quinta-feira, maio 08, 2008

PAULO FREIRE, DONNE, STHENDAL, THOMAS SALIOT, EDUCAÇÃO & HEUTAGOGIA, DHARA & LITERÓTICA


 
Art by Thomas Saliot

LITERÓTICA: MAÇÃ – Epígrafe: (...) Nudez total! Todo prazer provém de um corpo (como a alma sem corpo) sem vestes (...). Como encadernação vistosa, feita para iletrados, a mulher se enfeita; mas ela é um livro místico e somente a alguns (a que tal graça se consente) É dado lê-la. Eu sou um que sabe. (John Donne, 1572/1631, Elegia: indo para o leito). – No primeiro dia, o impacto e ela, raios de sol bailando primavera na manhã do meu fascínio. E era o caos e do profundo sono de minha alma de atum azul, ela surge macieira mágica – Eva que é Lilith, a minha Neve Campbell bailando no palco do meu coração Altman, nua e linda na chuva dos desejos. Eu nem sabia do mundo antes dela. Ao relento, deu-me o sopro de vida: o sabor e o aroma delicado do seu corpo rodopiando nos meus braços, certezas de menos, desejos a mais: o segundo dia e o amor. E com o amor fui do caos ao fascínio: ela nua na retina. Deu-me a maçã mordida e linda transgredindo tudo, maldita e bela, bendita e nua: pernas de livro aberto e o paraíso das delícias, o terceiro dia. E nela exultei vigoroso, lambuzei fervendo e cônscio de céu e mar, bem e mal, inebriado de sabedoria: desfeitas costelas, serpentes e crenças até se consumir o quarto dia. E não mais havia trevas, abismos e solidão de mim, nem remoia entre o ridículo e o anonimato, a meio caminho da loucura na oblação e indômito andarilho, comparsa do dia e da noite, pelo que nasce e o que agoniza: o amor e o quinto dia. E no sexto dia só o êxtase sublevado à mercê de sua relva fêmea deslumbrante onde saqueei tudo e todos os feitiços do seu veneno por nossas tempestades, clarões e ventos e assim se fez e foi bom e será, o sétimo dia. E ela vem do amanhecer de todos os dias: o meu fetiche. Rasteira pela noite, água, céu e mar: nus na terra-firme, sitiados nas acrobacias do prazer e de mais um dia por amor. De nós dois: o amor, ossos e carne, músculo na terra. Do pó ao fôlego, estopim de libações onde me refugio (e bem que mereça) prostrada no meu júbilo: ela, luzeiro de todos os meus dias. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui.


PENSAMENTO DO DIA - [...] Educador e educando, os dois seres criadores, libertam-se mutuamente para chegarem a ser, ambos, criadores de novas realidades [...]. Pensamento extraído da obra Conscientização, teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire (Moraes, 1980), do sociólogo e pedagogo Paulo Freire (1921-1997). Veja mais aqui e aqui.

HEUTAGOGIA[...] uma abordagem educacional que enfatiza a aprendizagem por meio de experiências compartilhadas, reconstrução de conhecimento e negociação de sentidos e saberes, envolvendo a tomada de consciência. Cada pessoa é um ser de relações, constituído em suas múltiplas dimensões (histórica, social, biológica, psicológica, afetiva e política), situado em um contexto específico, que ajuda a produzir e, dialeticamente, é produzido. Atuar nesse contexto significa, para o professor, renunciar ao poder centralizado sobre o conhecimento e criar metodologias que propiciem aos aprendizes o desenvolvimento da criatividade, autonomia e liberdade para a autogestão da aprendizagem, a busca e seleção de diferentes contextos em que tenham interesse de interagir, compartilhar experiências e co-gestar a formação. Nessas ideias há fortes indícios de superação dos aspectos estritamente técnicos e procedimentais enfatizados por Knowles, aproximando-se das contribuições de Paulo Freire relacionadas ao trabalho educativo com jovens e adultos situados em determinado contexto. A base é a atitude epistemológica de questionar o cotidiano e refletir sobre a realidade por meio do diálogo problematizador. [...] busca de condições para ancorar a heutagogia requer a adoção de princípios coerentes com a aprendizagem em contexto, a partir da experiência de vida, da interação social e da educação transformadora e reflexiva, associados a metodologias que atendam às necessidades específicas da educação de adultos, considerando-se as contribuições das TICs para a educação mediada por tecnologias, seja a distância, presencial ou híbrida. [...]. Trechos do artigo As teorias principais da andragogia e heutagogia, de Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, extraída da obra Educação a distância : o estado da arte (Pearson Education do Brasil, 2009), organizado por Fredric Michael Litto, Manuel Marcos Maciel Formiga. Veja mais aqui.

