quinta-feira, março 07, 2013

CAMILLA COLLETT, ROBERT BURNS, DOUGLAS RUSHKOFF, ABRAHAMS &TRABALHO



O TRABALHO: ESCRAVIDÃO, SUBORDINAÇÃO E DESEMPREGO


Luiz Alberto Machado

O trabalho tanto tem promovido a formação e desenvolvimento humano, como também tem mantido o ser humano escravo e subordinado às classes abastadas. Tornou-se, por isso, um universo diversificado e complexo, recheado de transbordantes desafios, tanto pela manutenção hegemônica da classe empresarial como pelas exigências de posicionamento dos trabalhadores no sentido de satisfazer as suas necessidades, as das organizações e as dos empresários.
O trabalho serviu para dominação, submissão, servidão e escravidão. Com a substituição da escravidão veio a subordinação que. etimologicamente é de origem do latim: subordinatio, onis, com o significa sujeição, submissão. É conceituada por Otavio Pinto e Silva como “(...) a ordem estabelecida entre as pessoas e segundo a qual umas dependem das outras, das quais recebem ordens ou incumbências; dependência de uma(s) pessoa(as) em relação a outra(s)", E na visão de Sérgio Pinto Martins como "(...) o aspecto da relação de emprego visto pelo lado do empregado, enquanto poder de direção é a mesma acepção vista pelo ângulo do empregador".
Ao mesmo tempo, o trabalho é levado como dignificante, ou como dizia Gonzaguinha: “(...) pois sem o seu trabalho o homem não tem honra e sem a sua honra se morre e se mata”. Como para Karl Marx: “O trabalho, como criador de valores – de – uso, como trabalho útil, é indispensável à existência do homem – quaisquer que sejam as formas de sociedade – é necessidade natural e eterna de efetivar o intercâmbio material entre o homem e a natureza e, portanto, de manter a vida humana. (...)”.
Por outro lado, para Braverman: “O trabalho é representado pelo valor do produto do trabalho, e a duração do tempo pela magnitude deste valor, fórmulas que pertencem claramente a uma sociedade em que o processo de produção domina o homem e não o homem domina o processo de produção social”. Isto quer dizer que o empregado, ainda hoje, tem hora para entrar no serviço, mas não tem hora para largar. Ali permanece trancado, trancafiado e com dedicação exclusiva, pagando o pato por qualquer erro, assumindo responsabilidades que lhes são conferidas apenas para salvar a empresa de qualquer engodo e contra a vivacidade de qualquer trampolineiro, carregando a bandeira e se matando com a camisa suada até o último round de qualquer pendenga na defesa dos interesses da empresa. Porém, no final das contas, este empregado é exigido a fazer 101% de suas potencialidades em defesa do empreendimento a que está subordinado numa servidão tão perversa que na hora que ele faz 99% é dispensado como uma mercadoria vencida e sem a menor valia, com a saúde debilitada que será sustentada pelo INSS e descartado sem a menor culpa por parte do empregador, detectados por Domenico de Mais, Wanderley Codo, Silvia Lane e Otavio Pinto e Silva. Isso mesmo havendo correntes paradigmáticas contemporâneas organizacionais e até empresas visionárias que prescrevem e até tratam o empregado como parceiro, entendendo que este parceiro precisa ter qualidade de vida dentro e fora do seu emprego.
Observa-se, portanto, que a relação de trabalho, segundo Izabel Gouvêa, “é uma relação jurídica gerada pela prestação de serviços por uma pessoa física em proveito de outrem". E, para a autora mencionada, é a mesma relação de emprego, sendo esta última aplicada ao trabalho subordinado. E é nesta relação que nasce a subordinação.
Assim, tendo em vista que o momento presente tem sido de mudanças constantes e de transformações que são impulsionadas pelas aceleradas e cambiantes estruturas da economia mundial e pelas novas demandas da sociedade, é também um momento de desafios que estão além das novas expectativas empresariais nos mercados globalizados, seja de manutenção do negócio, seja na descoberta de adequadas estratégias, estando entre esses aqueles que são ofertados pelos avanços tecnológicos. Nesse cenário verifica-se que o dinamismo econômico sai do capital físico das empresas, tendo se posicionado pelas habilidades, conhecimentos e experiências dos trabalhadores – o capital intelectual -, exigindo destes qualidade e eficiência na relação com as organizações empresariais. Isso é teoria para a grande maioria dos assalariados e uma ponta de privilégio para alguns poucos que labutam em ambientes empreendedores visionários.

