domingo, agosto 30, 2015

ALEIJADINHO, GANDHI, BIA BEDRAN, ELITA, FENELIVRO, ZOLAN, BIOÉTICA, ARTE, PSICODRAMA & BRINCARTE DO NITOLINO.

VAMOS APRUMAR A CONVERSA? A ARTE: INSTRUMENTO DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL (Imagem: edições nº 9 e 10 da Revista A Região, 1985). Ninguém se liberta sozinho; ninguém liberta ninguém; os homens se libertam em comunhão (Paulo Freire, Pedagogia do Oprimido). A arte é imitação da natureza, diz Platão, por ela ter uma função ao mesmo tempo prática e mística. É um caminho pelo qual o homem pode conquistar uma forma de explicação do mundo penetrando no real que corresponde à ascensão ao mundo das essências, das ideias e, consequentemente, de comunhão com a Beleza Absoluta. No latim como nas línguas em que o étimo existe, significa a arte: o que é feito pelo homem; o oficio; o saber; a experiência; a instrução; etc. Para Karel Kosik, a arte, no sentido próprio da palavra, é ao mesmo tempo desmistificadora e revolucionária, pois conduz o homem desde as representações e os preconceitos sobre a realidade até a própria realidade. Ao ser imitação da natureza, entendamos que por natureza revelamos toda manifestação cosmogônica, obviamente a arte é o espelho de circunstâncias eventuais inerentes ao ser humano de caráter social, econômico, religioso, cultural e político de um determinado espaço e tempo. Deduzindo-se isso, a arte é a micro-macro expressão do homem e do mundo. Distingue-se por arte toda revelação criativa de um homem quer seja concebida intelectual ou espiritualmente. A arquitetura, a escultura, a pintura, a música, o teatro e a literatura são as manifestações artísticas que representam, espelham e expressam um processo de criação e trazendo em si sempre uma renovação de propostas que remodelem o homem e a vida. A conceituação de arte já foi muito debatida por filósofos e estudiosos na sede de esclarecer os vórtices e labirintos da existência humana, inclusive a própria natureza e aquilo que o cerca para chegarem a uma conclusão platônica: a arte é uma imitação da natureza. E a razão disto é a concomitante busca de respostas que lhe anseia a vida resultando, assim, em seus diversos parâmetros até a descoberta das potencialidades exclusivas que são inatas ao gênio humano, pois o gênio e a genialidade se revelam através do processo criador que enterra a indigência intelectual. A arte por ser criativa e criadora, além de ser espelho dotempo em que ela é execida, deve integrar-se na compulsoriedade de transformar seu meio, não sendo apenas um processo de criatividade pura e gratuita com relação à beleza, mas, ter sempre uma preocupação de utilidade prática, sendo de um modo prático, concreto e belo de tornar acessíveis às nossas concepções religiosas, políticas e filosóficas de natureza abstrata. Existem duas correntes que determinam o único fim da arte: para uns, a arte tem por fim único, a criação da beleza pura; para outros, a arte só se legitima quando se engaja, quando se alista, quando se põe a serviço de uma ideia, de uma causa, quando desempenha uma função social, educativa, tornando ideias abstratas acessíveis às massas. Ariano Suassuna, porém, nos mostra o risco dessas duas correntes: a arte gratuita pode cair na desumanização, na frieza esteticista da torre de marfim e do formalismo estéril; a arte participante termina levando o artista para os caminhos da propaganda. Entre a alienação e o engajamento há o atemporal e o temporal. Vivemos numa época de automação em que o sentimento humano é colocado à margem e constamos que vivemos sob um regime de “ideologia da segurança nacional” e de parafernálias jurídicas que acobertam legalmente o arbítrio, numa posição policultural que assume todas as tendências do colonial ao humanismo, e entre estas tendências o que há de intermediário é soberbamente incognoscível. O homem cria, inventa, procura seu aprimoramento e, à medida que o processo entre em vigor, tornam-se inevitavelmente humano. Se olharmos em volta e analisarmos nossa participação dentro da era da automação, do avanço tecnológico, das guerras nucleares, da simbiose homem/máquina, da mistificação política, então vemos que não sobra lugar para o sentimento humano, o ser humano, o sujeito, e sim um bocado de pedaço de carne pensante numerada como mais um fusível para a manutenção da engrenagem. Não há lugar para a autenticidade do retrato do povo e de duas manifestações, por isso precisamos desmitologizar a realidade, porque se conhece um povo pela sua cultural, pela sua arte, pela sua memoria e contribuição nos rumos de seu país. E muitos já se engajaram nesse aspecto. Schnaase foi quem encontrou na arte uma possível reflexão preocupando-se exclusivamente com o problema das relações da própria arte com o conjunto de vida social e espiritual, sobretudo o povo e a raça. Se se tem uma luz criadora levantando questões que poderiam possibilitar aos povos e nações maiores consonâncias de conscientização haveria de ser, de imediato, maior humanização. Pois que falta ao mundo de hoje, o homem pensar como Homem, ser humano, e só a arte o salvará. A instrumentalização da arte a serviço das transformações sociais é unanimente necessária. Temos que ter espírito crítico suficiente para vencer as contradições sociais do nosso tempo e estarmos conscientes de que novas contradições virão, exigindo-se que estejamos atentos para não cometermos os crimes que já condenados, porque nos foram impostos e nos vitimaram. Não podemos cometer os mesmos crimes do sectarismo, da ortodoxia ou radicalidade cometidos contra nossos olhos como um sinal vermelho. Temos que ter sempre uma nova palavra e uma nova ação para preconizar o mundo novo, caso assim não seja, nossos filhos nos responsabilizarão. (Artigo resultante da palestra A atividade artística como função alternativa para desenvolvimento do Municipio, realizada em diversos municípios no ano de 1985, numa promoção da Coordenadoria de Estudos e Pesquisas da Fundação Casa da Cultura Hermilo Borba Filho – Palmares – PE.). Veja mais aqui e aqui.