VANINA VANINI - [...] Vanina perguntava a si própria se seria apenas ela quem sentia amor. A jovem, até ali tão orgulhosa, compreendia amargamente a extensão da sua loucura. Fingiu-se alegre, até fria, e, embora, menos vezes, não teve mão em si que não fosse ver o doente. Missitilli, doido de paixão, mas pensando no seu nascimento obscuro e na dignidade, prometera a si mesmo não se humilhar a falar de amor, a não ser que Vanina ficasse oito dias sem o visitar. O orgulho da princesa ia cedendo terreno, a pouco e pouco. “Pois bem – disse ela finalmente consigo, - se o vejo é para me dar prazer, e nunca lhe confessarei o interesse que ele me inspira”. Fez então longas visitas a Missirilli, que lhe falava sempre como o poderia fazer se vinte pessoas estivessem presentes. Numa noite, depois de ter passado o dia detestando-o e jurando a si própria que seria ainda mais glacial para com ele, Vanina disse-lhe que o amava. Daí a uns dias já nada mais teve a recusar-lhe. Se a sua loucura era grande é dever confessar que Vanina se tornara absolutamente feliz. Missirilli nunca mais se lembrou daquilo a que ele chamava a sua dignidade de homem; amou como amam pela primeira vez aos dezenove anos na Itália. Teve todos os escrúpulos da paixão,a té ao ponto de confessar àquela princesa tão altiva as artimanhas de que usara para se fazer amar por ela. Sentia-se espantado da sua excessiva felicidade. Passaram-se quatro meses com rapidez extraordinária. [...]. Trechos do conto Vanina Vanini, do escritor francês Stendhal – pseudônimo de Marie-Henry Beyle (1783-1842), recolhido da antologia Maravilhas do conto amoroso (Cultrix, 1961), organizada por Fernando Correia da Silva. Veja mais aqui.


Art by Thomas Saliot


DHARA – MARIA ALZIRA BARROS – Dhara é como é conhecida a poeta, musicista, produtora cultural e terapeuta holística Maria Alzira Barros. Ela tem se dedicado há mais de 20 anos aos estudos profundos de Filosofia, Psicologia, Astrologia e Numeralogia, formou-se em Reiki Máster pela Sociedade Brasileira de Reiki, em 2002. Ela é formada em Acupuntura e fez curso de Medicina Ayurvédica e Nutrição. Desde 2008 atende como Acupunturista e é Mestre de Reiki. Confira mais acessando: www.almaoriental.com.brEla participou da Rede Solidária de Música Popular – RSMB e edita o excepcional blog Prosa & Verso. O seu belíssimo e extraordinário sítio reúne seu trabalho com terapias orientais, com seções de meditação, haling music, acunpuntura, dança do ventre, terapia floral, Reiki, massoterapia e práticas de Quiropraxia e Terapias Alternativas. Imperdível.



AMAR NÃO É PRECISO

Caótica e extasiante...
Alguém quer fugir
Dessa coisa desordenada
Que vira tudo do avesso
Que nos pega de surpresa
Para o que nunca estamos
Preparados e avisados
Que nos mata e ressuscita
Nos assalta sem piedade
Quem pode resistir?

Três noites sem dormir
Uma em claro
Duas no pranto
Saudade dilacerando
A alma, o corpo, o coração
Se por amor me fiz
Íntegra, indivisível
É essa a dor mais aguda
Quando tento esquecer
Tento deixar você
Como querer dividir,
Romper ao meio
O que já se fez UM

Casei-me na alma
Atando-me ao seu corpo.
Quantas vezes for preciso
Te recebo inteiro, Amor
Sua boca, língua, falo, pele....
Seu cheiro, seu gosto,
Em cada poro, em cada espaço
Preencheu cada lacuna
Atravessou cada limite meu
E explodimos, nos dissolvemos...
Agora só Deus pode nos ensinar
Como ordenar este caos?

Este deus silente
Calado em mim fala:
Está tudo bem...
O UM não se divide
Explode na temperatura certa
Cria e recria todas as coisas
O que se consumou está feito
O Um não se divide !
Quando explode, se funde
Quando se funde, explode !
Caótico e extasiante...
(Maria Alzira Barros – 17/11/2007 – 02:15 H a.m.)



ATÉ MORRER...

Minha vontade
Era me agarrar em você
E apertar tanto meu peito no teu peito
Até que eu morra... sem respirar

Com tanta força, até morrer
Morrer de amor
Morrer de paixão,
Sei lá que nome isso tem

Sei que preferia morrer
A nunca mais te ter
Nunca mais poder
Sentir em ti me dissolver

Te ver assim
Sem me querer
E a me querer
E me odiar, me desprezar

Tristeza humana,
Ser humano...
Pagar o preço
De viver na carne

Pra poder sentir e saber
O que é o amor
Que transcende
A própria vida

Te amo mais
Que minha própria vida !
Esse foi meu castigo
Que seja minha redenção...
(Maria Alzira – 30/07/2007)



CUIDANDO DO JARDIM

Não é porque o espinho
Da rosa me feriu
Que eu deixaria de querer
Aspirar o seu perfume
Tocar nas suas pétalas
Rubras de veludo

Não é porque o espinho
Da acácia me feriu.....
As flores que me deste
Eram belas, perfumadas,
Venenosas, quem diria?