O TRABALHO ATRAVÉS DOS TEMPOS

Considerando as idéias de Paulo Emilio Martins, o trabalho já foi considerado uma atividade lúdica na pré-história, uma maldição divina ou do vencido e escravizado na antiguidade, uma forma de expiação do pecado original e meio de compaixão nos primórdios do cristianismo, um remédio para as tentações no cristianismo da Idade Média, um direito e um dever ou meio para a salvação para os promotores da reforma luterana, expressão da criatividade humana na revolução industrial, a maior obsessão no início do século XX e uma atividade em questionamento nos dias atuais. Isto porque o trabalho já foi visto como estático e homogêneo, se tornando numa atividade que altera o estado da natureza para melhorar sua utilidade.
Há que se considerar no conceito de trabalho a sua derivação, conforme Wanderley Codo, do latim tardio “tripalium”- tri, três; e palium, pau; derivando o verbo trepaliare, torturar alguém no tripalium - que significa instrumento de tortura romano, ou seja, supliciamento de escravos numa espécie de tripé formado por três estacas cravadas no chão.
Daí o termo trabalho passou da idéia inicial de sofrimento humano para o de esforço, luta, pugna e trabalhar no sentido de ocupar-se com algum mister para exercício de seu oficio.
Autores como Harry Braverman, Christophe Dejours, Domenico de Masi, entre outros estudiosos, têm se debruçado sobre a evolução do trabalho na história da humanidade. Neste inventário encontrou-se que a atividade do trabalho é aliada a uma ideologia com normas, regras e doutrina, sendo exercida pelo ser humano com inteligência para transformação da natureza, buscando meios de subsistência e sustento, tornando-se uma atividade remunerada, consciente e proposital. Serve o trabalho, então, para a subsistência humana desde os séculos passados, na busca por uma vida digna para si e para a sua família.
Antes, porem, no Antigo Testamento encontra-se o trabalho como uma condenação humana. Na civilização grega, especialmente a espartana, o trabalho começava com a educação dos garotos a partir dos 7 anos de idade na carreira do militar controlados pelo governo para a guerra, dos quatorze aos vinte eram escudeiros, dos vinte aos trinta guerreiros, e finalmente aos trinta estavam livres para casar-se. É nesta época que nasce o escravismo, quando os espartanos eram obrigados a partir do 7 anos de idade a começar a vida militar, obrigados a servir. Isto porque no século V e IV ªC o trabalho escravo era considerado natural e necessário, livrando os cidadãos de tarefas servis, para assim desfrutarem de si mesmos e contemplações do espírito, muito embora não lutassem pela liberdade por medo da morte. Tanto é que é encontrado na República do filósofo Platão que a divisão do trabalho era benéfica para a sociedade. Já para Aristóteles ser cidadão exigia muita parte de tempo.
Para o catolicismo o trabalho ainda hoje é considerado como penitencia e redenção. Para o protestantismo é um meio de enriquecer. Daí, com o advento do Renascimento, o trabalho adquiriu o sentido de labuta, ou seja, atividade do exercício profissional, mantendo-se aliado ao seu sentido primitivo de suplicio, tormento, agonia, custoso, cansativo, difícil, o que não é fácil de fazer, redundando nas expressões trabalhão e trabalheira. Contudo, assim como outros teóricos, Braverman deixa clara a distinção entre trabalho e atividade onde esta ao contrário daquela aparece como sinônimo de ação, buscar alguma coisa, etc., além disso, pode e/ou é exercida tanto por homens quanto por animais. Desta maneira, o trabalho pode ser uma atividade, mas nem toda atividade humana é trabalho.
Desde os primórdios da Grécia antiga, dos egípcios, durante toda Idade Média, Moderna e até os dias atuais que a relação de trabalho evidencia uma relação de dominação entre o dominador e o dominado, relação essa que evoluiu durante a introdução e desenvolvimento do capitalismo, o que, segundo Braverman, fica claro porque o modo capitalista de produção cria uma população trabalhadora ajustada às suas necessidades.
Com o surgimento do Capitalismo, o trabalho torna-se a expansão do capital propiciando um lucro e transformando tais formas em trabalho assalariado, voltando-se, assim, para o crescimento econômico e de riquezas, encarando o lucro como um princípio positivo, não se podendo desperdiçar tempo, poupando e se mantendo. É nessa condição que o trabalho passa de uma atividade útil para a expansão do capital propiciando um lucro que usufrui da força e capacidade humana, bem como das atividades naturais das plantas e animais. É quando o homem produz mais do que consome e a existência de inúmeros meios de produção passa para a expansão da força de trabalho. Daí, ocorre no sistema o enriquecimento de países que atingiram desenvolvimento através de lucro com o acumulo de capital, ampliando a expansão do comércio para a potência industrial, surgindo daí o produtivismo que levou a obrigação das pessoas trabalharem por se tratar de uma fonte de riqueza, embora esta fonte riqueza seja pertinente para a classe dominante, nunca para o trabalhador.
