sexta-feira, junho 05, 2009

INCLUSÃO SOCIAL, IMPRENSA, RIVETTE, LOUZEIRO, PITÁGORAS, YAZBEK, EDNALVA TAVARES, DORO & MUITO MAIS!


INCLUSÃO SOCIAL PELO TRABALHO - Através de uma leitura ao artigo do Washignton Novaes "Inclusão social pelo trabalho", vê-se que o autor aborda uma tentativa de discutir estratégias de desenvolvimento voltadas para a maior integração dos empreendedores de pequeno porte na economia nacional. E faz isso examinando o panorama do trabalho no país, na possibilidade de encarar pequenos produtores e empreendedores como arquitetos potenciais do futuro, dando tratamento desigual aos desiguais, conforme preceitos constitucionais vigentes consagrados. Observa o autor o desafio da qualificação, propiciando acesso à tecnologia, ao crédito e ao mercado onde objetiva propor estratégias prioritárias em favor de pequenos produtores e empreendedores, articulado com os arts. 170 e 179 da Constituição Federal vigente, que já prevê incentivo ao empreendedorismo privado e tratamento diferenciado para microempresas e empresas de pequeno porte, que contribuem com 20% PIB, com medidas mediante simplificação, redução ou eliminação de obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias. Alerta o autor que tais idéias já se encontram no Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento - PNUD que foi adaptado para a realidade brasileira no diploma legal, visando contemplar a diversidade de formas de trabalho na economia informal e nas pequenas empresas. Para ele, as estratégias de crescimento se concentram unicamente na promoção do crescimento econômico decorrente de ganhos na produtividade do trabalho, onde o desemprego e subemprego persiste, enquanto há necessidade de uma alternativa sugerida que é a de aproveitar todas as possibilidades de crescimento puxado pelo emprego. Os caminhos sugeridos estão na consolidação e expansão da agricultura familiar, na promoção das micro e pequenas empresas e na ampliação de oportunidade de trabalho para os autônomos do meio urbano. Inclui-se, também, atenção nos setores de obras públicas e infra-estrutura, nos serviços sociais, educacionais e sanitários, construção habitacional e na gestão dos recursos naturais. Ao abordar o contexto geral do crescimento e desenvolvimento econômico e social, passando pelas complexidades da economia real através da distinção da economia doméstica, proto e precapitalista, capitalista de mercado e solidária, o autor advoga a criação de um projeto ambicioso na formulação de um estatuto do trabalhador autônomo e do artesão, que não têm representação política nem sindical, muito menos políticas públicas voltadas para eles; na moralização da terceirização na agenda de políticas públicas. Ele apresenta as condições indispensáveis para propiciar a saída da informalidade, quais sejam na aprimoração do sistema fácil que está sendo implantado pelo SEBRAE, no aperfeiçoamento do Simples tributário que cobra um imposto único e módico das micro e pequenas empresas; lançar o simples previdenciário para autônomos, de modo a proteger grande contingente de excluídos; facilitar o acesso das pequenas e microempresas ao crédito por meio de organizações capazes de converter a vantagem da agomeração em redução de custos na transação bancária, devido à queda do risco; permitir a formação de cooperativas de crédito de empresas; facilitar o acesso ao mercado, por vários caminhos; e criar tecnocentros de difusão do conhecimento tecnológico, para facilitar o acesso das micro e pequenas empresas às tecnologias disponíveis. Depois aborda a redescoberta e a reinvenção do Brasil rural, a partir do potencial de desenvolvimento sustentável nesse setor, aproveitando o desenvolvimento e resgatar a dívida social.  Observa, assim, que a agricultura familiar deve ser encara como alavanca do desenvolvimento rural, exigindo, além de acesso à terra, acesso ao conhecimento, às tecnologias apropriadas, às infra-estruturas, ao crédito e aos mercados, ressaltando que é extraordinário o potencial inaproveitado do desenvolvimento rural brasileiro, além de observar que a biodiversidade, a biomassa e a tecnologia poderiam assegurar ao Brasil uma liderança mundial na construção de uma civilização sustentável e moderna. Daí, parte então, para a consolidação e expansão dos empreendimentos formais de pequeno porte que buscam sobreviver fazendo uso de uma competitividade espúria, quer dizer, pagando salários mais baixos, impondo jornadas mais longas, fazendo uso predatório dos recursos naturais, atrasando ou buscando formas de escapar do pagamento de impostos e dos encargos sociais, quando deveriam ser assistidas no desenvolvimento de uma competitividade genuína que lhes permita aumentar gradualmente os salários, estar em dia com os encargos sociais e impostos, superar o imediatismo e adquirir uma perspectiva de longo prazo na gestão do negócio e na previsão de investimentos. Para isso, necessita da aplicação do princípio do tratamento desigual aos desiguais, bem como a necessidade de fomentar todas as formas de empreendedorismo compartilhado, de forma a superar o caráter isolado e pulverizado em que as MPE enfrentam nos mercados. A partir disso, elenca alguma razões dessa precariedade nas elevadas taxas de juros, na rede de microcrédito bastante reduzida, ortodoxia em relação ás subvenções ao crédito, carecendo enfrentar com desafio a proposta de um conjunto de medidas que reduza ao mesmo tempo riscos e custos administrativos, com implantação de cooperativas de poupança e crédito e de associações de poupança e crédito rotativo, e de consórcios. Enfim, aborda o desenvolvimento territorial integrado e sustentável, conectando horizontalmente suas dimensões verticais que remetem às cadeias produtivas e a outros territórios, citando, o DLIS - Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável com estratégias locais de desenvolvimento por meio da participação das comunidades e os inúmeros conselhos e fóruns de desenvolvimento. Por fim, rumando a um novo modelo para a economia brasileira, através de um Estado enxuto, dotado de canais de participação e mecanismo democráticos de governança desempenhando funções essenciais para a consecução do interesse público. Veja mais aqui, aqui e aqui.