Na mesma árvore
A morte e a vida
Na raiz entranhada,
Na terra, está a cura !
Tão inocentes rosas e acácias...
Amor do corpo, amor da alma
Porque tememos os espinhos?
Porque o veneno do egoísmo?

Quero te amar
Sem ontem, sem amanhã...
Todo amor que vinga
Se vinga do tempo
E cresce em silêncio
E segredo....

Se nada tenho de meu
Ao menos os amores
São meus.....
Só o que é imortal
É meu....

Ah ! Meu amor !
Se as rosas são complicadas,
Que dirão das acácias?
Há que se manter o amor
Enraizado no coração
E a rosa pode desabrochar

Deixemos os espinhos
Os arames farpados
A afastar os intrusos
Do nosso secreto jardim
E aprendamos a cultivar
Tão magníficas flores....

Porém............
Alimentemos os cavalos
Para que não as comam
Eduquemos os cavalos
Para que não as pisem
Não os matemos de fome
Nem os enfraqueçamos

Ah ! meu amado...
A Vida tem lugar no nosso Jardim !
Maria Alzira Barros (26/10/2007)



LOGOS

Muito antes das formas
Muito antes dos seres
Muito antes do dia e da noite
Eu já vivia...

Nunca tive começo
Não tenho idade
Sou de todos os tempos
De todas as eras...

Ante os meus próprios olhos
Presenciei a incansável
Batalha entre o bem e o mal
Desde que surgi como ser humano

Sabendo-me eterna existência
ExplUdo em luz,
rasgo o espaço
Cresço, penetro, multiplico...

E olhos plenos de Sol
Vejo tudo o que existe
Pulsando ao rítmo do bem e do mal
Vejo beleza no caminho do meio...

Não provoco, não agrido,
Mas, já não dou a minha outra face...
Hoje absorvo os venenos Do mal do mundo
E os converto em germes de vida...
(MARIA ALZIRA bARROS – 1986)



MOMENTO A MOMENTO

Amor... me desculpa
Mas, não vou deixar você
Se acomodar pra viver como nossos pais
Você que me ensinou sobre a liberdade

Você pode sim fazer tudo diferente
Assim como me instiga a fazer
Tem que usar seu próprio veneno
Seu peso e sua medida

Ah ! Seu peso e sua medida !!!!! hummmmm....

Amor... me desculpa
Mas, ninguém nasceu pra ser escravizado
Nenhum ser humano nasceu
Pra ter uma coleira no pescoço

Se você está agora todo em mim outra vez
É porque gosta de voar, meu Anjo
Você tem asas, nasceu pra voar
Eu te amo... não vou deixar você se prender

Você me fez esta mulher
Que mais se ama quando te ama
E que se odeia quando quer de ti fugir
Sem ilusão, sem apego

Fico por vontade, não por obrigação
Fico por querer, não por necessidade
Fico por prazer, não por carência
Fico por ousadia, não por fraqueza

Não preciso de você pra viver,
Mas te desejo em minha vida
Você me tem quando quer
E vai embora antes de nos cansarmos

Nosso caminho está traçado
É só continuarmos seguindo em frente
Há tanta coisa mais importante a fazer
Não sejamos mesquinhos no viver

Faça o que quiser fazer e o que deve ser feito
E nos cubramos com o manto do silêncio
E deixa eu fazer o que eu quero
Te amar e te querer, com razão, mas loucamente.......

Momento a momento...
(Maria Alzira Barros – 08/09/2007)



POR QUEM MEU CORAÇÃO BATE

Quando penso em amor
É por você que sinto bater meu coração
É por você que eu choro
Com você minha alma sonha outra comunhão

Por você meu corpo arde
Experimenta o inferno da separação
A dor de lembrar a perfeição
De cada ato de fazermos amor

Ah ! Que terrível a entrega
Maldita a bendita hora de me perder de mim
Como um rio se unindo ao mar
Não tem volta, é como morrer

O preço de vivermos na carne
Isso que aprisiona nosso espírito
Mas, dá asas à alma ainda no corpo
Experimento um gosto de vida e luz

Ah ! Eu vejo Deus em você !
Sem medo do pecado,
Sem medo do inferno,
Quem dançou nas Alturas não tem medo, meu amor !!!
(Maria Alzira Barros)

QUANDO EU DESABROCHAR, ME COLHA!