Nesse cenário, três idéias se sobressaem, a primeira de Harold J. Lask assinalando que essa idealização econômica foi defendida demais por causa dos interesses da propriedade ao invés a do trabalhador. Em seguida, Adam Smith declarou que a força do trabalho levava um país a ser rico, pois, conquistar riquezas é muito importante. Foi quando Karl Marx passa a criticar a condição degradante em que os trabalhadores estavam, denunciando que, somente pelo trabalho se gerava riqueza, e quem a produzia não tinha o direito a ela.
Manteve-se a escravidão no capitalismo porque este precisa cada vez mais de mão-de-obra, provocando nas indústrias a exigência laboral de crianças, homens e mulheres obrigadas ao trabalho ininterrupto nas fábricas, seguindo normas insuportáveis a alguém. Tanto é que nesse sistema os donos das fábricas acumulavam riquezas, coagindo os operários para que trabalhando eles conseguissem ficar ricos.
Foi quando, anos mais tarde, chegou-se à constatação de que o trabalho escravo já não era tão eficiente, e que o trabalho livre seria melhor e mais lucrativo, surgindo, então, as teorias no capitalismo a favor do livre trabalho. Foi quando se deu o advento do Liberalismo trazendo a idéia contrária da presença do Estado no setor econômico, aceitando as rivalidades do mercado, e valorizando dos direitos dos trabalhadores. É quando emerge a revolução industrial, levando ao fato de que já no século XIX à promoção da felicidade dos trabalhadores por meio de técnicas aplicadas na produção, quando o lado humano do trabalhador era descartado.
Foi exatamente no século XIX, que se desencadeou a luta pela sobrevivência operária, onde haviam salários muito baixos, promiscuidade, falta de higiene, esgotamento físico, acidentes de trabalho – um verdadeiro cenário de escravos com jornada de 12, 14 até 16 horas ao dia, crianças de 3 anos na lavoura, entre outras.
Foi já no século XX, durante a I Guerra Mundial, que o movimento operário adquiriu bases sólidas e atingiu a dimensão de uma força política que iria crescendo gradativamente, em campanhas voltadas para salvar o corpo dos acidentes de trabalho, prevenindo as doenças profissionais e as intoxicações por produtos industriais, cuidados aos trabalhadores no caso de doenças, com tratamento conveniente, antes assegurado só pela classe abastada.
Assim, entende-se que no século XX, o trabalho estruturou-se em torno da universalização das relações de troca, da transformação do trabalho em força de trabalho e da institucionalização de classes. Isto porque nesse período ocorreram mudanças nas características dos trabalhadores que passaram a ser determinadas pela Revolução Industrial em marcha, quando o mundo passou por outras duas revoluções: a Revolução da Produtividade e a Revolução da Administração.
A partir de 1936, novas mudanças ocorrem e leis passam a ter vigência com melhores condições de trabalho, principalmente depois da II Guerra Mundial, quando nascem programas e institutos de proteção ao trabalhador, como a previdência social em 1945, da medicina do trabalho em 1946, e dos comitês de higiene e de segurança em 1947. Tais ocorrências fazem detectar três etapas no século XX, sendo a primeira aquela etapa que vai até a metade do século, no ínício do pós-segunda Guerra Mundial, quando o comportamento das pessoas, no ambiente profissional e pessoal, foi fortemente influenciado pela segunda Revolução Industrial, aquela da eletricidade, do motor a combustão e pelo início da administração como ciência que surge para atender às necessidades de organização das empresas industriais que precisavam otimizar a produção. Tempos do administrador Frederick Taylor, do francês Henri Fayol e do alemão Max Webwe. É nesta etapa que se compreende que verdadeiramente o trabalho é necessário. Porém, o problema está na forma como este trabalho se dá de forma impositiva como conseqüência das mudanças ocorridas significativamente nos meios de produção do trabalho, a partir da sua divisão social que subdivide a sociedade juntamente com a divisão parcelada do trabalho que subdivide o homem, proposto por Adam Smith e Charles Babbage. Em seguida, a adoção do estudo do tempo e do movimento produzido pelo trabalhador, elaborado por Taylor, denominado de mensuração de tempos e métodos. Foi quando Frederick Winslow Taylor começou a aplicar conhecimento sistemático à execução de tarefas nas fábricas com o objetivo de aumentar a produtividade, surgindo, daí o taylorismo, um movimento de racionalização do trabalho que se inicia no final do século XIX e difundido e implantado em todo o mundo no XX, um método, bastante lógico do ponto de vista técnico, que ignorava os efeitos da fadiga e os aspectos humanos, psicológicos e fisiológicos das condições de trabalho.
