quinta-feira, outubro 13, 2016

ANA SHUA, NORBERT ELIAS, KLIMT, LOLA ASTANOVA, STARK & LAVÍNIA WILSON, CLARA REDIG, PAVLOS SAMIOS, MINO LO SAVIO, TÁ NA RUA & EDUCAÇÃO


INEDITORIAL: O QUE TIVER DE SER, SERÁ! (Imagem: Il labirinto (2000), do artista plástico italiano Mino Lo Savio) - Salve, salve, gentamiga! O Brasil está rachado no meio das bandas aos cacos, de cabeça pra baixo e sem a menor noção do que vai dar quando tudo acabar! No final, se sobrar alguma coisa, valha-me! Parece mais aquela do: urge arriar as portas do país com as tripas do último brasileiro! Tem gente que quer ver o circo pegar fogo, tem gente que quer se aproveitar da derrocada toda, tem gente que não está entendendo nada, outras que não estão nem aí pra quem pintou a zebra, mais tantas que estão naquela do tanto faz como tanto fez, e muitos e muitos outros tantos que estão de queixo caído na maior boca aberta assistindo a melecada toda! Vamos ver aonde vai dar. Afinal, não é só o Brasil, mas o mundo Ocidental todo está meio que se desmanchando sem ter nem como juntar os pedaços do que sobrar. Destá. O que tiver de ser, será! E como hoje é Dia Nacional do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional, aqui nossa homenagem: vocês merecem mais que um simples dia de festa e reflexão! No mais, vamos pras novidades do dia: na edição de hoje destaque para o pintor e escultor Pavlos Samios, a Sociedade dos Indivíduos de Norbert Elias, a música de Lola Astanova, a dança de Nadja Sadakova, a socialização da professora Maria Lúcia Rodrigues, a escultura de Zhang Yaxi, a literatura de Ana Maria Shua, o teatro do Tá na Rua, o cinema de Cristoph Stark & Lavínia Wilson, o Congresso de Resiliência, a entrevista de Clara Redig, a pintura de Gustav Klimt, a palestra Brincar para aprender & a Sedução da Serpente. No mais, vamos aprumar a conversa & veja mais aqui.

Veja mais sobre:
A vida de cada um de nós, Italo Calvino, William Blake, Gilberto Mendes, Gil Vicente, Peter Greenaway,Francesco Hayez, Lambert Sigisbert Adam, O terapeuta & o Shaman aqui.

E mais:
Platão, Toninho Horta, Albert Sánchez Piñol, Amos Gitai, Helena Yaralov, Paul Helleu, Ricardo Cabus, Aracaju, Biritoaldo, Fronteiras, Cidadania & Direitos Políticos aqui.
As trelas do Doro: no fuzuê da munheca aqui.
Aprumando a conversa, Poetas dos Palmares, Fecamepa, Vapapu & Big Shit Bôbras aqui.
Proezas do Biritoaldo: Quando o urubu tá numa de caipora, não há pau que escore: o de debaixo caga no de cima aqui.
Segura a onda, Fecamepa, Acharam a Vapapu & piadas despropositais aqui.

DESTAQUE: 
Imagem: arte do pintor e escultor grego Pavlos Samios.

A SEDUÇÃO DA SERPENTE – Quando visitei os mundos de Gulliver pude viver o quão importante é o amor. Foi ali que surgiu de tudo: sonhos, vida, paixão. Ela surgiu com seu jeito cadenciado e lento na minha direção e, tal qual Vênus me hipnotizou até se aproximar rastejando pelos cantos sob o meu assobio na noite. Movia-se ao meu redor, rondou meus dias e temores e se apossou de todos os meus temores. Cresceu em mim arrancando os meus medos, e seu prazer se animou no meu sangue quente para me devorar na sua ferocidade. Depois jiboiou no reino das suas pedras e me prendeu entre suas garras ocultas. Escravo de sua sanha ela me atacou mortalmente com os seus guizos - os guizos que sempre quis roubar para curar meu quebranto e a viola amaciar o som. Logo eu que não tenho as favas-de-santo-inácio, logo eu que sigo amante do Bastão-de-Asclépio, fui rendido à sua língua que alcançou meu poço mais fundo e se apoderou de mim com sua peçonha e seu veneno me paralisou e paralisado me devorou qual fertilidade, qual orixá avagã, Oxumaré, arco-íris, deus quetzacoalts dos astecas, qual serpente emplumada, a sacra egípcia que por não ter mais idade é sempre sedutora, cujo rabo branco quando não mata mas aleija, tão má de matar seu próprio filhote, que a espinha também carrega veneno e o seu beijo me levou por mundos impossíveis. E à sua mercê, minha boicorá, vivo atado para sempre, contaminado para sempre, condenado a morrer de amor. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui.

Curtindo as interpretações personalíssimas da premiada pianista russa Lola Astanova sobre as obras de Gershwin, Liszt, Rachmaninoff e Chopin, entre outros.

