ATÉ ONDE O AMOR LEVAR - (Imagem: foto da
poeta, artista visual e blogueira Luciah Lopez.) – Sou do afeto de suas mãos, mais que a ternura de se dar. Sou
do calor de seu afago, mais que a brandura do seu olhar, orvalho de flor de sua
alma encantada, regalo no olor da fonte de seu ventre de terra fértil pra ser
lavrada. Suas faces, o meu carinho, tudo é maior que o prazer de vê-la tão
perto, linda e nua, a pele macia, no seu corpo a magia mais viva do que é
natural e sem igual, pra tê-la desperto no mais certo merecimento, a medida
exata, empoderamento de todos os quereres. Sou da ternura do seu pleno encanto
fascinante, sou muito mais que espanto enquanto você é dádiva real,
estonteante, com todos os seus poderes. E mais que fatal é o seu feitiço, no
qual nada é postiço, nem cilada, nem truque, é a transformação do cediço pra
vivo batuque no meu coração errante, como uma guinada do seu esplendor na minha
mansarda e haveres, a minha eclosão na sua carne espalmada com todos seus teres:
a emanação de todos os gozos em uma única cartada dos meus beberes. Sou, então,
usufrutuário da poesia que verteres e do poema amanhecido no riso que cometeres
até onde o amor levar: ao infinito de mim além dos afazeres de tudo que é de
seu no que é meu e de mais ninguém. © Luiz Alberto Machado. Direitos
reservados. Veja mais aqui e aqui.
Curtindo
o álbum (cd/DVD) Redescobrir
(Universal, 2012), da cantora, produtora musical e empresária Maria Rita.
PESQUISA:
[...] Não se pode criar constantemente com a ajuda do subconsciente ou da inspiração:
não existe um gênio capaz disso. Eis a razão por que devemos criar
conscientemente e com todo o rigor porque é esse o melhor meio de abrir caminho
ao subconsciente e, por ele, à inspiração. Quanto mais momentos de criação
consciente tivermos no nosso papel, mais possibilidade teremos de encontrar a
inspiração. [...]
Trecho extraído da obra A preparação do ator (Civilização
Brasileira, 1984), do ator, diretor, pedagogo e escritor russo Constantin
Stanislavski (1863-1938). Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.
LEITURA
Como
viva, aos vivos me apresento: / visível aos olhos, sensível ao tato. / Todos
concordam, é a viva / diferente só dos animais, plantas e pedras / a quem chamo
seres de outras espécies. / A quem falo? Ao vivo. / Quem me responde igual? O vivo.
/ Qualquer som ou movimento revelam / minha condição / até a morte me
denunciará: / era a viva.
Apresentação, poema extraído da obra Mais um livro de poemas (IUC, 1971), da escritora e jornalista Ieda Estergilda de Abreu.
PENSAMENTO DO DIA: UMA HISTÓRIA ZEN
Um
monge errante que se aquecia frente a uma fogueira que havia feito com uma
estátua de madeira do Buda. O sacerdote local aproximou-se: “O que você está
fazendo?”, pergunta, horrorizado diante de tal sacrilégio. “Estou queimando
está imagem para extrair o sarira” (uma relíquia santa encontrada nas cinzas de
um santo budista). “Como você pode obter uma relíquia de uma estátua?”. “Pois
então”, replicou o monge, “é apenas um pedaço de madeira e o estou queimando
para me aquecer”.
Trecho extraído da obra O Dhammapada (Caminho do Dharma – O nobre
caminho do Darma do Buda – Bodigaya, 2008), de Sidarta Gautama (563aC-483aC). Veja mais aqui, aqui e
aqui.
IMAGEM DO DIA
A escultura de Carlos Baez Barrueto.
Veja mais sobre Canção
de Terra, Mario Sérgio Cortela, Liev Tolstói, Akira Kurosawa, Milton Nascimento, Cruz e Souza, Horácio, Debora Colker, Joseph Wright of Derby
& Literatura Infantil aqui.
E mais:
Maceió &
Lagoa Mundaú aqui.
Pindorama, Fecamepa & Tom Wesselmann aqui.
Pirangi, Máximo Gorki, Jocy de Oliveira, Cícero, Rabelais, Ítala Nandi, Patrice
Chéreau, Kerry Fox, Konstantin
Razumov, Família Eudemonista & Tchello D´Barros aqui.
Simone Weil, Simone de Beauvoir, Emma Goldman, Clara Lemlich, Alexandra Kollontai, Clara Zetkin, Tereza
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Caxangá,
Lima Barreto, Sainkho
Namtchylak, Cervantes, Vassili Kandinsky, Adelaide Ristori, Anthony Minghella, Gwyneth Kate Paltrow, Guido Cagnacci, Abstracionismo & Clara
Sampaio aqui.
DESTAQUE:
Nude, by Clare Rose.
CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Você Chegou ...
e trouxe no olhar a sinopse do Tempo e nas mãos_______o fogo que me queima a
pele e acende a fera que habita em mim Vem! Me envolva em teus braços desnuda
os meus sentidos revela o corpo lasso entregue aos teus quereres me toma por
inteiro corpo alma pensamentos______num só tormento me rasgue a carne rubra úmida
que te recebe "meu homem" e te faz macho indômito pronto a calar
minha fome num beijo embalado de amor e gozo Vem! Eu já não aguento a espera,
larga tudo esquece o tempo, as horas nada mais importa______agora estamos
juntos pele nua, bocas que se procuram línguas que se lambem alucinadas, ah, e
as tuas mãos... Alucinadamente as tuas mãos procuram o vértice da minha existência
mulher/vulva/teu regaço teu falo enobrece num orgasmo uno.
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na Terra
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