sábado, junho 10, 2017

FALANDO DE AMOR, FROMM, GOETHE, EDITH WHARTON, DYLAN THOMAS, ALEXANDRA GORCZYNSKI & A VIDA, SERES & COISAS.

A VIDA, SERES & COISAS – Aciona o botão, tudo funciona! Contata-se: a engenhosidade humana é magnífica. Tudo começa com ideia, noites a fio, asas à imaginação, a forma, planos feitos e refeitos para corporificar o pensado, teoria e prática se complementam: quanto mais saber, melhor fazer, esse o riscado. Vai-se ao jeito, tira isso, bota aquilo, não deu certo, torna a ajeitar, recomeça, borrachas e riscos, remonta, aprimora, cálculos e conferências, enfim, na horagá, o toque e tudo pronto, a botada, expectativas misturadas aos ânimos e desânimos, cansaço, tudo às mil maravilhas. É hora da festa, chega dá gosto de ver, louros e aplausos, comemorações. E a vida prossegue. Um dia lá pras tantas, enguiça; não há de ser nada, reparos, ajustes, reposições, daí a pouco, tudo volta ao normal, alívio com o funcionamento. E a vida segue adiante. Desgastes, afolosamentos, lubrificações, novas reposições, consertos, adaptações, gambiarras, reajustes, engrenagens, ignições, interruptores, chaves e maçanetas, simulações, abordagens, controle, contagens, esperimentações, amostragens, a prova dos nove e a hora do vamos ver, o funcionamento dos relógios no tempo, a fiação elétrica, os motores pras ruas, águas e ares, a mimese da divindade. A vida segue, um dia pifa de vez e não mais, substituições e aumento do lixo: nada se perde e tudo se transforma, o tempo passa, a erosão do espaço, o reaproveitamento, do físico pro metafísico e vice-versa. Assim com os seres, as coisas. © Luiz Alberto Machado. Veja mais aqui.

POEMA PARA LEA
quando a gente ama 
não reclama
da cama
do berço dos braços
do suor em bagaços
deitado
em cima da gente
quando a gente ama
a gente se sente
demente
& se faz descrente
do mundo inteiro
quando a gente ama
dançam na gente
garras de chama
& a boca gemente
de gozar se derrama
na gente-semente
na gente somente
quando a gente ama
Poema para Léa, música de Paulo Diniz sobre poema de Juareiz Correya, inserida no álbum Vamos que eu já vou (Emi-Odeon, 1977), de Wanderléa, com arranjos de Egberto Gismonti. O poema faz parte da obra Americanto amar América & outros poemas (Nordestal, 1975), de Juareiz Correya. Veja mais aqui.

Veja mais sobre:
A sexta é dia da deusa, da musa, rainha, poeta, mulher, a literatura de Goethe & Machado de Assis, O gozo fabuloso de Paulo Leminski, a música de Alexandra Stan, o Parque Barigui de Curitiba & a arte de Luciah Lopez aqui.

E mais:
Na volta da jurema, Arrowsmith de Sinclair Lewis, Confúcio & Alfred Doeblin, Semiologia & comunicação lingüística de Eric Buyssens, a música de Guinga, a pintura de Ida Zami, Quadrinhos & Laerte Coutinho aqui.
O espelho da alma humana de Machado de Assis aqui.
Brincarte do Nitolino, Espírito da liberdade de Erich Fromm, Corpo & tempo de Antonio Carlos Secchin, Rainha Margot de Alexandre Dumas, a música de João Gilberto, a arte de Bibi Ferreira & Judy Garland, o cinema de Jean Dréville & Isabelle Adjani, a pintura de Gustave Courbet & Welington Virgolino aqui.
Vamos aprumar a conversa, O mundo como vontade de representaçãod e Arthur Schopenhauer, A casa das belas adormecidas de Yasunari Kawabata, Ifigencia de Eurípedes, a música de Richard Strauss, Arteterapia de Selma Ciornai, Jardim das delícias de Geraldo Carneiro, a arte de Mae West, a escultura de Francisco Brennand, a ilustração de Jules Feiffer, a pintura de John Constable & Peter Paul Rubens aqui.
A entrega total dos namorados aqui.
Bloomsday, Ulysses & James Joyce aqui.
Da vida, meio a meio, Sobre o suicídio de Karl Marx, Canção do dia de sempre de Mário Quintana, A estrutura do todo de Andras Angyal, a música de Frescobaldi & Jody Pou, a fotografia de Mário Cravo Neto, a pintura de Mario Zanini & Arna Baartz aqui.
O poema nasce na solidão, Letters de Carl Gustav Jung, A psicologia educacional de David Ausubel, Manuscritos de Felipa de Adélia Prado, Salvador Dali, o cinema de Jean-Pierre Sinapi & Cristiana Reali, a música de Cynthia Makris, a pintura de Catherine Abel & a arte de Luciah Lopez aqui.
Andejo da noite e do dia, A cultura da educação de Jerome Bruner, A alegria de Giuseppe Ungaretti, O caminho interior de Graf Dürckheim, a música de Ricardo Tacuchian, a fotografia de Ana Carolina Fernandes, a coreografia de Célia Gouvêa, a pintura de Tess Gubrin & a arte de Kerry Lee aqui.
Palestras: Psicologia, Direito & Educação aqui.
Livros Infantis do Nitolino aqui.
&
Agenda de Eventos aqui.

FALANDO DE AMOR
[...] O homem compreende o mundo, intelectual e emocionalmente, através do amor e através da razão. Seu poder de raciocínio habilita-o a penetrar a superfície e aprender a essência do seu objeto, relacionando-se diretamente com este. Seu poder de amor habilita-o a romper a muralha que o separa de outra pessoa e a compreender esta. Conquanto o amor e a razão sejam apenas duas formas diferentes de compreender o mundo e nenhuma delas possa existir sem a outra, elas são manifestações de poderes diferentes, o da emoção e o do pensamento [...].
Trecho da obra Análise do homem (Zahar, 1978), , do filósofo, sociólogo e psicanalista alemão Erich Fromm (1900-1980), veja mais aqui.

[...] Eu sinto que ela me ama!... ela me é sagrada. Todo desejo emudece em sua presença. Não sei o que sinto quando estou junto dela: é como se toda a minha alma estivesse subvertida. [...]
Trecho extraído da obra Werther (Abril, 1971), do poeta, filósofo e cientista alemão Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832). Veja mais aqui e aqui.

[...] Ele a tinha em seus braços, seu rosto, como uma flor molhada para seus lábios. E todos os seus vãos temores se desfizeram como fantasmas ao amanhecer. O que o espantava agora era o fato de ter continuado a discutir com ela por cinco minutos, com todo o espaço da sala entre eles, quando teria bastado tocá-la para tornar tudo tão simples. [...].
Trecho extraído do livro A época da inocência (Companhia das Letras, 2013), da escritora e designer estadunidense Edith Wharton (1862-1937). Veja mais aqui.

Ainda que os amantes se percam / O amor persistirá / E a morte não terá nenhum domínio.
Poema do poeta inglês Dylan Thomas (1914-1953). Veja mais aqui.

A ARTE DE ALEXANDRA GORCZYNSKI
A arte da artista multimídia Alexandra Gorczynski.

PROGRAMA TATARITARITATÁ
Lamento informar que devido problemas técnicos não foi possível levar ao ar a estreia do programa Tataritaritatá. Minhas desculpas e tão logo esteja definido o retorno do programa, informo aos amigos & amigas. Obrigado a todos & vamos juntos. Beijabrações.