A SOCIEDADE DOS INDIVÍDUOS - […] cada pessoa singular está realmente presa; está por viver em permanente dependência funcional de outras; ela é um elo nas cadeias que ligam outras pessoas, assim como todas as demais, direta ou indiretamente, são elos nas cadeias que as prendem. Essas cadeias não são visíveis e tangíveis, como grilhões de ferro. São mais elásticas, mais variáveis, mais mutáveis, porém não menos reais, e decerto não menos fortes. E é a essa rede de funções que as pessoas desempenham umas em relação a outras, a ela e a nada mais, que chamamos “sociedade” [...]. Trecho extraído da obra A sociedade dos indivíduos (Zahar, 1994), do sociólogo alemão Norbert Elias (1897-1900). Veja mais aqui e aqui.


Imagens: a arte da bailarina russa Nadja Sadakova.

PENSAMENTO DO DIA – [...] a socialização do saber não fere a especificidade das profissões e tampouco seus campos de especialidade. Muito pelo contrário, requer a originalidade e a diversidade dos conhecimentos que produzem e sistematizam acerca de determinado objeto, de determinada prática, permitindo a pluralidade de contribuições para compreensões mais consistentes deste mesmo objeto, desta mesma prática. Trecho extraído do artigo Caminhos da transdisciplinaridade: fugindo às injunções lineares (Cortez, 2000), da professora doutora Maria Lúcia Rodrigues. Veja mais aqui.


Imagem: a arte do escultor chinês Zhang Yaxi.

A MORTE COMO EFEITO COLATERAL - [...] Suas marchas das quintas-feiras, na Praça de Maio, converteram-se em um símbolo internacional da luta pela justiça. [...] Com o tempo, chegaram a ser mais um atração turística, como Bariloche ou as Cataratas do Iguaçu. As agencias de turismo se encarregavam de substituir com extras as mães que iram morrendo de doença ou velhice. [...]. Trecho da obra A morte como efeito colateral (Globo, 2004), da escritora argentina Ana Maria Shua. Veja mais aqui.


TÁ NA RUA (foto Licko Tyrle)– O Grupo de Teatro Tá na Rua faz parte de um conjunto de iniciativas, ao lado da Escola Carioca do Espetáculo Brasileiro, do Instituto Tá na Rua, que atua já há 33 anos para artes e cidadania no Rio de Janeiro e em todo país, participando de forma intensa e variada dos momentos históricos, políticos e culturais. Entre as suas atividades estão aulas, seminários, ensaios, oficinas e apresentações em vias públicas e no teatro. Veja mais aqui.


JULIETTA – O drama/romance Julietta: não é como se você acha que é (2001), dirigido por Cristoph Stark, conta a história de uma jovem estudante que viajam de Stuttgart para Berlim, com duas amigas e o namorado de uma delas, para comemoração do Love Parade. No evento, dançam e experimentam drogas e sexo, perdendo-se uns dos outros numa busca desesperada e que recebe o auxilio de um DJ envolvido no meio das festas até adormecerem drogados. No dia seguinte não se lembram de nada, até que semanas depois descobrem a jovem está grávida e, a partir daí, começa todo o desenrolar dramático do filme. O destaque do filme fica por conta da atuação da atriz alemã Lavínia Wilson. Veja mais aqui.


AGENDA: CONGRESSO BRASILEIRO DE RESILIÊNCIA – Acontecerá no dia 12 de novembro, no Mercure SP Central Towers (Rua Maestro Cardim, 407, Liberdade São Paulo, SP), o III Congresso Brasileiro de Resiliência, promovido pela Sociedade Brasileira de Resiliência (SOBRARE), com os temas “Desafios do desenvolvimento pessoal por meio da resiliência” e “Foco no negócio – Estratégias em resiliência que fortalecem a sua gestão”. Esses temas têm como objetivo trazer uma perspectiva pessoal e profissional para avançar na investigação, pesquisa e intervenção nos complexos e atuais desafios do desenvolvimento humano em diversos contextos, abordando o desenvolvimento pessoal e profissional nas empresas, nas organizações da saúde, nas escolas, na família e na sociedade/cidadania. Veja mais aqui e aqui


ENTREVISTA: CLARA REDIG – Tive a honra e o prazer de conhecer o trabalho musical da cantora Clara Redig. Por conta disso, entrei em contato com ela e, por resultado, ela gentilmente me concedeu uma entrevista contando sua trajetória e projetos. Confira a entrevista aqui.

REGISTRO – BRINCAR PARA APRENDER
Dentro das atividades desenvolvidas na V Bienal Internacional do Livro de Alagoas, em Maceió, 2011, atendendo convite da Universidade Federal de Alagoas/EdUfal, desenvolvi a palestra Brincar para aprender, proferida para professores, estudantes e profissionais das áreas de Psicologia, Educação e Letras, voltada para o destaque da atividade do brincar com arte, Brincarte, contribuindo para o desenvolvimento social da criança. Confira detalhes aqui, aqui, aqui e aqui.

CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Imagem: arte do pintor simbolista austríaco Gustav Klimt (1862-1918).
Veja aqui e aqui.

CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA



Paz na Terra

Recital Musical Tataritaritatá - Fanpage.
Veja  aqui e aqui.