Imagem do artista plástico estadunidense Donald Zolan (1937-2009).


Curtindo o álbum infantil Brinquedos cantados, de Bia Bedran. Veja mais aqui.

PROGRAMA BRINCARTE DO NITOLINO – Neste domingo, a partir das 10hs, realizamos mais uma edição do programa Brincarte do Nitolino para as crianças de todas as idades, no blog MCLAM do programa Domingo Romântico. Na programação comandada pela Ísis Corrêa Naves muitas atrações: Olavo Bilac, Chico Buarque & Vinicius de Morais, Nara Leão, Toquinho, Os Saltimbancos, MPB-4, Alceu Valença, Fagner, Boca Livre, As Frenéticas, Walter Franco, Rosa Clement, Nita & Meimei Corrêa, Milton Nascimento, Turma da Mônica & muito mais poesia, brincadeira, histórias e entretenimento pra garotada. No blog, muitas dicas de Educação, Psicologia, Direito da Criança e dos Adolescentes, Musica, Teatro e Literatura pra garotada. Para conferir ao vivo e online clique aqui ou aqui.


FENELIVRO – Logo mais, a partir das 19hs, na sala Ariano Suassuna, acontecerá a Noite Alagoana na I Feira do Livro do Nordeste – Fenelivro, no Centro de Convenções, em Olinda – PE. Na ocasião ministrarei uma palestra com o tema Vamos aprumar a conversa: a arte e a atualidade alagoana. Também estarão presentes o escritor, agitador cultural e secretário de cultura de Marechal Deodoro, Carlito Lima, e o poeta, professor e compositor Eduardo Proffa. Veja mais aqui.