Imagem: Nu, do artista plástico chinês Xue Yanqun. Veja mais aqui e aqui.


Curtindo o álbum (dois cds) Responde a roda outra vez (Independente), reunindo cantadores populares e folclóricos de Pernambuco, entre eles, Dona Honorina, Dona Terezinha, Dona Maria Felipe, Zé Felipe, entre outros. Veja mais aqui.

EPÍGRAFEDe todas as artes, a educação é a mais espiritual, porque se aplica às almas em via de evolução e condiciona o futuro da humanidade, extraído dos pensamentos do filósofo grego Pitágoras. Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.

A IMPRENSA NA ATUALIDADE – No artigo A verdade sobre os Illuminati (O Rosacruz, outubro/1981), Do filósofo e místico Ralph M. Lewis, destaco o trecho: [...] Hoje em dia, temos o mesmo tipo de difamação e destruição da reputação de pessoas, pela chamada imprensa “marrom”. Esta imprensa dá enorme publicidade a qualquer acusação feita por indivíduos ou grupos contra alguma instituição ou pessoa. Tais acusações, naturalmente, são feitas segundo o devido processo legal. Em outras palavras, um processo legal é instaurado, contendo todas as nefandas acusações. E como elas estão contidas num processo legal, a informação que envolvem é de propriedade pública, e a imprensa tem o direito de publicá-la. Dado o caráter sensacional das acusações, elas são destacadas pela imprensa, e levada à atenção de milhares, talvez milhões de leitores. Quando, entretanto, tais acusações são refutadas num tribunal, ou de algum outro modo legitimamente desmentidas, a imprensa em geral ignora a inocência da vítima e nada publica sobre esse desmentido das mesmas. Em consequência, os leitores só se lembram da falsa impressão das graves e malévolas acusações. Quando é dada alguma publicidade ao desmentido, sua importância é menosprezada a tal ponto que ele é “escondido” em alguma página interna do jornal. O motivo desta prática, tão comum, é que a conclusão do julgamento e a vitória do queixoso, como notícia, têm menor valor publicitário do que a acusação original. Consequentemente, o inocente queixoso (ou organização), repetimos, fica conhecido para muitas pessoas somente em função das acusações difamatórias originais, divulgadas pela imprensa. Veja mais aqui, aqui e aqui.

