LITERATURA ERÓTICA - BIBLIOTECA
EROTOLÓGICA: ROMA ANTIGA - Na Roma antiga ocorria o culto de Vênus,
homenageada pelas mulheres casadas a primeiro de abril e pela prostituição a 23
do mesmo mês. Também o deus Liber, outrora padroeiro do crescimento e da
fertilidade, tendo assumido aspectos do grego Priapo, representando o símbolo
fálico, o sexo, a conquista, o desafio e a proteção contra mau-olhado. Além
dele, Baco, deus da bebida e da embriaguês, sendo proibido seu culto em 186
a.C. Para Tannahil (1980): “[...] muito do que o mundo moderno ainda considere
pecado não provenha dos ensinamentos de Jesus de Nazaré ou das Tábuas entregues
no Sinai, mas das antigas vicissitudes sexuais de um punhado de homens, que
viveram nos dias crepusculares da Roma imperial”. Com isso, filosofias como o
gnosticismo e o maniqueismo mantinham ser inerentemente mau tudo o que provinha
da carne, além do argumento de Severiano de que a mulher como um todo e o homem
da cintura para baixo eram criações do demônio. Para eles, o sexo é uma
experiência da serpente. E, em conseqüência disso, foi Santo Agostinho quem
epitomou um sentimento geral entre os padres da igreja de que o ato de
intercurso era fundamentalmente repulsivo. Também Arnobio o chamou de sujo e
degradante. Já Metódio de indecoroso. Jerônimo, por sua vez, chamou de imundo.
Tertuliano de vergonhoso. E Ambrosio de conspurcação. Era a vigência do
Penetencial Cumeano do século VII, punindo atos homossexuais com penalidades
para beijos, masturbação mútua, conexão interfemoral, felação e sodomia. A esta
altura, encontra-se a Priapéia que é o conjunto de poemas gregos e latinos,
epigramáticos e anônimos, que tem como figura central Priapo, deus grego
fálico, protetor da fecundidade e da fertilidade. São conhecidos como Priapéia
grega e Priapéia latina – A Carmina Priapéia –, e reúne, Catulo, Horácio,
Virgilio, Ovidio, entre outros. Gaio Valério Catulo (84 - 54 a.C) cultivou o
epigrama alexandrino, tornando-se um controverso e sofisticado poeta veronese
que se ligou ao círculo dos poetas de ideais estéticos comuns, designado por
Cicero de Poetas Novos. O escritor latino Marco Valério Marcial (38ª.C. – 104
d.C), desenvolveu um realismo pornográfico registrando os vícios de sua época,
por meio de epigramas e seguindo seu conterrâneos Sênca e Luciano. A Ars
Amatória – A arte de amar, do poeta romano Publio Ovidio Naso (43 a.C. – 18
d.C), lhe valeu banimento de Roma pelo imperador Augusto, por ser considerada
obscena. Foi escrita entre 1 a.C e 1 d.C, em versos, tendo como tema a arte da
sedução, falando sobre conquistar os corações das mulheres e 'como manter a
amada. A celebração do amor extraconjugal pode ter sido tomada como uma afronta
intolerável a um regime que promovia os valores da família: “A que a linha das
ancas favorece, na cama / deverá ficar de joelhos e inclinar levemente a cabeça
para trás, / enquanto coxas jogens e seios perfeitos exigem / que você se
posicione de viés e seu amado de pé...”. Públio Virgilio Marão (70aC-19a.C) foi
o maior poeta romano e o expoente da literatura latina. Ele é responsável pelas
inúmeras éclogas da Renascença, com os seus pastores amorosos e alusões a
acontecimentos políticos. A obra Satiricon de Petronius Arbiter (27-66 d.C),
foi escrita nos primeiros anos da era cristã, com o objetivo de ridicularizar a
corte do imperador Nero e a alta sociedade romana, seguindo a ética hedonista
na busca incessante pelo prazer. A obra é recheada de narrações com personagens
desprovidos de pudor, práticas orgíacas, heterossexuais e homossexuais, total
desprendimento moral, visto que a visão de mundo cristã que castraria o sexo
como elemento essencial e fundamental do e para o ser humano ainda não ameaçava
a mundividência pagã. É considerado o primeiro romance realista da literatura
universal, sendo, pois, o predecessor do romance moderno. Traz Parodi (2007),
baseada em Eduardo Leite, que a posição da mulher na família, era bem mais
vantajosa que a da mulher grega, mas não menos subordinada ao homem. As
mulheres não eram titulares de direitos próprios, de qualquer ordem, fossem
sucessórios ou espirituais. Apenas a fumaça dos direitos lhes cabia, por via
indireta, alçados e exercidos por intermédio dos homens. Tanto que, ao se
casarem deixavam para trás a casa do pai e passavam a integrar ao culto da
família de seu esposo. A mulher casada recebia status superior, sendo agraciada
com algum reconhecimento social. Ma essa dignidade advinha como reflexo do
homem, a quem ela auxilia idoneamente. Isso dentro da fraqueza feminina vista
por Ulpiano, ou seja, imbecilitias sexus – o sexo imbecil. Veja mais aqui, aqui
& aqui.