Tu ainda achas que
Minha felicidade passa longe de ti ?
Deixa eu te dizer, que
Eu não tenho vida sem ti...

Em tudo o que faço
Tu estás presente...
Para onde me viro
Ali tu estás..

Como quer que te esqueça?
Que passe por cima do meu coração,
Que finja que nunca te quis?
Me pedes o impossível...

Sabes que os laços que nos unem
São mais fortes que tudo
E nem a morte desata...
Sempre estaremos juntos

Tu me encontraste
Me envolveste, me encantaste
Me ofereceste tua mão
Me conduziste nas trevas
Ao encontro da Luz

E sempre com muito Amor
Sempre por muito Amor
Me fizeste morrer para o mundo
E viver para o Espírito

Por Amor quiseste me poupar...
Achaste que eu poderia
Fugir do teu olhar,
Da tua direção..

Enquanto tenho espinhos na cabeça
E pregos pelo corpo
Ainda espero descer da cruz
E me tornar tua perene Rosa

Quando eu desabrochar...
Me colha !
Quando eu desabrochar...
Me acolha !
(Maria Alzira Barros - 20/06/2006)



QUE SE CUMPRA

Sem perceber
Enlouqueci os homens
Que beberam meu gozo
Meu suor, minhas lágrimas...

Aos que me entreguei
Escravizei
Mesmo os querendo livres
Se prenderam, quiseram me prender

Deus é meu Senhor
Aqui na Terra preciso de um Homem
A quem goste de servir
Porque sou Mulher e pra isso nasci

Mas, sei que a Deus pertenço
E me deixo desfrutar
E desfruto de um Homem
Enquanto ele é nobre, amoroso, terno

Enquanto é forte, decidido, sábio
Enquanto com ele tenho o que aprender
Enquanto tenho o que ensinar
Enquanto há comunhão, alegria, paixão

Quanto tempo pode um homem
Prender minha atenção?
Até quando pode um homem
Me fazer desejar me entregar?

Me abrir, me penetrar
Me dissolver, me explodir em amor?
Quanto pode um homem
Ser importante assim pra mim?

O quanto pode ser o corpo de Deus
O quanto pode me mostrar de Deus
O que habita em minha alma e
Que se faz carne pra que eu o possa abraçar

Mas, se tens medo
Corre, para bem longe de mim
Foje enquanto há tempo ! (se é que ainda há tempo)
É perigoso descobrirdes quem sois

Se não sabes que és imagem de Deus
Se ainda não aprendestes que
O que está escrito, se cumpre
O que está feito, está selado
Que se cumpra a Vontade de Deus !
AMÉM !
(Maria Alzira Barros – ago/2006)



SAUDADE

Porque você
Tinha que ser
Assim tão gostoso?
Podia ter sido só mais um !

Porque você
Tinha que ter
O encaixe mais perfeito
Pra me fazer mulher?

Porque você
Tinha que ter
A boca mais ousada
O beijo mais urgente?

Porque não consigo
Arrancar do meu corpo
Essa tatuagem da sua pele
Das suas mãos no meu corpo?

Quando desço
De minha cabeça
Pro meu coração
Se perco o juízo
Encontro a emoção
Entro em contato com a dor
A dor mais aguda
Que eu não queria mais sentir
Saudade de você...
(Maria Alzira – 30/07/2007)



TUA MULHER

Você me disse:
Vá... me esquece...
Eu não fui !
Muito depois, eu disse:
Tá certo, vou indo,
Depois de um ano de luto,
Tentando separar
Nossos corpos,
Agora me vou...

E você não deixou !
Não me deixou ir
Porque não deixou?
Ter você de novo
Potencializou mais ainda
Um ano de saudades
Era assim: “Como estivesse morta
Sem água e sem ar
A febre a queimar por dentro”

Ah ! Meu Amor
Eu quis tanto
Ter encontrado a fórmula
Da chama nunca apagar !
De que mesmo conhecendo mais,
Convivendo mais,
O amor aumentando,
Pudesse o fogo da paixão
Subir sempre junto

Um ano te conhecendo mais
Teu lado sombrio,
Além do luminoso,
Teu Anjo e teu demônio,
O médico e o monstro...
Amei cada parte tua,
Cada alegria minha e cada dor
Alegria de estar perto,
A dor da distância,
Mas, nunca ausente de mim....

Impassível diante do prazer e da dor,
O fogo da paixão
Aumentou junto ! Consegui !
Conforme o Amor se provou
Verdadeiro, incondicional
A chama também cresceu
E não me sinto menos santa,
Menos casta, menos pura
Só porque Deus sabe
Que sou tua Mulher !
(*Mulher: significa também sua pestinha, sua safada, sua fada, seu anjo, o que você quiser)

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