A arte do pintor do impressionismo estadunidense Richard
E. Miller (1875–1943).
A PAZ
– Não seria a paz a moldura funesta com rostos algozes impressos para o terror,
não, não seria. Nem seria a chamada fúnebre para enfrentamento dos que querem
nos sepultar de qualquer forma, como se fôssemos meros obstáculos e serviríamos
para alimentar suas orgias de conquistas e vitórias. Não, não seria a paz o
estampido da arma atroz a deflagrar petardos letais sobre nossa face, tórax,
peito, coração. Não seria a máquina insistente a triturar sonhos e anseios,
como se fôssemos azeite para as engrenagens mais sórdidas. Não seria a bandeira
discriminatória de uns sobre outros, os melhores, os limpos, os puros e os
bestiais construindo uma nova civilização conforme sua loucura e querer. Não,
não seria a paz a injustiça nossa de todos os dias, jamais. A paz ainda precisa
ser criada, nascida da mão estendida, da lágrima solidária, do peito aberto, da
voz amena, do olhar terno e da vida compartilhada. A paz é como o beijo da
mulher amada apaziguando nossas inquietudes. Esta a paz que precisamos criar e
fazê-la nascer a cada dia. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados.
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EDUCAÇÃO – [...]
Creio que o primeiro dever do educador
consiste em aguardar um interesse fundamental pela pesquisa e em despertar no
educando o espírito de busca, a sede da descoberta, da imaginação criadora e da
insatisfação fecunda, no domínio do saber. Porque ele é um “agende provocador”
e desequilibrador de estruturas mentais rígidas. O essencial é que o educando permaneça
se mpre em estado de apetite. [...]. Trecho extraído do artigo A atitude interdisciplinar no sistema de
ensino (Tempo Brasileiro, 1992), do epistemólogo e professor doutor em Filosofia pela Université des Sciences
Sociales de Grenoble (França) e pós-doutorado pela Universitsé des Sciences
Humaines de Strasbourg (França), Hilton
Japiassu. Veja mais aqui.
DEPOIS DAS
REVOLUÇÕES UTÓPICAS – [...] O novo
individualismo transforma o sujeito na medida final de tudo, orienta- se para a
realização profissional e pessoal a parti r de um processo de libertação à
qual, entretanto, não se soma a responsabilidade cívica. Pelo contrário, é um
individualismo muitas vezes cínico, no qual a idéia de liberdade é pensada como
fruição e se realiza em um quadro de relativismo moral em que tudo é permitido [...] Trecho extraído da obra As
Revoluções Utópicas dos anos 1960 (Editora 34, 2006), do economista,
advogado, cientista político e administrador de empresas Luiz Carlos Bresser Pereira.
A MISÉRIA DA ESTÉTICA – [...]
a família rural migra para a periferia, o
marido se desemprega e bebe ou se aproxima da praga tual, a droga e seu
tráfico; a mulher trabalha e a filha de 6 anos cuida dos menores. Como de 30% a
40% da população brasileira migra a partir de 1970, estamos falando de dados
epidêmicos. Onde não há estrutura de intimidade, os sintomas não se constituem
no que Freud denominou essas maravilhosas construções estéticas. Estas necessitam
de um mínimo de delicadeza amorosa. Personalidades construídas nesse estado de
rarefação se tornam destituídas da matéria dos sonhos e assim não constroem
interioridade. A ação prevalece sobre o pensamento, o concreto se impõe ao simbólico,
a pornografia suplanta o erótico, a droga não permite a fruição. A pobreza de
espírito não permite a configuração da intimidade. O verso se apresenta em exílio
forçado. A violência caótica se torna a regra. Diante dessa miséria, dessa
impossibilidade de reflexão de carência de modelos para identificação, migalhas
de intimidade são consumidas com furor [...]. Trecho extraído do artigo A
miséria da estética (Bravo, janeiro 2002), do psicanalista Leopold Nosek.
ISABELA,
A MULHER QUE SOFRIA EM GRIFO – Isabela nasceu
num cantinho de página. Nasceu para sofrer, para q eu negar? Logo na terceira ou quarta linha, completou 20 anos de
idade, pra ter, de saída, a sua primeira desilusão no amor. [...] Tudo é premeditado. Para aproveitarmos um
velho desenho de uma mulher de preto, matamos, sem titubear, o marido de
Isabela que passou a ficar de luto, pela morte do seu primeiro marido – uma vez
que pretendemos casar Isabela muitas outras vezes. Para isso, neste capítulos,
fizemos um desenho novo, com tinta e nanquin também novos, em papel de primeira
qualidade: afinal de contas, uma Isabela caprichada, com traços firmes e curvas
insinuantes, atrairá certamente a cobiça de novos personagens [...].
Trechos extraídos da obra Homem ao zero (Expressão e Cultura, s/d), do
escritor e jornalista Leon Eliachar (1922-1987). Veja mais aqui.
TESTAMENTO – Se por acaso morrer durante o sono / não quero que te
preocupes inutilmente. / Será apenas uma noite sucedendo-se / a outra noite
interminavelmente. / Se a doença me tolher na cama / e a morte aí me for
buscar, / beija Amor, com a força de quem ama, / estes olhos cansados, no
último instante. / Se, pela triste monotonia do entardecer, / me encontrarem
estendido e morto, / quero que me venhas ver / e tocar o frio e sangue do
corpo. / Se, pelo contrário, morrer na guerra / e ficar perdido no gelo de
qualquer Coreia, / quero que saibas, Amor, quero que saibas, / pelo cérebro
rebentado, pela seca veia, / pela pólvora e pelas balas entranhadas / na dura
carne gelada, / que morri sim, que me não repito, / mas que ecoo inteiro na
força do meu grito.Poema do poeta, jornalista e critico literário
moçambicano Rui Knopfli (1932-1997). Veja mais aqui.
EDUCAÇÃO
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DESPAUTÉRIOS DO FHC: E HAJA ÓLEO DE PEROBA!!!! – Quando vi Fegacê do mais DEMo com aquele blá blá blá todo de decepcionado sociológica e políticamente do governo do Lulinha, isso acoloiado com o coveiro Serra que é o hipocondríaco careca, mais o Guerra que era brizolista, o catatônico Téo das Alagoas que é o mamoeiro da Seresta e mais uma enfieira de trepeças mumunhentas que passaram 10 anos no planalto e a desgraça que já era foi feita de festa, pensei logo, cá comigo, que a fábrica de óleo de peroba deve estar com o faturamento lá em cima de tão superavitário pelo consumo desses caras de pau. Ora, ora, isso tudo só mesmo no FECAMEPA.
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