DITOS & DESDITOS – Eu sou a consciência da paisagem que se
pensa em mim. Pensamento do pintor francês Paul Cézanne (1839-1906). Veja mais
aqui e aqui.
ALGUÉM FALOU – A liberdade sem oportunidades é um presente
diabólico, e negar-se a dar essas oportunidades é um crime. Não devemos
procurar heróis, devemos procurar boas ideias. Os hipócritas são aqueles que
aplicam aos outros os padrões que se recusam a aceitar para si mesmos. Se nós
não acreditamos em liberdade de expressão para pessoas que detestamos, nós não
acreditamos em liberdade de expressão. Não se pode controlar o próprio povo
pela força, mas se pode distraí-lo com consumismo. Enquanto a população geral
estiver passiva, apática e distraída pelo consumismo ou pelo ódio às minorias,
então os que estão no poder podem fazer o que quiserem, e aqueles que
sobreviverem estarão lá para contemplar o resultado. A imprensa pode causar
mais danos que a bomba atômica. E deixar cicatrizes no cérebro. A propaganda
representa para a democracia aquilo que o cassetete significa para o estado
totalitário. A literatura possibilita uma instropecção muito mais profunda às
pessoas do que qualquer outra ciência o pode fazer. O ensino deve inspirar os
estudantes a descobrir por si mesmos, a questionar quando não concordarem, a
procurar alternativas se acham que existem outras melhores, a revisar as
grandes conquistas do passado e aprender porque algo lhes interessa. Pensamento
do filósofo, linguísta, cientista cognitivo e ativista político estadunidense, Noam
Chomsky. Veja mais aqui e aqui.
AS MULHERES DO SÉCULO XIX - O século XIX é o
momento histórico em que a vida das mulheres se altera, ou mais exatamente o
momento em que a perspectiva de vida das mulheres se altera: tempo da
modernidade, em que se torna possível uma posição de sujeito, indivíduo de
corpointeiro e atriz política, futura cidadã. [...] Apesar da extrema codificação da vida feminina, o campo das possibilidades
se alarga e a aventura não está tão longe. [...] disputas de poder que definiriam seus próprios destinos e sem acesso ao
poder político, não teriam meios de garantir outros direitos fundamentais para
se tornarem sujeitos de suas próprias histórias [...] a literatura inventou o amor burguês, e o casamento burguês abriu
espaço para a invasão literária que enriqueceu o imaginário das mulheres
compensando frustrações, rompendo o isolamento em que viviam as donas de casa,
abrindo vias fantasiosas de gratificação, mas, sobretudo, dando voz às
experiências isoladas das filhas e esposas da família oitocentista [...] a crescente importância da literatura do
século XIX, coincidiu com a também crescente importância que o amor conjugal e
o casamento passaram a ter nos projetos da vida burguesa [...] a dependência material que infantilizava a
mulher burguesa e de classe média e limitava seu campo de ação e circulação; as
vicissitudes da maternidade e os discursos morais (particularmente contra a
atividade sexual não procriativa) que a acompanhavam; a falta de condições de
cidadania que apartava as mulheres da esfera pública e as condenava a um
isolamento no espaço doméstico onde a fantasia era a forma privilegiada de realização
de desejos e o devaneio nem sempre encontrava seus limites, esbarrando nas
duras arestas das regras que pautavam a vida social [...] a expansão dos códigos literários sobre a
vida daquelas mulheres oitocentistas correspondeu a uma enorme inflação do
imaginário, justamente quando as regras que regiam o código simbólico estavam
sendo colocadas em xeque pelos discursos feministas nascentes, pelas
reivindicações sufragistas, pelos métodos anticoncepcionais, que transformavam
os conceitos de família e sexualidade, pela escolarização universal e pelas
disputas no campo do código civil que modificavam a posição da mulher no
casamento, criavam a possibilidade do divórcio e emancipavam economicamente a
esfera do marido [...]. Trechos extraído da obra Deslocamentos do feminino
(Imago, 1998), da poeta, psicanalista, jornalista, ensaísta e crítica
literária Maria Rita Kehl. Veja mais aqui, aqui & aqui.