RESPEITO À VIDA – No livro Introdução geral à bioética: histórica, conceito e instrumentos (Loyola, 2010), de Guy Durand, destaco o trecho alusivo à temática do Respeito à vida: O respeito à vida constitui o principio mais invocado, pelo menos na cultura ocidental, como justificação das normas morais, das regras do direito, das políticas sociais e dos direitos humanos. Esse princípio tem sua origem nos tempos mais antigos: ao mesmo tempo nas religiões orientais (especialmente o hinduísmo) e na tradição judeu-cristã. Ele não perdeu sua importância quanto a moral e o direito se separam da religião. Ele se funda, ao que tudo indica, na proibição fundante da humanidade, a proibição do assassinato. [...] Rapidamente, aliás, entendeu-se que ele proibia não apenas que se matasse, mas também que se fizesse o mal e que se prejudicasse as outras pessoas – como se ele prescrevesse que as pessoas se preocupassem com o bem-estar, com a qualidade de vida, mesmo que a expressão ainda não existisse. Esse preceito admitia, contudo, exceções célebres: legitima defesa, pena de morte, guerra justa, tiranicidio e escravismo. Essa lembrança histórica não significa, todavia, que o principio seja simples e sua interpretação, hoje, consensual – mesmo que se limite a reflexão ao domínio da medicina e dos tratamentos. [...] Dois sentidos se oferecem à reflexão: a vida humana metabólica: a visão biológica, a vida dos órgãos e dos sistemas metabólicos que servem de suporte à pessoa; a vida humana pessoal, especialmente o desenvolvimento da capacidade de consciência e de relações interpessoais. [...] Segundo a interpretação humanista, a vida biológica é o suporte da vida pessoal. Todo o seu sentido e todo o seu valor provém dessa vida pessoal: capacidade ao menos inicial de vida consciente e relacional, desenvolvimento multiforme e indefinido dessa capacidade. O respeito da vida implica, certamente, a proteção do suporte biológico, mas sobretudo a preocupação com a saúde, o bem-estar, a qualidade de vida, a promoção de todas as capacidades da pessoa. A vida biológica não é mais um absoluto, mas relativa à capacidade de consciência e de relação. [...]. Veja mais aqui e aqui.