Daí, esses três, Smith, Babbage e Taylor, foram os responsáveis pela criação da gerência científica, bem como de seu planejamento e controle até mesmo do próprio trabalhador. Tudo isso mais o conceito de mais valia que propiciou a ampliação realizada por Henry Ford aprimorando este modelo de administração com a criação da sua linha de produção. Com o surgimento das linhas de montagens começou-se a efetuar cortes nos salários e incentivos aos trabalhadores, entrando em vigência o Fordismo e seus meios de produção que se tornaram importantes contribuintes para as demais indústrias automobilísticas, quando a força de trabalho humana é manipulada pelo produto de forças econômicas poderosas, políticas de emprego e barganha, e a atuação e evolução íntimas do próprio sistema capitalista.
A segunda etapa está referenciada no período chamado de Era da Informação que vai da segunda metade do século até o fim dos anos 1980, um período marcado pela divulgação de publicações cientificas e da televisão visando a capacitação do trabalhador.
Por fim, a terceira etapa, compreendendo a década de 1990, marcada por uma experiência nova, novas exigências pessoais e profissionais buscando menos produtividade e mais competitividade, menos informação e mais conhecimento, menos treinamento e mais educação, além da chegada da Internet e do mundo virtual que se tornava a partir de então tão presente na vida das pessoas e é quando todas as profissões passam a depender desse meio de comunicação e de acesso à informação. Com isso surge a Era do Conhecimento, quando ocorreu a democratização da informação exigindo qualidade com flexibilidade, criatividade, informação, comunicação, responsabilidade, empreendedorismo, sociabilização e tecnologia. Foi quando se passou a exigir a capacidade para o trabalho que, por sua vez, exige formação do trabalhador para que este se torne pessoa apta ao desempenho de suas funções. Esta exigência levou o trabalhador a não mais parar de estudar, se desenvolvendo pessoal e tecnicamente, de forma constante e não medindo esforço em seu aprimoramento, estando atento às necessidades de seu trabalho. Mas nisso há um questionamento: o trabalhador de hoje está feliz? Produzir sem ser feliz lembra escravidão dos primeiros séculos do Brasil. È nisso que Christophe Dejours defende que a base do trabalho está na formação de grupos de trabalhadores com o fito de colocarem para fora todo o sofrimento físico e mental que todo trabalhador, seja ele de qualquer área, esteja sentindo. A fadiga, a carga de trabalho e a insatisfação levam ao operário tantos sofrimentos que até em sua vida intima ele sente as conseqüências. São tantos os problemas de ordem física e mental que o trabalhador enfrenta, que o mais simples é talvez recorrer ao estudo da eficácia da ergonomia.
À guisa de conclusão, observou-se, então, que o trabalho serviu de transformação da escravidão para a subordinação jurídica, econômica, social e técnica, quando fica definido que o trabalhador não possui plena liberdade e deve seguir os critérios propostos pela organização a que é submetido como empregado, sendo integrado por um vinculo contratualmente estabelecido ao poder e controle. Com a emergência tecnológica e o processo de mundialização da econômica esta subordinação passou a ser, segundo José Affonso Dallegrave Neto, a parassubordinação, quando passou a ocorrer a subordinação mitigada, própria de empregados altamente qualificados ou controlados à distância, ou, ainda, das figuras contratuais resididas na zona fronteiriça entre o trabalho autônomo e a relação de emprego, como, por exemplo, o representante comercial e o vendedor pracista, ou seja, o trabalho subordinado e a autonomia.
Observa-se, com isso, o processo de evolução ocorrida no ambiente, na força e na relação de trabalho ao longo dos anos. O questionamento persiste: o trabalhador está feliz? A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, prevê em diversos de seus artigos, entre eles os arts. 7º e 193, bem como previsões na Consolidação das Leis do Trabalho protegendo e as inovadoras questões atinentes ao Meio Ambiente do Trabalho.
Entre as exigências legais e o desemprego, onde fica o trabalhador? Espremido na labuta diária, coagido e temeroso de perder seu emprego que é mantido, suportando uma carga na jornada além do potencial com toda pilha? Ou desempregado, se danando na buraqueira da informalidade, suportando a tensão e a vergonha do fracasso na promoção de subempregos e explorações?
Fica então o questionamento em aberto para um debate mais aprofundado acerca do trabalho humano.