OS SENTIDOS DA PAIXÃO – [...] para quem ama, o amor, por muito tempo e pela
vida afora, é solidão, isolamento, cada vez mais intenso e profundo. O amor,
antes de tudo, não é o que se chama entregar-se, confundir-se, unir-se a outra
pessoa. […] O amor é uma ocasião sublime para o indivíduo amadurecer, tornar-se
algo por si mesmo, tornar-se um mundo para si, por causa de um outro ser: é uma
grande e ilimitada exigência que se lhe faz, uma escolha e um chamamento para
longe. [...] Trechos extraídos da obra Os sentidos da paixão (Cia das Letras, 1987) da poeta e
psicanalista russa Lou Andreas-Salomé
(1861-1937). Veja mais aqui.
A
FELICIDADE - Um céu azul de estrelas / brilhando na vastidão; / um
pássaro apaixonado / cantando na floresta; / pelo ambiente os aromas / do
jardim e da flor de laranjeira; / conosco a água / brotando da primavera / nossos
corações se fecham, / nossos lábios muito mais, / você está subindo para o céu
/ e eu te seguindo lá, / isso é amor minha vida / Isso é felicidade! / Cruze
com as mesmas asas / os mundos do ideal; / apresse todas as alegrias, / e toda
boa pressa; / de sonhos e felicidade / retornar à realidade, / acordando entre
as flores / de uma grama de primavera; / nós dois nos olhando muito, / os dois
nos beijando mais, / isso é amor, minha vida / Isso é felicidade ...! Poema do poeta mexicano Manuel
Acuña (1849-1873), que pelo amor de uma mulher escreveu o
poema Noturno a Rosário e,
posteriormente, se suicidou.
A POBREZA - O presente trabalho se
destina a abordar o tema da “Pobreza”, tendo em vista tal temática se encontrar
articulada com uma série de outros problemas sociais que se expressam através
das desigualdades detectadas no Brasil. É importante frisar introdutoriamente
que desde o descobrimento do Brasil é possível encontrar desigualdades entre as
classes, notadamente flagrante pelo fato do país apresentar uma renda per
capita alta, onde se encontra uma grande quantidade de pessoas passando fome,
desempregadas, ou empregadas em subempregos e com remuneração tão baixa que não
consegue nem suprir as necessidades básicas de uma família. Assim sendo, o tema
da pobreza tem sido objeto de atenção cada vez mais intensa por parte dos
governos, organizações internacionais e, conseqüentemente, institutos de
estatística.isto porque o fenômeno da pobreza, naturalmente, sempre existiu,
mas sua interpretação tem variado muito ao longo do tempo. Tradicionalmente, a
condição de pobreza era entendida como algo natural, inevitável e inerente a
uma parte grande, se não a maior, da humanidade, mas só se tornava objeto de
preocupação de governantes e estudiosos dos fenômenos da economia e das
populações quando os pobres, de alguma forma, saiam ou eram uma ameaça à ordem
constituída, a pobreza era uma questão moral, conseqüência da falta de ética de
trabalho e sentido de responsabilidade dos pobres, ou o efeito inevitável do
desenvolvimento da economia industrial e de mercado. Assim sendo, o presente
trabalho enfocará a questão como um problema social que deve ser observado,
debatido e que deve sempre estar na pauta das discussões para que se minimize
ou se tente erradicar. POBREZA: CONCEITOS E DEFINIÇÕES - Inicialmente
convém conceituar pobreza para que esta possa ser observada dentro da
problemática social, tendo em vista que a pobreza passa pelo problema econômico,
biológico, educacional, cultural, dentre outros. Assim sendo, tradicionalmente
definida como falta de poder econômico, a pobreza também significa carência de
