terça-feira, fevereiro 16, 2016

AS PERNAS NO CINEMA & O SEMINÁRIO DE OBJETIVO DE LACAN



AS PERNAS NO CINEMA – Muitos e diversos filmes tratam das pernas das mulheres. Todavia, destaco alguns deles aqui, primeiramente o filme Domicílio conjugal (1970), do cineasta francês François Truffaut (1932-1984), em que as belas pernas da atriz francesa Claude Jade são bem destacadas nas cenas. Do mesmo cineasta O homem que amava as mulheres (L’Homme Qui Aimait Les Femmes, 1977), em que é efetuada uma apologia às pernas das mulheres, abusando das cenas em que a câmara é colocada bem perto do chão, acompanhando o andar delas e mostrando desde o início das saias ou de seus vestidos até os sapatos. Outro belíssimo filme é Le genou de Claire (O joelho de Claire, 1970), dirigido pelo cineasta Éric Rohmer, conta a história de um diplomata de carreira que de férias e às vésperas do seu casamento, recebe a visita de uma ex-namorada, através da qual, conhece uma jovem que possui uma irmã, Claire, que será cobiçada por ele, com a fantasia de acariciar o seu joelho. Veja mais aqui e aqui.


O SEMINÁRIO – A RELAÇÃO DE OBJETO, DE JACQUES LACAN -  O livro O seminário: a relação de objeto, de Jacques Lacan, trata da teoria da falta de objeto, o esquema Z, o objeto perdido e reencontrado, pérolas, o objeto, a angustia, o furo, o fetiche e o objeto fóbico, as três formas da falta de objeto, o que é um obsessivo, a tríade imaginária, o falicismo e o imaginário, realidade e wirklichkeit, o objeto transicional do senhor Winnicott, o significante e o Espírito Santo, a imagem do corpo e seu significante, a usina do isso, a dialética da frustração, a frustração e o verdadeiro centro da relação mãe-filho, retorno do Fort-Da, a mãe do simbólico ao real, a criança e a imagem fálica, a fobia da pequena inglesa, da análise como bundling e suas consequências, a perversão a olho nu, a verdadeira natureza da relação analítica, a solução fetichista, o paroxismo perverso, perversão transitória de um fóbido. Na segunda parte trata das vias perversas do desejo, abordando sobre o primado do falo e a jovem homossexual, Freud, a menina e o falo, o significante Niederkommt, as mentiras do inconsciente, o serviço da dama, o mais-além do objeto, bate-se numa criança e a jovem homossexual, intersubjetividade e a dessubjetivação, a imagem molde da perversão, a simbólica do dom, frustração, amor e gozo, esquema permutativo do caso, a insistência simbólica da transferência, pai potente e impotente, o amor, a falta e o dom, Dora entre questão e identificação, metonímia perversa e metáfora neurótica. Na terceira parte trata do objeto do fetiche, abordando a função do véu, o falo simbólico, como realizar a falta, a lembrança encobridora, fixação na imagem, alternância das identificações perversas, estrutura do exibicionismo reativo, a identificação ao falo, o travestismo e o uso da roupa, mostrar diferente dar a ver, girl/Phallus, o objeto e o ideal em Freud, frustração de amor e satisfação da necessidade, o falo e a mãe insaciável, o dom se manifesta no apelo, a substituição das satisfações, a erotização da necessidade, o espelho do júbilo à depressão, papel significante do falo imaginário. Na terceira parte trata da estrutura dos mitos na observação da fobia do pequeno Hans, abordando sobre o complexo de Édipo, a equação pênis/criança, o ideal monogâmico na mulher, o outro entre a mãe e o falo, o pai simbólico é impensável, a bigamia masculina, sobre o complexo de castração, critica da Aphanaisis, o pai imaginário e real, o ser amado, a angustia, o engodo ao pênis que agita, os animais da fobia, o significado no real, a rede da carta roubada, sozinho com Mariedl, a criança metonímica, o preto diante da boca, a fobia estrutura o mundo, para que serve o mito, funções e estrutura do mito, o Krowall e o orgasmo infantil, a fantasia das duas girafas, o enraizado, o perfurado, o amovível, a transposição simbólica do imaginário, como se analisa o mito, dar a ver e ser surpreendido, o professor bom Deus, o método de Claude Lévi-Strauss, nua e de camisola, captura no mecanismo permitatorio, o significante e o chiste, regra de ouro, valor combinatório do significante, Hans no país das maravilhas, malicia e ingenuidade, o que se vai pelo buraco, circuitos, por que o cavalo, do cavalo à estrada de ferro, o vaivém de Hans, Wegen e Wagen, permutações, não trote de mim, o barraco que desaba, seja um verdadeiro pai, a pinça, transformações, o phalus denathus, descarga do significante, a angustia do movimento, cair e morder, o canivete na boneca, as calças da mãe e a carência do pai, o lounf e a roupa, o desaparafusamento da banheira, beija-a um pouco mais, a suplência ao pai, infecunda castração materna, a ideia de Anna, ensaio de uma lógica de borracha, o pai na geladeira, o feixe e a foice, a metáfora paterna, a mãe desdobrada, uma paternidade imaginária, me dará sem mulher uma progenitura, da intersubjetividade ao discurso, o objeto em função de desaparafusamento e Anna senhora do cavalo. Na quinta e última parte, trata sobre o envio abordando de Hans-o-fetiche a Leonardo-no-espelho, a saída pelo ideal materno, Hans filha de duas mães, o abutre era um milhafre, o outro tornado pequeno outro e a inversão imaginária de Leonardo. Veja mais aqui, aqui, aqui & aqui.

REFERÊNCIA
LACAN, Jacques. O seminário: a relação de objeto. Rio de Janeiro: Zahar, 1995.


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