terça-feira, julho 11, 2006

ÁRTEMIS, RIVERRE, AUGUSTO DE CAMPOS, MÁRIO PALMÉRIO, FEDRO, ROSSINI, DALINA CATUNDA, DORO, MARIE MACDONALD & MUITO MAIS!


UMAS DO DORO & O JABÁ - Quem tem bufunfa, viva! Quem não tem que chupe dedo! - O Doro chegou encasquetado com o tal do Jabá.- Qui droga é nove, hem? -, perguntou-me intrigado. - Jabá é uma prática usual no mundo inteiro, mas que é ilícita. - Sim, sim, maisi troqui nos miuditos amiudados, vá! -, exigiu querendo detalhes. - Sim. É o seguinte: quem tem dinheiro para se promover, compra espaços em tudo quanto é lugar, nos rádios, na televisão, nos jornais.- Ah e é, é?- É. No Brasil a coisa é institucionalizada com o nome de gorjeta, molha-mão, alegria-de-bolso, espórtula, propina e outras nominações abomináveis e que perpassa a vida pública e privada do país. Daí o Brasil ser a desgraceira que é: não consegue ficar sério nem reto na frente de uma verdinha norte-americana. Só que o jabá é jargão do mundo artístico, usado pelos grandões das artes para massificar e predominar nas programações de rádio e televisão. Por isso quando você liga as rádios, só ouve os mesmos artistas o tempo inteiro. Você liga a televisão, só ver os mesmos na programação inteira. Para onde você se vira, seja jornal, revistas, eventos, só aparecem os mesmos o tempo inteiro.- Qué dizê intonse qui quem tem, manda vê mermo, é?- É. É como está na Bíblia, Mateus 13:13 “Pois ao que tem mais se lhe dará, e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado”. E o artista que não dispuser de meios para entrar nesse esquema fica fora do circuito e vira marginal, alternativo ou independente. E isso significa o mesmo que filho amaldiçoado condenado aos quintos dos infernos de cabeça pra baixo para o grande público. - Vixe! E é mermo, é? - É. - Intonse, quem tem bufunfa, vive; quem num tem, pra num morrê só chupa dedo, né? E vamo aprumá a conversa! Veja mais aqui e aqui.

ÁRTEMIS – Na mitologia grega Ártemis é a deusa virgem da vida selvagem e da caça, das florestas e colinas, dos animais selvagens, da religião selvagem, do parto, da fertilidade, da virgindade e protetora das meninas, filha de Zeus e de Leto, irmã gêmea de Apolo e, mais tarde, associada à lua e à magia. Ele foi representada como uma caçadora carregado um arco e flechas, sendo o cervo e o cipreste sagrados para ela. É Diana na mitologia romana e que quando criança, questionada por Zeus sobre seu desejo de aniversário, ela pediu que fosse circular livremente pelas matas, ao lado dos animais ferozes, dispensada para sempre da obrigação de se casar. Veja mais aqui.


Curtindo o álbum Rossini (2008), com as composições do compositor erudito italiano Gioachino Rossini (1792-1868), na interpretação da cantora lírica Olga Peretyatko, com a Orchestra del Teatro Comunale di Bolongna, sob a regeência do maestro Alberto Zedda. Veja mais aqui.

EPÍGRAFE - Amittir merito proprium qui alienum appetit, frase extraída da moralidade do fabulista romano Caius Iulius Paedro (15 a.C. – 50 .a.C. – Caio Julio Fedro), adaptou as fábulas de Esopo para versões metrificadas e que se traduz por: perde o seu próprio bem quem cobiça o alheio. Veja mais aqui, aqui e aqui.