assistência médica, nutrição adequada, educação e emprego. Pessoas que não se
alimentam apropriadamente são incapazes de se educar, aprender habilidades
profissionais e conseguir ou manter ocupação rentável. O Programa de
Desenvolvimento das Nações Unidas enfatiza que cerca de 1,3 bilhão de pessoas,
mais de um quinto da população mundial se sustentam com pouco mais de um dólar
por dia e vivem, conseqüentemente, em pobreza absoluta; que aproximadamente 840
milhões de pessoas em todo mundo um em cada sete indivíduos sofrem de
subnutrição; embora a produção mundial de alimentos seja significativa, os mais
necessitados carecem de alimentação; quando os níveis de saúde e produtividade
de uma nação declinam, esta torna-se vulnerável à instabilidade social,
política e econômica. No entanto, é conveniente observar que as causas da
pobreza não podem ser individuais, mas estruturais: a exploração do trabalho
pelo capital, o poder das elites que parasitam o trabalho alheio saqueando recursos
públicos, e a alienação das pessoas, criada pelo sistema de exploração, que
impede que elas tenham consciência de seus próprios problemas e necessidades
(Abranches, 1985; Codo, 1996). A pobreza e a desigualdade são tão antigas
quanto a humanidade, e sempre vieram acompanhadas de forte sentimentos morais. Para
Malthus a causa principal da pobreza era a grande velocidade com que as pessoas
se multiplicavam, em contraste com a pouca velocidade em que crescia a produção
de alimentos. O problema se resolveria facilmente se os pobres controlassem
seus impulsos sexuais e deixassem de ter tantos filhos. Ou melhor, a visão
maltusiana da pobreza era extrema, e colidia com o valor da caridade, tão
presente na tradição judaica, cristã e de outras religiões. Em todas as
sociedades, sempre se reconheceu a virtude de ajudar aos pobres, ao mesmo tempo
em que aceitava a inevitabilidade das diferenças sociais e da miséria humana (Codo,
1996; Oliveira, 2000). A idéia de que as causas da pobreza e os caminhos para
sua solução não dependem da vontade ou do caráter dos indivíduos, mas das
relações entre as pessoas, sempre esteve presente nas formas mais radicais do
cristianismo, e, na época moderna, nos escritos e movimentos políticos
socialistas e comunistas. Para uns, a solução dependia ainda de uma regeneração
moral, não mais dos pobres, mas dos ricos, cujo egoísmo e acaricia deveriam ser
transformados em verdadeira caridade e sentimento de justiça. Para os
marxistas, esta crença no poder transformador das convicções e da força moral
era o que caracterizava o "socialismo utópico", que deveria ceder
lugar a um "socialismo científico", que entendesse a verdadeira
natureza dos conflitos sociais, e os levasse à sua conclusão natural. A
história da humanidade, dizia o Manifesto Comunista, era a história da luta de
classes, e era através dela que os problemas da pobreza encontrariam sua
solução. No entanto, com o capitalismo, as antigas classes estavam
desaparecendo, restando apenas a burguesia e o proletariado, que se
confrontariam na luta final pelo fim da pobreza e da desigualdade social (Codo,
1996). É preciso entender que definir e medir a pobreza a calcular as
porcentagens dos pobres de um país ou de uma região não é uma questão só de
cifras e médias.Certos fatores geográficos, biológicos e sociais multiplicam ou
reduzem o impacto exercido pelos rendimentos sobre cada individuo. Entre os
mais desfavorecidos faltam em geral determinados elementos, como instrução,
acesso à terra, saúde e longevidade, justiça, apoio familiar e comunitário,
