sexta-feira, abril 14, 2017

VOLPI, BEAUVOIR, SARACENI, LUCIAH LOPEZ & PELOS CAMINHOS QUE ANDARES

PELOS CAMINHOS QUE ANDARES – Imagem: arte da poeta, artista visual e blogueira Luciah Lopez. - Não há noite imensa da maior solidão, quando chegas tão densa plena dos luares para minha ressurreição. Sou rei, sou deus na tua carne nua com todos os teus teres e dares, enchendo meu mundo com teus beijares, um reinado maior que o sonho. Eu revivo a me lambuzar com teus manjares medonhos, colhendo as delícias escondidas em teus pomares, onde me abrigo e sou em ti Zumbi no Quilombo dos Palmares. É em mim que ao teu capricho sou o pendor que edificares, aquele que nomeares, a crença que professares, a festa que glorificares e toda comemoração. E quando exultares satisfeita com teus gozares, beberei toda água que exsudares, tudo que entregares de bom coração. E quando osculares minhas faces, carne e sexo, farei o meu banho com teus salivares e o prazer que causares será mais que os céus e todos os mares, minha glória e veneração. Seguirei os teus passos por todos os lugares, os caminhos que cruzares, idas e voltares, onde andares estarei, até por rotas estelares ou perdido na imensidão. E quando quiseres, serei a plateia atenta pros poemas que recitares e me embalarei com teus cantares, a dança que rodares e se tonta ficares estarei vigilante pra nossa perdição. E quando falares de ontens e amanhãs, e me encantares com as lendas caingangs, e ao me fisgares serei canibal caeté pronto pro que mandares ou quiseres ou gostares pra comunhão. E mesmo que não reste nada de mim, que me tenha perdido e sem ter domicílio, serás os meus lares, o meu rincão. E se um dia tudo no mundo for pelos ares, eu serei em ti o mais feliz entre todos os pares. © Luiz Alberto Machado. Veja mais aqui.

 Seja qual for o país, capitalista ou socialista, o homem foi em todo o lado arrasado pela tecnologia, alienado do seu próprio trabalho, feito prisioneiro, forçado a um estado de estupidez.
Pensamento da escritora, filósofa existencialista, ativista política, feminista e teórica social francesa Simone de Beauvoir (1908-1986). Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.

Veja mais sobre:
O nome da rua, a pintura de Alfredo Volpi, a música de Air &Alessandro Baricco, a arte de Xue Yanqun & Poemiudinho aqui.

E mais:
O queijo e os vermes de Carlo Ginzburg, O cortiço de Aluísio de Azevedo, a música de Arrigo Barnabé & banda Sabor de Veneno, a poesia & arte de Mano Melo, a arte de Ítala Nandi, a pintura de Otto Lingner, Acontece Curitiba & Claudia Cozzella, a fotografia de Robert Doisneau &  Programa Tataritaritatá aqui.
Atos ilícitos & excludentes de ilicitude aqui.
A poesia de Raymundo Alves de Souza aqui.
A mulher fenícia & a cura do inhame aqui.
Felicidade de Eduardo Giannetti, Amores & arte de amar de Ovídio, Taras Bulba de Nikolai Gógol, Diana/Ártemis, a música de Xangai, a escultura de Jean Antoine Houdon, a gravura de Agostino Carracci, o cinema de Bob Rafelson & Theresa Russel aqui.
Jacques Lacan & Slavoz Žižek, o teatro de Peter Brook, a música de Modest Mussorgsky, o cinema de Charlotte Dubreuil & Marie-Christine Barrault, a fotografia de Tan Ngiap Heng & a poesia de Cicero Melo aqui.
As águas de Alvoradinha, A semente da mostarda de Bhagwan Shree Rajneesh, a literatura de Milan Kundera, a poesia de John Keats, o Texto/contexto de Anatol Rosenfeld, a música de Jorge Ben-Jor, O amor de Endimião & Selene, o cinema de Philip Kaufman & Lena Olin, a pintura de Anthony van Dyck, A viola emprenhada de Teco Seade, a literatura infantil de Socorro Cunha & Maria Mulher de João Lins aqui.
O equilíbrio mortevida do malabarista, a poesia de Vladimir Maiakovski, William Blake, Dante Alighieri, a entrevista de Silviane Bellato, A gaia ciência de Friedrich Nietzsche, Educação de Antonio Dias Nascimento & Tânia Maria Hetkowski, a pintura de José Manuel Merello & Camila Soato & Victoria Soyanova, a dança de Svetlana Zakharova, Teatro de Anônimo, Billion Dollar Crop, a música de Nádia Figueiredo & as bossalidade da Nega besta aqui.
Todo dia é dia da criança, A formação social da mente de Lev Vygotsky, Escritas das crianças de Paulo Freire, Os jogos infantis de Eliza Santa Roza, Paracoera de Lauro Palhano, O futuro das crianças de Clara Bellar, a escultura de Protásio de Morais & Dona Irinéia, a xilogravura de Amaro Francisco, a arte naif de Ronaldo Mendes, a entrevista da professora Rachel Lucena, Cordel na Escola, Galeria do Dim, O lobisomem zonzo & Luciah Lopez aqui.
O que tiver de ser, será, A sociedade dos indivíduos de Norbert Elias, a música de Lola Astanova, Caminhos da transdisciplinaridade Maria Lúcia Rodrigues, a escultura de Zhang Yaxi, A morte como efeito colateral de Ana Maria Shua, Teatro Tá na Rua, o cinema de Cristoph Stark & Lavínia Wilson, a entrevista de Clara Redig, Brincar para aprender, a gravura de Gustav Klimt, a pintura de Mino Lo Savio & Pavlos Samios, a dança de Nadja Sadakova & A sedução da serpente aqui.
História da mulher: da antiguidade ao século XXI aqui.
Palestras: Psicologia, Direito & Educação aqui.
A croniqueta de antemão aqui.
Fecamepa aqui e aqui.
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Cartaz/Poster/Cenas do drama Ao sul do meu corpo (1982), do cineasta, roteirista, produtor, diretor e ator Paulo Cesar Saraceni (1932-2012), baseado em conto de Paulo Emilio Sales Gomes. O destaque do filme fica por conta da atuação da atriz Ana Maria Nascimento e Silva. Veja mais aqui.

CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na Terra: Sereia (1960), do pintor ítalo-brasileiro Alfredo Volpi (1896-1988).
Recital Musical Tataritaritatá - Fanpage.
Veja os vídeos aqui & mais aqui e aqui.