MULTIMIDIAÇÃO DO PROCESSO ARTÍSTICO - No livro Poesia, antipoesia, antropofagia (Cortez, 1978), do poeta, tradutor e ensaísta brasileiro Augusto de Campos, foi um dos criadores da poesia concreta brasileira, destaco o trecho: [...] Para mim, o fato novo para a produção artística, que emergiu mais claramente na década de 80, reativando e potencializando as propostas da vanguarda, é precisamente a tecnologia [...] A revolução da informática, à medida em que, a partir dos anos 80, vem cada vez mais chegando ao consumo, possibilitando ao artista o acesso domestico aos microcomputadores, aos processadores de texto e de imagem e a técnicas mais sofisticadas de impressão, vem coloca-lo num novo contexto de compatibilidade com as novas linguagens. O que ocorre é a viabilização num grau sem precedentes, das linguagens e procedimentos da modernidade – a montagem, a colagem, a interpenetração do verbal e do não verbal, a sonorização de textos e imagens -, em suma, a multimidiação do processo artístico. [...]. Veja mais aqui e aqui.

ENFRENTANDO A ONÇA – No romance Vila dos Confins (José Olympio, 1956), o primeiro do professor, educador e escritor Mário Palmério (1916-1996), conta a história da primeira eleição para prefeito e vereadores de um remoto lugarejo do sertão brasileiro, a Vila dos Confins, município recém-emancipado, retratando o processo eleitoral no Brasil no século XX, com compra e aliciamento de votos, coação e fraudes de todo o tipo. Da obra destaco o trecho: [...] D. Penha. Riso de deboche... vi quando os olhos em brasa se apertaram e os bigodes se moveram... vi as presas enormes e muito brancas começando a brotar dos cantos da boca, arreganhando-se numa risada... onça é assim: ri mesmo, mal percebe no caçador qualquer sinal de vacilação. Ri e vem. Pobre animal... grande caçador o Vasco da Vacaria, que me ensinou aquele truque importante! Eu desviara dos olhos da onça apenas um dos meus olhos, mantendo o outro firma na sua cara. Difícil, aquilo; levei meses treinando... a onça veio, rindo, com os braços se fechando sobre a minha cabeça... só espetei a zagaia quando o circulo de luz do foco da lanterna, bem desenhado no pelo ralo do peito do animal, diminuiu até ficar do tamanho dum prato desses comuns – a ponta da zagaia bem no centro da claridade... um empurrão só, larguei a zagaia e saltei de lado... justinho o tempo de escapar do primeiro coice que ela me desfechou, com uma das pernas armada com as cinco navalhas daquelas unhas em meia-lua... no mesmo instante a lanterna se apagou... – Credo, padre! O senhor ficou no escuro? – nem o Daíco resistiu, e acabou intrometendo-se. – Não, acendi a outra, a pequetita, de reserva. Só para assistir ao final. A pobre morria com o palmo e meio de aço enterrado no coração. Ela mesma se incumbura de finca-lo ate à espera. É o instinto que a leva a abraçar-se com a zagaia e acabar de enterrá-la no próprio corpo. Mal se sente ferida, agarra com unhas e dentes o cabo da zagaia e aperta-o contra si num abraço de morte... durou pouco, a coitada da jaguarana: acabou-se num tufo de sangue quente, que ainda ficou muito tempo escorrendo pelo chão da loca de pedra. [...]. Veja mais aqui.

FILHA DO NORDESTE – A cordelista cearense Dalinha Catunda (Maria de Lourdes Aragão Catunda), ocupa a cadeira n§ 25 da ABLC, tendo publicado diversos folhetos e edita os blogs Cantinho da Dalinha, Sítio Cantinho da Dalinha e o Cordel de Saia. Da sua lavra destaco o poema Filha do Nordeste: Sou Dalinha, sou da lida. / Sou cria do meu Sertão. / Devota de São Francisco / E de Padre Cícero Romão. / Sou rês da Macambira, / Difícil de ir ao chão. / Sou o brotar das caatingas, / Quando chove no sertão. / Sou cacimba de água doce, / Jorrando em pleno verão. / Sou o sol quente do agreste. / Sou o luar do sertão. / Minha árvore é mandacaru. / Meu peixe, curimatã. / Eu tomo com tapioca, / O meu café da manhã. / Sou uma bichinha da peste, / Meu ídolo é Lampião. / Sou filha das Ipueiras. / Sou de forró e baião. / Sou rapadura docinha, / Mas mole eu não sou não. / Sou abelha que faz mel, / Sem esquecer o ferrão. / E se alguém realmente, / Inda perguntar quem sou, / Digo sem medo de errar: / Sertaneja, Sim Senhor! Veja mais aqui.