crédito e outros recursos produtivos, voz nas instituições e acesso a
oportunidades (Codo, 1996). É possível se obter duas formas para a
identificação da pobreza. A primeira é o método direto, consistido este em
classificar na faixa de pobreza todas as pessoas cujo nível de consumo de
certos bens e serviços, aqueles considerados essenciais à sobrevivência, está abaixo
de um certo mínimo; a segunda forma é chamada de método da renda, onde consiste
em se calcular o nível de renda associado à satisfação mínima das necessidades
básicas, estabelecendo assim uma linha de pobreza. Isto quer dizer que todo o
indivíduo com rendimentos abaixo desta linha é considerado pobre (Abranches,
1985; Codo, 1996: Oliveira, 2000). Das duas formas a de mais aceitação seria a
de método da renda pois através dela é possível quantificar a renda mínima
necessária para a sobrevivência, e todo que estivessem abaixo desta seria
considerado pobre. A pobreza aparece como um sigma, daí que os sociólogos
afirmam que a pobreza evoca uma condição humana humilhante. Distingue–se, pois,
três níveis de pobreza, que formam ciclos concêntricos: o maior inclui todos os
pobres, qualificados em relação ao seu baixo nível de renda; o segundo, menor,
reagrupa os pobres que se beneficiam de certa alocação social, mas ao mesmo
tempo são considerados como pessoas depravadas e mal formadas. O terceiro reúne
os que recebem ocasionalmente uma alocação (Codo, 1996). O estigma da
degradação, de maneira tradicional, confunde a pobreza com a pratica de atos
ilícitos. Retrocede–se à idéia medieval dos bons e maus pobres. Neste sentido,
destaca–se, também os reflexos de condenação que surge do espetáculo da
pobreza. Essas atitudes e representações são interiorizadas pelos próprios
pobres. Uma vida fundada sobre a exclusão social, constitui a verdadeira definição da pobreza. Enfim,
há que se entender que a pobreza é um mundo complexo e a descoberta de todas as
suas dimensões exige uma análise clara. Ou seja, ser pobre não significa apenas
viver abaixo de uma linha imaginaria de pobreza, mas é ter um nível de
rendimento insuficiente para desenvolver determinadas funções básicas, levando
em conta as circunstâncias e requisitos sociais circundantes, sem esquecer a
interconexão de muitos fatores. CONCLUSÃO - Após a elaboração do presente
estudo, chega-se à conclusão de que, apesar dos avanços tecnológicos , apesar
das conquistas inimagináveis da sociedade, a pobreza continua aparentemente
resistente ás analises e aos esforços que os Estados dizem estar desenvolvendo.
Uma grande parte da população - os excluídos – permanece á margem do
desenvolvimento e não usufrui dos benefícios alcançados pela sociedade –
trabalha desde criança, desenvolve atividades sem qualificações, não tem
instrução nem acesso a eventos culturais, não desfruta de saneamento básico e,
ás vezes, nem de teto. Por estas conclusões, compreende–se a importância de uma
luta contra todas as formas de exclusão, em uma sociedade em que se defende a
verdadeira eficácia dos "Direitos do Homem".
REFERÊNCIAS
ABRANCHES,
S. Os Despossuídos, Crescimento e Pobreza no País do Milagre, Rio de Janeiro,
Atlas, 1985
ALAGOAS.
Anuário estatístico 2003. Maceió: Governo do Estado/Secretaria de
Administração, 2004
BRASIL.
Censo 2000. Brasília: IBGE, 2002
CODO,
W. et al. Indivíduo, trabalho e
sofrimento. Petrópolis: Vozes, 1996.
LIRA,
Fernando José. Crise, privilégio e pobreza. Maceió: EDUFAL, 1997.
____.
Realidade, desafios e possibilidades. Maceió: EDUCAL, 1998
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