla desce da bicicleta. Dirige-se para Viloro. Os dois homens olham descaradamente para Tasla) TASLA – Bom dia, Viloro. (Viloro com gesto de fadiga aponta o muro) VILORO – Não fale. Eles estão ali. TASLA – (Olha receosamente para os homens) – Ainda! (Silêncio. Risos dos homens. Tasla e Viloro voltam receosamente o olhar para o muro. Os dois homens calam-se. Silêncio. Viloro e Tasla olham um para o outro. Os homens desaparecem. Silêncio) VILORO – Vê se eles ainda estão lá. TASLA – Olha você. Tenho medo. VILORO – Eu também. (Silêncio. Viloro olha receosamente para o fundo) VILORO – (muito contente) – Eles já foram embora. (Tasla olha. O seu rosto ilumina-se) TASLA – Finalmente estamos tranqüilos. VILORO – Temos que esperar. Não vão eles voltar daqui a pouco como fazem algumas vezes? TASLA – (Após um silêncio) – Progrediste? VILORO – (Muito contente) – Oh! Sim. Fiz enormes progressos. TASLA – Toca para eu ouvir. VILORO – Tenho um pouco de vergonha. TASLA – Coragem! Não há motivo para ficar vermelho de vergonha. VILORO – (Entusiasmado) – É sem querer. TASLA – De repente? VILORO – Não é bem de repente. . . mas quase. TASLA – Toca um bocadinho. (Viloro toca piano: Dó, ré, mi, fá, lá. – Gesto contrariado de Viloro) TASLA – Muito bem, Viloro. Você fez um progresso espantoso! VILORO – Enganei-me no fim. Não percebeste? [...] Veja mais aqui.


A VIDA É UM MILAGRE – O filme A vida é um milagre (Život je čudo, 2004), do cineasta e músico sérvio cirílico Emir Kusturica – que também compôs a música do filme com Dejo Sparavalo -, conta uma história que se passa na Bósnia de 1992, quando um engenheiro se instala num vilarejo com sua família - sua esposa é uma cantora lírica e seu filho um adolescente -, sem dar ouvidos a uma ameaça de guerra que quando eclode,  leva sua vida a sofrer mudanças drásticas: sua esposa foge com um músico e seu filho é convocado para a guerra. O filme é belíssimo e conta reviravolta que se dá na vida de um pai de família, numa região ameaçada pela guerra e que, almejando alcançar seus objetivos se põe obstinadamente na luta pela conquista dos seus objetivos, quando em pleno andamento de seu planejamento se vê sem a mulher e sem o filho, tendo, por isso, a sua família destroçada. Imperdível. O destaque do filme vai para a belíssima atriz sérvia Nataša Tapušković. Veja mais aqui.

IMAGEM DO DIA
 Homenagem à atriz alemã do teatro, cinema e televisão Lil Dagover - Marie Antonia Siegelinde Martha Seubert (1887-1980).


Veja mais no MCLAM: Hoje é dia do programa Some Moments com a festa comemorativa dos mais de 500 mil acessos daqui, a partir das 21hs, no blog do Projeto MCLAM, com a apresentação sempre especial de Meimei Corrêa & Verney Filho. Para conferir online acesse aqui.

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