REFERENCIAS
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DITOS & DESDITOS - Os computadores não matam os livros; pessoas, sim. Livros têm alma. Ou então românticos como eu costumo pensar. A terceirização da nossa memória para máquinas expande a quantidade de dados para os quais temos acesso, mas degrada a própria capacidade do cérebro de lembrar as coisas. Infelizmente, para a grande maioria de nós, uma grande maioria do tempo, rendemos nossa verdadeira autonomia a essa ilusão de agência. Eu sou tão culpado quanto qualquer um, e eu escrevo sobre isso em um livro. Eu não estou condenando ninguém. Pensamento do escritor estadunidense Douglas Rushkoff.

 

ALGUÉM FALOU: E repetidamente ela disse a ele que o amava. E repetidamente ele disse a ela que a amava. E era sempre uma coisa nova que eles contavam um para o outroFrase do escritor sul-africano-jamaicano Peter Abrahams (1919-2017). Veja mais aqui.


AS FILHAS DO XERIFE - [...] Pois quando se trata disso, talvez Adão fosse tão fraco quanto Eva; afinal, ele só foi tentado por sua própria semelhança, enquanto ela tinha o próprio diabo para se proteger contra [...] é ela (a alma da mulher) que torna sua alegria mais gloriosa e sua devoção e resistência na adversidade maiores do que nunca as do homem. Ele fala e age, ela sofre e fica calada. Sim, é lindo, essa vontade de sofrer e calar, esse silêncio de Deus e da natureza nela, se faz vencer em seu poder tranquilo [...]. Trechos extraídos da obra Amtmannens døtre (Rosenkilde, 2013), da escritora norueguesa Camilla Collett (1813-1895). Veja mais aqui.

 

DOIS POEMAS - A RED, RED ROSE - Ó meu amor é como uma rosa vermelha, vermelha \ Que brotou recentemente em junho; \ Ó meu amor é como a melodia \ Que é tocada docemente no tom... A MAN'S A MAN FOR A' THAT '- Existe para a pobreza honesta \ Que balança sua cabeça, e isso; \ O escravo covarde - nós o ignoramos, \ ousamos ser pobres por isso! \ Por um' isso, um' um' aquilo. \ Nossas labutas obscurecem e isso, \ O posto é apenas o selo do guinéu, \ O homem é o ouro para isso… Poemas do poeta e compositor britânico Robert Burns (1759-1796).

 



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