SOU DESTE CHÃO
COMO A TERRA, O FOGO, A ÁGUA E O AR! - Sou deste
chão como a água que desce das nuvens sem calças para irrigar a Terra, para matar
a sede na sobrevivência dos seres e plantações, a escorrer por córregos para
ser rio ao mar, onde sou maior que a mim mesmo pelos oceanos e continentes. Sou
deste chão como o fogo alumia com o clarão a purificar ao calor das labaredas
que queimam a pele o que é de Sol, a incendiar o que sou e não sou, e renasço
das cinzas a todo momento. Sou deste chão como os ventos do sopro de Deus no
invisível dos pulmões, a levitar pelas rajadas sobre montanhas e vales, pelas
ventanias dos desertos, pelo voo inimaginável de tudo que vai com as poeiras e
sementes, em movimento ubíquo pra mudança do tempo e clima em que sou veloz
tropical longe das tempestades e furacões. Sou deste chão como a Terra que
brota raiz pras plantas de tudo por solo e relevos nos mais diferentes
ecossistemas e habitats, para todos os vegetais e animais, além dos passos e
pisadas por sobre pedras e cristais, pelas veredas, vulcões, cânions até ser-me
o que sou deste chão minha vida. © Luiz Alberto Machado. Veja mais aqui.
Curtindo os álbuns Vida adentro (2005), Outras
Mulheres (2012) e Sorria (2016) e
o talento musical da cantora, compositora e professora de canto Carol Andrade.
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DESTAQUE: SE O GRÃO NÃO MORRE
[...] Nossos atos
mais sinceros são também os menos calculados; a explicação que se lhes procura
dar posteriormente continua vã. Uma fatalidade me conduzia; e talvez também a
secreta necessidade de lançar um desafio à minha natureza; porque, em
Emmanuèle, não era a própria virtude que eu amava? Era o céu, que o meu insaciável
inferno desposava; mas esse inferno eu o omitia no mesmo instante: as lágrimas
do meu luto tinham-lhe apagado todas as fogueiras; eu estava como que
deslumbrado de azul, e o que eu não consentia ver mais tinha cessado de existir
para mim. Acreditei que podia dar-me a ela todo inteiro, e o fiz sem reserva de
coisa alguma. Noivamos pouco tempo depois.
Trecho da autobiografia Se o grão não morre (Nova Fronteira, 1982), do escritor francês
Prêmio Nobel de Literatura de 1947, André
Gide (1869-1951). A obra descreve a vida do autor da infância até o noivado
com sua prima. Na primeira parte ele traz lembranças da infância, a família, a
expulsão da escola por maus hábitos, as primas, o adultério da tia, lições de
piano e a descoberta da literatura e do teatro, traição e receio das
prostitutas, a pensão, as ligações adúlteras e a arte e a música influenciando
a literatura. Na segunda parte conta a primeira viagem à Argélia, a descoberta
da homossexualidade, o encontro com Oscar Wilde, redescoberta da religião, a
morte da mão e o noivado com a prima. Veja mais aqui.
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
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