terça-feira, dezembro 05, 2017

EMILY DICKINSON, HANNAH ARENDT, BIOY CASARES, GISMONTI, JURANDIR FREIRE, DAMRAU , MARGARET CHO, JIN SHANGYI, ESCOLA ELISEU & TACAIMBÓ

MARAVILHA DE VIVER - Imagem: arte do educador e pintor chinês Jin Shangyi. - No meio da noite os pensamentos passam e rolam por aí, a esmo e sem paradeiro certo, pra cima e pra baixo, alguns me assaltam e me escondo no paradoxo: sou o que sou e o contrário, sou livre à vida convcrsável. Tenho pra mim o plural e o amplo para ser melhor que sou no exercício da mútuua piedade. Não julgo, sou pra conversa e conversão: compreender o princípio de vida. Sou-me inteiro na solidariedade humana e a todo ser vivente: diálogo fácil com bichos, plantas, invenções. Tenho comigo que posso mais do que sou, isso eu sei, ação pra quem anda solitário com tudo e todas as coisas. Em silêncio, sozinho vou além das aparências, sei que tudo se manifesta em mais de zis maneiras no grande esquema das coisas e seres. Cogitações, encaro incompreensões – nenhum gênero me é estranho; as ilusões passeiam, não presumo nada. Sigo pela filosofia da vadiagem, poeta à solta: criança maravilhada a dar conta dos fieis do amor no privilégio da felicidade com a doação do amor. E se é noite, tanto faz se dia, o que importa é a maravilha de viver. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui.

RÁDIO TATARITARITATÁ:
Hoje na Rádio Tataritaritatá especial com o compositor, arranjador, cantor & multinstrumentista Egberto Gismonti, ao vivo no Montreal Jazz Festival & a soprano dramática alemã Diana Damrau interpretando Mozart: Die Zauberflöte. Para conferir é só ligar o som e curtir. Veja mais aqui,  aqui & aqui.

PENSAMENTO DO DIA – [...] Os direitos do homem, afinal, haviam sido definidos como inalienáveis porque se supunha serem independntes de todos os governos: mas sucedia que, no momento em que seres humanos deixavam de ter um governo próprio, não restava nenhuma autoridade para protegê-los e nenhuma instituição disposta a garanti-los. [...]. Trecho extraído da obra As Origens do Totalitarismo (Companhia das Letras, 1989), da filósofa política alemã de origem judaica Hannah Arendt (1906-1975), no qual analisa e descreve os principais movimentos totalitários do século XXm o nazismo e o stalinismo, tratando sobre o anti-semitismo e a sociedade, o caso Dreyfus, o imperialismo, a emancipação política da burguesia, raça e burocracia, os direitos humanos, a sociedade sem classes, o totalitarismo no poder, ideologia e terror, entre outros assuntos. Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.

TACAIMBÓ – O município de Tacaimbó é composto administrativamente dos distritos sede e Riacho Fechado. A sua povoação teve início com o surgimento do lugarejo denominado de Curralinho, onde identificada como sendo a Rua Velha. Alguns anos depois, foi construída a estrada de ferro da antiga Great-Western, cuja inauguração se verificou em, 25 de dezembro de 1896, tendo o povoado recebido o nome de Antônio Olinto, em homenagem ao engenheiro mineiro, que construi a estação. A população passou então, a se concentrar mais à margem esquerda do Rio Ipojuca, onde se localiza a estrada de ferro. Assim, o primeiro nome deste município foi Antônio Olinto, passando depois, para Tacaimbó. Esta mudança se deve ao fato já existir no Estado de Minas Gerais, outro município com este mesmo nome. O seu nome é de origem indígena, tendo existido uma tribo com este nome, na Fazenda Itacaité, passando este nome, a vigorar no ano de 1945. A criação desta denominação deve-se ao historiador Mário Melo. Veja mais aqui.

NOVAMENTE O AMOR HOJE - [...] apesar do enorme prestígio cultural, o amor deixou de ser um puro momento de encanto para se tornar uma corvéia. Quando é bom não dua e quando dura não entusiasma. [...]. Na prática, muitos começam a se convencer que “amar é sofrer” e quem não quiser sofrer deve desistir de amar. Realizar o amor sonhado tornou-se um desafio ou uma massacrante o obsessão. Cada dia mais, os deserdados da paixão buscam a cura para seus males. Uma descomunal máquina de reparar amores infelizes foi posta em marcha e, pouco a pouco, cresce o número dos que gravitam em torno dela: clientes, funcionários, proprietários, gestores, ideólogos, “garotos/garotas-propaganda” e assim por diante. Desde as lições de vida oferecidas pelas personagens de telenovelas, passando por conselhos paternos/maternos e opiniões savantes de psicanalistas, psicólogos cognitivistas, behavioristas, psicofarmacologistas, neurocientistas, religiosos, cartomantes, astrólogos e centenas de outros peritos, tudo e todos parecem querer resolver um “problema” cada vez mais rebelde ao adestramento. [...]. Para isso, entretanto, é preciso mostrar que nossas convicções amorosas podem ser aperfeiçoadas, qualquer que seja o sentido que venhamos dar ao termo perfectibilidade. [...]. Trechos extraídos da obra Sem fraude nem favor: estudos sobre o amor romântico (Rocco, 1998), Veja mais aqui e aqui.

DIÁRIO DA GUERRA DO PORCO – [...] Pela primeira vez entrava no quarto de Nestor. Olhou vagamente os retratos de pessoas desconhecidas e pensou: “A intimidade que deixamos de lado não impediu que fôssemos amigos. [...] Hoje todo mundo é intimo, amigo, ninguém. [...], Trechos extraídos da obra Diário da guerra do porco (Expressão e Cultura, 1972), do escritor argentino Adolfo Bioy Casares (1914-1999). Veja mais aqui.

ONE SISTER HAVE I IN OUR HOUSE - Tenho uma irmã em casa, / e outra, além da cerca, / Só uma term certidão, / mas as duas são minhas./ Uma é da mesma estrada / - e usa os meus roupões - / a outra fez um ninho / pros nossos corações. / É ave de outro canto - / é outro o seu refrão - / toca para si mesma, / abelha de verão. / Brincamos na montanha - / como se fosse a infância - / pego na mão dela - / isso encurta a distância. / E ainda o seu zumbido, / nesses anos todos, / engana a Borboleta; / ainda no seu Olho / vive a violeta - / molda maios e maios - / Derramei o orvalo - / mas salvei a manhã - / escolhi a estrela cadente / no infinito da noite - / Susan – eternamente! Poema da poeta estadunidense Emily Dickinson (1830-1886). Veja mais aqui, aqui & aqui.

A ARTE MARGARET CHO
A arte da premiada comediante, atriz, escritora, produtora e designer de moda estadunidense Margaret Cho, famosa por sua rotina de stand-up, através da qual ela critica política e problemas sociais, especialmente os referentes a raça, sexualidade e sexo, e por seus esforços humanitários em nome das mulheres, transexuais da comunidade, os asiáticos e a comunidade LGBT.

Veja mais:

PATRIMÔNIOS HISTÓRICOS & CULTURAIS DE PALMARES
Documentário desenvolvidos pelo Ensino Médio Inovador da Escola Eliseu Pereira de Melo, envolvendo professores e alunos no projeto. Veja aqui. E mais 
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A ARTE DE JIN SHANGYI
A arte do educador e pintor chinês Jin Shangyi.