MADEMOISELLE RACHEL - A atriz francesa Rachel Félix (Elizabeth-Rachel Félix – 1821-1858), se tornou uma figura proeminente na sociedade francesa, começando a vida ainda criança ganhando dinheiro cantando e recitando nas ruas. Em 1830 ela decide se tornar atriz, estrenado em 1837 no Théatre du Gymnase. A partir de então passou a ser admirada por sua inteligência, ética de trabalho, dicção e capacidade de agir. Ela estrelou com a peça Horace’s, de Pierre Corneille, tendo sua fama se espalhado por toda a Europa após sucesso de uma temporada em Londres, 1841, ao interpretar obras de Racine, Voltaire, Molière e Corneille. Seu estilo de atuação foi caracterizada pela dicção clara e economia do gesto, provocando uma alta demanda para a tragédia clássica de permanecer no palco. Sua fama levou-a a ser amante de Arthur Bertrand, ela foi para a Inglaterra onde tornou-se amante de Napoleão III, entre outros casos de amor. Foi por causa dos esforços dos jornais para publicar fotos dela em seu leito de morte, que se levou à introdução de direitos de privacidade. Veja mais aqui.

L’AMOUR FOU – O filme L'Amour Fou (Amor louco, 1968), do cineasta francês Jacques Rivette, conta uma história ocorrida durante os ensaios de uma companhia de teatro experimental para uma produção de Andrômaca, das tensões de Racine que surgem e um louco amor com a atriz e diretora Claire Sébastien que são casados um com o outro, quando na verdade é um casamento que desmorona. Trata-se de um belíssimo filme que comprova o talento deste grande diretor. Veja mais aqui e aqui.

IMAGEM DO DIA
Todo dia é dia da cantora e atriz Marie McDonald (1923-1965)



Veja mais É pra ela na Crônica de Amor, Heitor Villa-Lobos, Horácio, Ernesto Sábato, Liev Tolstói, Pablo Neruda, Délia Maunás, Julia Lemmertz, Aurélio D'Alincourt, Rosana Lamosa, Aluizio Abranches, Alipio Barrio & Michelle Ramos aqui

E mais também João Cabral de Melo Neto, Joan Baez, Rigoberta Menchú, Simone de Beauvoir & Eduardo Viana aqui.

CRÔNICA DE AMOR POR ELA
 ELA
Sol da manhã é o riso dela.
E nela os tons da graça linda.
E ainda, a vida passa e a vida é ela.
(LAM)

Arte do fotógrafo Greg Williams.
Veja aqui, aqui e aqui.

CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Recital Musical Tataritaritatá
Veja aqui.

sábado, julho 01, 2006

O AMOR ENTRE OS ANIMAIS, ARETUSA, RERI GRIST, SÊNECA, BERNADETTE PETERS, DORO & ÍSIS NEFELIBATA.