A MULHER SEM MÃOS – No livro The japanese psyche: major motifs inthe fairy tales of Japan (Spring, 1988), encontro a narrativa A mulher sem mãos, com o seguinte teor: Era uma vez uma linda menina que vivia feliz com seus pais, mas sua mãe morreu quando ela tinha apenas quatro anos. Depois de algum tempo, seu pai casou-se novamente, mas sua nova esposa tinha ciúmes da menina e tornava sua vida muito difícil. A menina cresceu e se tornou uma linda donzela o que levou sua madrasta a odiá-la ainda mais. Assim, a esposa começou a levar ao marido intrigas sobre sua filha, e aos poucos fez com que o coração dele se voltasse contra a moça. Logo após a jovem completar quinze anos, a madrasta ameaçou o marido dizendo: - Não posso continuar a viver com sua filha malvada! Vou abandoná-lo! O marido suplicou que ela ficasse. Então, livre-se de sua filha, ela exigiu. Ele prometeu fazê-lo e elaborou um plano. Convidou a filha para acompanhá-lo numa festa, lhe deu um lindo quimono para vestir. Ela ficou muito contente, mas ao mesmo tempo intrigada, quando o pai a conduziu até a floresta. - Onde é a festa?, ela perguntou. - Um pouco mais adiante, ele respondeu. Então, no meio da floresta, ele parou para almoçarem e a filha caiu no sono. Era o momento que o pai esperava. Pegou um machado que levara, aproximou-se e decepou-lhe as mãos. A jovem acordou e gritou de dor. - Pai, o que está fazendo? Ele, rapidamente afastou-se dali e abandonou a pobre moça. Completamente sozinha, ela rastejou até um riacho e lavou os cotos. Sem lugar para ir, permaneceu na mata, colhendo frutas com os dentes e dormindo no chão. Um dia, um lindo rapaz foi caçar na floresta. Encontrou a jovem sem mãos e ficou surpreso. Você é um demônio ou fantasma? Não, ela respondeu, sou uma jovem abandonada. Mas nada disse sobre o pai. O rapaz ficou com pena dela, colocou-a em seu cavalo e levou-a para casa. Encontrei essa criatura na floresta, disse para a mãe. A mulher acolheu a moça sem mãos em sua casa, deu-lhe roupas limpas e refeita a jovem mostrou como era linda e o rapaz caiu de amores por ela. Propôs que se casassem e ela aceitou. A jovem estava esperando um filho quando o marido teve que partir para uma demorada viagem . Ele confiou a esposa à sua mãe. Cuide dela como se fosse de mim. Cuidarei, disse a mãe. Eu a amo tanto quanto você. A jovem deu à luz um lindo menino. A avó logo escreveu ao filho contando e dizendo que a esposa passava bem e esperava ansiosa o seu regresso. Pediu a um mensageiro para levar a carta ao filho. Ele andou o dia todo e, já muito cansado, bateu em uma casa pedindo água. Uma mulher deu-lhe de beber e começou a conversar, perguntando onde ele ia com tanta pressa? Estou levando uma notícia importante para o filho de uma senhora. A nora dela, a mulher sem mãos, deu à luz um menino e ela quer que o filho saiba. A dona da casa era a madrasta má, e no mesmo instante, ela se deu conta de que a enteada não morrera na floresta. Cheia de ódio pensou num plano. Deu muito vinho ao rapaz, até que ele dormisse e aí abriu a sacola dele e retirou a carta que ele levava e trocou por outra escrita por ela. Disse que a esposa dera à luz um monstro horrível. O que faço? Colocou a carta na sacola e quando o rapaz acordou ela deu-lhe um prato de comida e ele seguiu viagem. Passe aqui quando voltar, disse ela ao rapaz. Ao receber a carta o marido leu com horror, e respondeu. Por favor, cuide de minha esposa e de meu filho, seja qual for a aparência dele. Voltarei assim que puder. O mensageiro voltou e parou na casa da madrasta esperando beber mais vinho. Ela serviu-lhe mais vinho, até ele cair no sono. Pegou a resposta e mudou por outra. Livre-se de minha esposa e de meu filho, não quero ter monstros em minha família. Não voltarei se eles ficarem aí! Quando o mensageiro entregou a carta à mãe do rapaz, ela ficou incrédula. Mas isso não pode ser! Meu filho não mandaria embora a esposa e o filho! Perguntou ao mensageiro se era essa carta mesmo, e se ele não parou em lugar nenhum. Não, disse ele. A mãe resolveu esperar o filho voltar, mas conforme o tempo passava, ela começou a temer que ele não voltaria mais. Mostrou a carta à nora e ela ficou com o coração partido, mas disse: - Se meu marido não me quer , não ficarei aqui! As duas choraram muito ao despedir-se e a moça sem mãos partiu com uma sacola às costas onde seu filho estava. A coitada não tinha para onde ir e voltou para a floresta. Estava com sede e ajoelhou-se para beber num riacho, mas inclinou-se demais e o bebê começou a deslizar de sua costas. Socorro! Socorro! Ela gritava, mas não tinha mãos para pegá-lo e o bebê caiu na água do riacho. Ela mergulhava os braços, desesperadamente na água para tentar salvar o filho. De repente, suas mãos reapareceram e ela segurou o filho e o salvou. Meu filho está salvo e minhas mãos voltaram a ser como antes!, exclamou ela feliz. Ajoelhou-se e agradeceu. Nesse ínterim, o marido voltou para casa e ficou chocado ao descobrir que a esposa partira com o filho deles. A mãe disse: - foi você mesmo quem mandou que isso fosse feito! O que a senhora está dizendo!, mas logo perceberam que alguém trocara as cartas. Chamaram o mensageiro e fizeram que ele contasse a verdade, sobre sua parada antes de entregar as cartas. O marido partiu, imediatamente para a floresta em busca da esposa e do filho. Procurou por muito tempo. Então, chegou perto do riacho e viu uma mulher rezando ao lado de um santuário, com uma criança no colo. Olhou e achou-a parecida com a esposa, mas viu que ela tinha mãos. Aproximou-se dela e, muito feliz, descobriu que ela era a sua esposa. Minha esposa!, disse ele. Meu marido!, e se abraçaram. Ele explicou da troca das cartas e ela contou como suas mãos tinham voltado milagrosamente. Ela contou-lhe também, que quem tinha feito aquilo com ela, decepar-lhe as mãos, tinha sido seu pai. Os dois voltaram de mãos dadas para casa com o filho nos braços. Chegando em casa o marido procurou as autoridades e contou-lhes a verdade sobre a madrasta e o pai da mulher. Os dois foram punidos e, assim, o casal pode viver feliz, junto do filho e da mãe dele. Veja mais aqui.