ROMANCE-REPORTAGEM – No livro José Louzeiro e o romance-reportagem (Rio de Janeiro, 1993), currículo e estudo crítico do professor de Teoria Literária da YFRJ, crítico e ensaísta Manuel Antônio de Castro sobre o romance-reportagem, destaco o trecho: [...] Há um eixo comum (justiça-ordem-política) que projeta sua ação em diferentes segmentos do todo social. Embora os temas se prestem tanto ao sensacionalismo como ao moralismo, José Louzeiro supera surpreendentemente essas armadilhas e, fiel à sua vocação de narrador, exige de nós um mergulho de reflexão na complexa realidade dessas instituições e contraditória presença no corpo social. Realiza, pois, um verdadeiro romance-reportagem. [...]. Veja mais aqui e aqui.

DOCES PALAVRAS – No livro Doces palavras (Janine, 1998), da escritora e produtora Ednalva Tavares, destaco incialmente Alegria: Mantenham-se alegres, leves e afortunados; / Absorvam as jóias do conhecimento. / Desenvolveam os poderes e os serviços. / Livrem-se dos pensamentos inúteis. Também Renúncia: Fortuna imperecível. / Renunciaremos: / ao corpo físico, / às posses físicas, / aos apegos, / à luxúria, / às dores do sucesso. E por fim, Contentamento: Tornar-se leve como um pássaro. / Doar conhecimento e alegria. / Buscar consciência da Alma / no esquecimento do corpo. Veja mais aqui.

A ENTREVISTA – Em 2006, tive oportunidade de assistir no Teatro Cultura Inglesa, em São Paulo, ao espetáculo A entrevista, de Samir Yazbek, contando a história de um homem que provoca um encontro-entrevista com uma escritora com quem teve um romance no passado e, como sempre acontece, há uma tênue fronteira entre a saudade e os velhos ressentimentos, com riscos de parte à parte. Destaque para atuação da atriz Ligia Cortez. Veja mais aqui.

CÉLINE ET JULIE VONT EM BATEAU – O filme Céline e Julie ir de barco (1974), do cineasta francês Jacques Rivette, faz referência à Alice no país das Maravilhas de Lewis Carroll, o Romance de certas roupas velhas, de Henry James, A invenção de Morel, de Buoy Casares e Os vampiros de Louis Feuillade, contando um mundo de magia e feitiços envolvendo uma dupla de mulheres que tenta resolver o mistério de uma casa. O destaque vai para a atuação das atrizes Dominique Labourier e Juliet Berto. Veja mais aqui, aqui e aqui.

CONSELHO DO DORO - De repente o Doro aparece com o cardan freiado que só por causa de um fora da graciosíssima Katyalita. Deu-se assim. O Doro soube no caqueado do maior cochicho enredeiro que o sortudo do namorado da beldade deu pra acender a fluorescente. Ôxe, um desperdício, né? Um mulheraço daquele dando sopa prum cara que não mais aprecia o dicomer, ora, tinha que deixar a vaga para outro. Então, dando conta da vacância, achou por bem o zezulino de deixar moçoila aprochegada a par dessa destruidora informação. Na horagá ela ouviu tintim por tintim, cerrou as pestanas, mudou de cor, intrigou-se, ficou espionando direito com os olhos aboticados na conversa mole do apaideguado, quando ela voltou-se decidida para destampar a descompostura azeda: - O sinhô faça-me o favor de guardar seus conselhos para socar no cu da sua santa mãezinha, viu? E passe bem! Ela zarpou deixando o Doro com cara de quem perdeu o andar. - Vai que cola, hem?Veja mais aqui e aqui.

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Todo dia é dia da modelo e fisiculturista Lisa Lyon.



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