ARETUSA - Imagem: esculturas de Aretusa, de Francisco Leopoldo da Silva e Ángel López Miñano (Abarán) – Aretusa é uma ninfa na mitologia grega, que fazia parte do cortejo de Artémis e, como sua deusa, era avessa ao amor, representando a virtude. Sua imagem é retratada com um rosto de pureza, vestes de vestal templária, com o corpo todo coberto, cabelos presos e olhar ingênuo. Certo dia, ao vê-la banhar-se em um rio límpido, Alfeu, o deus do rio se apaixona perdidamente por ela. Vê-se, portanto, que ambos, Aretusa e Alfeu, são figuras centrais de uma lenda grega, segundo a qual o jovem caçador se enamorou da ninfa. Esquivando-se ao seu amor humano, a ninfa fugiu para a ilha de Ortígia, na costa da Sicília, e ele, por sua vez, se converteu num rio da Arcádia, indo desaguar no Peloponeso. Transformado em rio, ele perseguiu a sua amada por baixo do mar e, alcançando-a em Ortígia, ele e ela enlaçados, se uniram para sempre numa fonte de então por diante chamada de Aretusa. A lenda parece ter sido criada para justificar o fato de que grande parte do curso do grande rio grego Alfeu é subterrâneo. Há também uma fonte de Aretusa em Singapura, na Sicília. Veja mais aqui

 Curtindo o álbum Celebration (1979), da soprano leggero estadunidente Reri Grist, a primeira afro-americana a estrear em casas de óperas da Europa. Veja mais aqui.

EPÍGRAFE – Alium silere quod voles, primus sile, frase do tragediógrafo e filósofo estoico latino Lúcio Aneu Sêneca (4ac-65), na tragédia Fedra, que significa: Cala-te tu primeiro, se queres que os outros se calem. Veja mais aqui.