DO TAMANHO DO AMOR & DOIS POEMAS – Saudades da parceiramiga Elita Afonso Ferreira que hoje conta histórias no céu, destaco um trecho do seu poema Zé Lanceiro e Catirina (Bagaço, 2006): A sua roupa brilhava / como se fosse o luar; / a lança toda de fita, / quando dançava no ar, / traçava desenhos lindos / no céu daquele lugar. Também o seu poema Do tamanho do amor, publicado no livro Esquerdo lado (Bagaço, 1984) de Gilberto Melo e amigos: São Dois olhos num par / de olhos límpidos. / Sem mácula, / sem névoa escura que cubra, / a transparência d’alma. / São duas pernas de léguas / e léguas a vencer adiante: / pelas manhãs / pelas tardes / pelas madrugadas / que desvirginam o sol / e um sorriso de criança / que brinca feliz, sem mesdos, / e que percorre os caminhos / que levam ao coração. / Há um coração tão grande / do tamanho do mundo / do mar, do sol / da chuva, do vento: / do tamanho do amor. Por fim, o seu poema sem título publicado no Vozes do Una, encartado na edição nº 10, da revista A Região (1985): Não se diga não / à noite perdida, / onde os sonhos / se fizeram entristecer. / Não se diga / ao amor que foge como o dia / cedendo o seu lugar / à noite infinda. / Não se diga não / ao amor que volta, / pois este, trazido / pelas asas do vento / e da saudade, / será o mais verdadeiro. Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.

PSICODRAMA ESTRATÉGICO – O livro Psicodrama estratégico: a técnica apaixonada, individuos, famílias e grupos (Ágora, 1994), de Antony Williams, aborda assuntos como a linguagem do psicodrama, a filosofia essencial, concretização: a paixão pela ação, focalizando a paixão no contrato, cibernética de segunda ordem, tema, preocupação tópica, entrevista com o personagem, componentes de um papel, psicodrama enquanto revelação e enquanto terapia, a abordagem estratégica, aplicando uma hipótese sistêmtica ao psicodrama, intervenções estruturais, terapia analógica e digital, natureza sistêmica dos papeis, a causalidade em sistemas vivos, o ciclo do problema e da solução, despertar a transferência e transferência redirecionada, aplicações na terapia de família, megalomania normalis, revelação versus terapia, quando a bola é rebatida, a rede de relacionamentos e o mundo da escolha, entre outros assunto. Veja mais aqui e aqui.

 
GANDHI – O premiadíssimo filme Gandhi (1982), dirigido pelo cineasta estadunidense Richard Attenborough (1923-2014), escrito por John Briley, com música de Ravi Shankar e estrelado por Bem Kingsley, traz a biografia épica que dramatiza a vida do líder do movimento de independência não-violento e não cooperativo da Índia britânica do século XX, Mohandas Karamchand Gandhi, abordando sua vida desde 1893 até o o seu assassinato e funeral em 1948. A película foi ganhadora de oito Oscars, incluindo o de Melhor Filme, Melhor Direitor e Melhor Ator, bem como o BAFTA (1983) em quatro categorias; o Prêmio David Donatello (1983) em duas categorias; o Premio David Europeu (1983) e o Globo de Ouro (1983) em cinco categorias. Além do mais, trata-se de um filme que possui um peso histórico substancial para reflexão, como também um dos mais exemplares modelos de vida adotado por um ser humano em defesa da vida e do outro. Veja mais aqui, aqui e aqui.

IMAGEM DO DIA
 Imagem: escultura do arquiteto, escultor, entalhador e desenhista Antonio Francisco Lisboa – o Mestre Aleijadinho (1730-1814)

Veja mais no MCLAM: Hoje é dia do programa Domingo Romântico com a reprise de toda a programação da semana, a partir do meio dia, no blog do Projeto MCLAM, com a apresentação sempre especial e apaixonante de Meimei Corrêa. E para conferir online acesse aqui.

VAMOS APRUMAR A CONVERSA?
Imagem: arte do pintor inglês Adolphe William Bouguereau (1825-1905)
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