sexta-feira, abril 28, 2017

CLARICE LISPECTOR, GABRIELA MORAWETZ, SUE ADAMS, LUCIAH LOPEZ & O AMOR MOVE SERES E COISAS

O AMOR MOVE SERES E COISAS – Imagem: arte da poeta, artista visual e blogueira Luciah Lopez. - É nela que sou afoito menino grande entre as cores de suas estrelas aladas no céu do seu paraíso, a tomar pra mim tudo o que é de sonhos e desejos na sua grandeza deificada mais que real. Sou quem recolhe a virente emanação dos seus campos férteis abertos para lavrar a terra na alvura do seu ventre, semeando nos prazeres ocultos da sua carne viva suplicante, a espoleta certa da explosão em festa maior que a coroação de todas as glórias possíveis e inimagináveis. É nela o motivo de alvorecer o dia com todas as libações no que jorra cachoeira farta do seu flavo riso, a me abrigar nos seus flavescentes lábios que me tingem rubras febres fervidas na paixão mais que transbordante. É nela que o anil da tarde azuleja a vida que as minhas mãos esperam e mais se esmeram ao toque na maciez do seu afago e o encanto dos seus zis feitiços que se derramam em profusão entre abraços, beijos e entregas. É nela a negra noite dos seus olhos graúdos, perscrutando minhas fraquezas de amante faminto na magenta madrugada de nossas tórridas entregas, como se tudo revirasse multicor na ebulição de todas as fervuras de se ter e de se dar. É nela que tudo é claro como a lonjura do mar, tudo é perfeito como as graças da natureza, harmonia sem par pras minhas dissonantes modulações, porque é dela a luz no fim do túnel, porque meu é o seu caminho de idas e voltas ao futuro e agora. É branca a voz do seu desalento ao meu ouvido, recitando versos irisados pelo amor maior de tudo e em mim a sua boca é a poesia que se realiza em fonte pra alma na carne feita de todas as formas e maneiras das profundas raízes do coração. © Luiz Alberto Machado. Veja mais aqui.

O MILAGRE DA ARTE
Quem escreve ou ensina ou pinta ou dança ou faz cálculos em termos de matemática, faz milagres todos os dias.
Frase extraída da obra Uma aprendizagem, ou o livro dos prazeres (Francisco Alves, 1991), da escritora e jornalista Clarice Lispector (1920-1977), ilustrada pela arte da pintora, gravurista, escultura, fotógrafa e artista visual polonesa Gabriela Morawetz. Veja mais aqui, aqui e aqui.

Veja mais sobre:
A educação nossa de cada dia, A ilusão da alma de Eduardo Giannetti, Cibercultura de André Lemos, a música de Francisco Braga & Rosana Lamosa, a pintura de Jean Delville & Lygia Coelho aqui.

E mais:
A literatura de Osman Lins, o teatro de Adolphe Appia, a poesia de Alberto de Oliveira, a arte de Paul Éluard, a música de Paulo César Pinheiro, o cinema de Pedro Almodóvar & Penélope Cruz, a pintura de José Malhoa, A travessia poética de Valéria Pisauro & Programa Tataritaritatá aqui.
Todo dia é dia da educação aqui.
Passando a limpo aqui.
Proezas do Biritoaldo: Quando as mazelas dão um nó, vôte! A bunda de fora parece mais tábua de tiro ao alvo aqui.
La divina increnca de Juó Bananére, O sexo na história de a Reay Tannahill, A personologia de Henry Murray, a pintura de Adélaide Labille-Guiard, a música de Zeca Baleiro & Borná de Xepa, Dale Messick & Brenda Starr, a arte de Brooke Shields & a poesia de Marcia Lailin aqui.
Infância, imagem & literatura, Hipermnestra, A origem das espécies de Charles Darwin, A educação de István Mészarós, O ateneu de Raul Pompeia, a música de Antonio Salieri & Montserrat Caballé, O batizado da vaca de Chico Anysio, o cinema de Pedro Almodóvar, a pintura de Robert Delaunay & a escultura de Pierre Le Gros aqui.
O beijo que se faz poema, a poesia de Hilda Hilst, a escultura de Auguste Rodin, a fotografia de Eisenstaedt, a pintura de Rubens Gerchman, Franz von Stuck & Ricardo Paula aqui.
O palhaço doido, A filosofia do não de Gaston Bachelard, a poesia de Vinicius de Moraes, As reflexões Jacques Necker, a música de Anton Weber & Christiane Oelze, a fotografia de Evelyn Bencicova, a pintura de Nelina Trubach-Moshnikova & a arte de Karin Vermeer aqui.
O pulo do amante, A natureza do espaço de Milton Santos, O poder da identidade de Manuel Castells, a música de Bach & Alina Ibragimova, a poesia de August Stramm, a fotografia de Man Ray, a pintura de Paula Garcia, a arte de RozArt & Rich Snobby aqui.
Tudo acontece no ermo das ruas, A solidariedade de Edgar Morin, a poesia de Emily Dickinson, O desenvolvimento sustentável de Guillermo Foladori, a Música Brasileira do século, o cinema de Ingmar Bergman, a pintura de János Vaszary & a ilustração de Félix Reiners aqui.
Minha alma tupi-guarani, minha sina caeté, A geração dos poetas de Roman Jakobson, Paregma & Paraliponema de Arthur Schopenhauer, a música de Laura Nyro, a poesia de Vicente de Carvalho, a arte de Deborah De Robertis, a fotografia de Erwin Blumenfeld & Liliana Porter aqui.
Sou um pedaço de nada arrodiado de violência por todos os lados, A violência no mundo de Jean Baudrillard, A violência urbana de Régis de Morais, Neurofilosofia & Neurociências, a música de Pedro Jóia, a poesia de Blanca Varela, a pintura de Flávio de Carvalho, Soninha Porto & Poemas à flor da pele aqui.
Corações solitários, Hipócrates, Isaac Newton & Catherine Barton Conduitt, O homem & pós-homem de Fernanda Bruno, a literatura de Carlos Castañeda, a poesia de William Wordsworth, a música de Elena Papandreou, O teatro do Bharata, a arte de Luis Fernando Veríssimo, a entrevista de Claudia Telles, a pintura de Cristina Salgado, o cinema de Júlio Bressane & Josie Antello aqui.
História da mulher: da antiguidade ao século XXI aqui.
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A croniqueta de antemão aqui.
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A arte da escultora canadense Sue Adams.

CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na Terra:
Da sua boca / Quero a saliva misturada à minha / Nas convulsões das nossas línguas / Sempre se querendo... / E ajoelhada entre as suas coxas / de olhos enfeitiçados / lhe dou o cheiro da fêmea, / impassível / aos seus carinhos que me percorrem / buscando os meus cabelos / trazendo minha boca sedenta / até as suas águas... / Então somos apenas nós dois / quando nos arremessamos / animais embrutecidos / nos possuindo entre as galáxias / tatuando a nossa pele com o pó das estrelas. / E no seu gozo de chuva morna / minha alma renasce / branca/mulher/anjo / fêmea sua / beleza incandescente/indecente / que me convida / a adormecê-lo / entre os meus seios/entre os meus seios / para sempre seus...
Entre os meus seios, poema & imagens da poeta, artista visual e blogueira Luciah Lopez.
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