O AMOR ENTRE OS ANIMAIS – Em um estudo realizado por Carlos Castilhos (Bloch, 1967), constatou-se que os animais amam bem mais que os homens, com um amor instintivo sem restrições mentais, sem complexos ou censuras. Nos animais o ato sexual é precedido de uma conquista amorosa, cujas formas mais comuns são a dança, o canto, o colorido e o cheiro. Na dança, o caso mais curioso é o dos tangarás, aves nas quais os machos realizam movimentos da mais alta perfeição coreográfica. Ao mesmo tempo em que dançam, os tangarás emitem sons de grande harmonia e beleza. Depois que a fêmea escolhe o macho, este a acompanhará em outra dança, em terra ou sobre os galhos de uma árvore, amando-se logo depois. A serpente também dança: quando o casal, depois de um namoro de quinze minutos, enlaça os corpos e executa um bailado, com as cabeças em movimentos sincronizados, característicos de grande excitação. O colorido das penas é a grande arma do pavão, do faisão, do peru ou do galo para conquistar as fêmeas. Estes são todos polígamos, possuindo várias fêmeas e brigam violentamente por elas. Dá-se ao contrário com algumas espécies de aves pernaltas da China e da Índia, onde as fêmeas que lutam pelos machos, procurando mostrar-se atraentes. Elas são levianas e irresponsáveis, porque saem com qualquer um e têm horror à família, desprezando os filhotes. Num grande número de mamíferos superiores a aproximação sexual é feita pelo cheiro, como os odores produzidos pela secreção de almíscar, que é um excitante, como é o caso dos cães, gatos, veados e muitos outros animais que não resistem ao almíscar exalado pelas fêmeas. Os gafanhotos, quando estão enamorados, gritam até obter uma resposta e as tartarugas não têm pressa, pois a corte amorosa delas dura quase de uma estação a outra. Os lagartos praticam um amor violento, vez que vários machos disputam a mesma fêmea e os derrotados perdem a capacidade de distinção entre machos e fêmeas. Os prelúdios amorosos mais rápidos são os dos colibris e das moscas. As focas fêmeas dançam em redor do macho, tentando seduzi-lo. Entre as lesmas e caracóis, os seres nascem machos e se tornam fêmeas quando estão mais velhos. Entre as amebas, moluscos e insetos, o papel preponderante nas relações amorosas cabe à fêmea, em virtude de um maior tamanho e agressividade. Entre os mamíferos são os machos que tomam a iniciativa na conquista amorosa. Entre as libélulas o amor é a única razão para viver: os casais voam para o alto até consumarem o ato do amor, que imediatamente implica na morte dos dois amantes. Os machos que não puderam encontrar a sua fêmea continuam dançando até a morte pelo esgotamento de todas as energias. Os amores eternos são com as andorinhas, papagaios e periquitos. A fidelidade é com as andorinhas. Os salmões viajam distâncias em busca do amor para fecundarem suas fêmeas, pulando, inclusive, cachoeira acima, sem se importarem com ferimentos ou morte; essa migração é determinada pela variação do índice de salinidade das águas. Ocorre esse mesmo fenômeno com as tainhas, enquanto que nas enguias o comportamento é diverso, pois os casais vão da água doce para a salgada, na época da desova. As sardinhas mergulham profundamente procurando uma corrente mais fria, enquanto o cavalo marinho o macho é quem dança ao redor da fêmea, com a finalidade de melhorar a oxigenação, tornando-se ele responsável pela criação dos filhotes que se encontram nos poros da pele do macho onde são incubados. Os sapos são violentos: suas carícias costumam ferie as fêmeas, quando não as matam. Entre os sapos-parteiros é o macho que guarda os ovos fecundados e há uma espécie de sapo que guarda os ovos na boca, não podendo comer até o nascimento dos sapinhos. As borboletas e os besouros se casam para morrer: trata-se do amor caracterizado pelo sacrifício logo após a reprodução. Outro exemplo é o caso do louva-a-deus que é um amor suicida, pois é devorado pela fêmea ao mesmo tempo em que fecunda. Ele necessita salta sobre o dorso da fêmea e se não for um amante hábil perde a cabeça nas patas dianteiras da companheira, armadas por serras pontiagudas. Caso o macho não seja decapitado e consiga a aproximação, a fêmea não se faz de rogada: volta a cabeça e tranquilamente começa a devorar o companheiro. Caso o louva-a-deus seja decapitado logo ao iniciar-se a corte, mesmo assim ele cumpre sua missão, pois o sistema nervoso vegetativo continua em funcionamento até o final do ato. Também entre os escorpiões a fêmea mata o macho após o encontro sexual, que é realizado à noite, sob alguma pedra. Os contatos iniciais são pacíficos, quando o macho segura a fêmea pelas patas dianteiras, levando-a até à pedra, transformada em ninho de amor por quinze minutos, na duração do encontro. Depois do amor, o ódio. É então que a fêmea, como que arrependida, volta-se contra o companheiro e o devora. Semanas mais tarde ela será a carinhosa mãe de filhos envenenados. Nas formigas a morte do macho ocorre depois do voo nupcial, quando a fêmea que tem asas, ao contrário das operárias, atirar-se em voo rasante. O macho está agarrado às suas costas, não consegue manter-se e cai, morrendo em consequência da queda. Caso sobreviva, o macho ficará ainda algum tempo andando sem rumo, para morrer em seguida, porque não alimentar-se por seus próprios meios. O encontro sexual entre as formigas realiza-se durante várias horas, a grande altura, pouco depois de uma chuva de verão, quando a atmosfera encontra-se completamente limpa. No caso das abelhas, o macho, o zangão, não é morto pela fêmea fértil, a rainha, mas pelas operárias que são estéreis. A rainha, que é uma só para cada colmeia, é fecundada durante um voo nupcial, após ser perseguida no ar por todos os machos, durante quase três horas, em dia de sol claro. Os zangões menores que a rainha, uma abelha mais robusta, perseguem-na a distância, sendo, por isso, dotados de olhos duas vezes maiores que os da fêmea. Veja mais aqui.

O BRILHO NO TEATRO, CINEMA E TELEVISÃO - A atriz, cantora e ativista estadunidense Bernadette Peters atuou por décadas no teatro, no cinema e na televisão, realizando shows e gravações solo, iniciando sua carreira ainda criança. Além de suas atividades artísticas, ela teve a iniciativa de fundar uma organização beneficente animal, denominada Broadway Barks. Veja mais aqui e aqui.

DORO EMBRONCADO COM A FILA DE BANCO - Gente, num é que o Doro catimbozou brabo! Oxente, nunca vi o cara tão injuriado praguejando contra o que é conhecido por fila de banco. Ele já secou os cambitos nas filas da Caixa Econômica Federal de passar horas e horas quarando lá. Também já se entronchou todo nas filas do Bradesco, zigeuzagueando e se pendurando ora numa perna, ora noutra, para ver se o espinhaço agüenta chegar no guichê do caixa em situação de pedinte, pelo menos, porque estropiado o cara já chega lá. Mas não é só nesses não, em todos os bancos tem aquela famigerada fila desgraçada, o maior desrespeito com o consumidor! Dá pena passar pelos bancos em dia de pagamento de aposentados! E o Doro, invocado que só, saiu gritando: - Eu me estrupio todo mai num paro de recramá desses banco! Foi aí que ele se virou para mim e perguntou bem sisudo:- O que a gente faizi para acabá com essa semvergonhice de fila de banco, hem? Aí eu disse para ele que, por exemplo, o Ministério Público da Bahia entrou com Ação Civil Pública contra o Bradesco alegando: “defesa dos interesses difusos e coletivos, propondo AÇÃO CIVIL PÚBLICA, com fundamento no art. 129, III, da Constituição Federal, art. 1.º, III, e 5.º, caput, da Lei Federal 7.347/85, e art. 81, parágrafo único, I, da Lei Federal 8.078/90, contra BANCO BRADESCO S/A”. Ele ficou zarolho, com uma cara de interrogação maior que a admiração pela informação dada. - Cuma é que é que é? -, perguntou-me atarantado o Doro. - É o seguinte – disse eu enquanto ele ficava com cada boticão de olho para minha banda -, com base no Código de Defesa do Consumidor, já apareceu decisão de Tribunais de Justiça pelo Brasil inteiro, de que as filas de banco não podem ultrapassar o tempo máximo de 20 minutos.- Cuma é que é mermo, hem? - Isso mesmo, ninguém pode passar mais de 20 minutos numa fila do que quer que seja, pois isto está previsto no Código de Defesa do Consumidor e em várias decisões dos tribunais brasileiros. - E o que falta para isso valer de verdade? -, perguntou-me com a maior cara de tacho. - Já é de verdade, é só usar! E também, cobrar dos vereadores que estipulem o tempo máximo do consumidor na fila do seu município. Só isso. E dane Procon em cima das filas! - U-huuuuuuuuu! Agora é que eu quero ver! Xá comigo! –, saiu gritando Doro na maior doidice! Vamos aprumar a conversa, tataritaritatá e vamos n´hexa! Veja mais dele aqui.

IMAGEM DO DIA
Seleção de imagens eróticas realizadas por Ísis Nefelibata. Veja mais aqui e aqui.



Veja mais Fonte, Paul Éluard, Carl Orff, Michel de Montaigne, Alan Wilson Watts, Gabriel García Márquez, José Paulo Paes, Fernando Bonassi, Ingmar Bergman, Maurice Béjart, Rachel Lucena, Birgitta Valberg & Birgitta Pettersson aqui.


Também mais Holística, Pierre Bonnard, Claude-Achille Debussy, Laurindo Almeida, Carl Rogers & Emily Greene Balch aqui.

CRÔNICA DE AMOR POR ELA
 CULTO
A doçura dos seus lábios alcança minha alma e me contempla com o mais extraordinário dos espetáculos: o espargir de todas as constelações siderais, premiando o meu desejo.
É quando o mel de sua língua deliciosa e atrevida diviniza a minha vida e o seu beijo faz de mim o mais amado entre os mortais.
(LAM)

 Veja aquiaqui e aqui.

CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Recital Musical Tataritaritatá
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