sexta-feira, abril 04, 2008

NIETZSCHE, EAGLETON, DAMÁSIO, VIRGÍNIA DE MEDEIROS, NEUROPSICOLOGIA, REPRESENTAÇÕES SOCIAIS, FECAMEPA, GÊNERO & VIOLÊNCIA

 
A arte de Virgínia de Medeiros.


ENQUANTO OS CARAS BUFAM POR AUMENTO NO GOVERNO, AQUI EMBAIXO A GENTE SÓ PAGA MICO, NÉ? - Gente amiga, não é possível que a coisa ande mais espalhafatosamente nefasta para as nossas bandas do que sempre, num é? Apois, então, eu mesmo ando mais enrolado que induzido de carreta, mais chacoalhado que massa na fôrma de bolo, mais cheio-de-perna que viúva negra na hora da teia do vamos ver, mais pendurado de cabeça pra baixo que morcego de catedral, mais desarrumado que pacotes rasgados com as compras do supermercado, mais desajeitado que curau em festa interiorana de padroeiro, mais desperançado que existencialista deprimido e cheio de nó pelas costas. Pode? Destá. Garanto que não estou sozinho nessa cena. Tenho certeza que tem muita gente por aí como eu: com o passado no departamento da vergonha, o presente na sinuca-de-bico e o futuro a ver navios. Pelo menos é o que constato: todas as pessoas que eu conheço e outras tantas que tenho a oportunidade de, pelo menos, trocar um dedinho de prosa, me falam que estão mais apertados que porco num caçuá e mais ralo que caldo de biloca. Todo mundo quando chega a hora de falar de bufunfa no pé do cipa, faz logo aquele gesto de degolado: estão todos com a corda no pescoço. Nenhuma perspectiva, nem muxiba no moquém. Quando se fala em aumento, tenho logo um arrepio: aumento da tarifa de telefone, de energia, da passagem de condução, dos combustíveis, dos produtos, da mensalidade escolar, enfim, uma cachoeira de aumentos que vejo galopando desde que me entendo por gente e ninguém nunca deu jeito. Tudo isso a gente sente quando chega o final do mês e ver que o que a gente ganha não dá mais para pagar. Parece que tudo chega uma hora que fica de acordo com o nosso poder de impossibilidade. E quem tenta seguir a linha da adimplência, finda o oposto: inadimplente mesmo. Aí vem a acusação de caloteiro bombardear nossa dignidade. Duca, meu! Nem fala. Agora, quando se fala em aumento do salário mínimo, vixe! Pois é, o salário mínimo é tão vergonhoso que ele chega nem dar para se insinuar, morre logo que nem se percebe sua defuntada. Quando se vê o bichinho chegar, logo vem a sensação: cadê-lo? Num deu. Mas enquanto a gente se espreme para viver escapando das adversidades, os caras encasacados do Congresso e das Assembléias Legislativas, enfim, do Legislativo, do Judiciário e do Executivo propõem aumento salarial. Tá, tudo bem. Tudo bem, nada! Tudo bem, uma porra! Se a gente olhar direito, o que os caras ganham para não fazer porra nenhuma, aí dá na indignação. Principalmente quando há a constatação de que a gente é quem sustenta os aloprados e eles, sequer, trabalham em nome da gente: só em nome da empáfia, dos interesses corporativos e dos apaniguados do Executivo e Judiciário de todas as esferas do Estado. Chega até a vontade de dizer que o Estado brasileiro é um vitupério. E é mesmo: não faz a sua parte, nunca fez. Nenhum dos três poderes faz a sua parte, só atendem os interesses dos graudões da Nação (transitando em foro íntimo, claro) em detrimento de todo povo brasileiro. Resultado: eles se arrumam de qualquer jeito. Eu que não me conformo e digo: vamos aprumar a conversa contra os salafrários que festejam na lama da espórtula toda desgraça da patriamada. E mesmo que o impagável Doro dê uma de super-herói baseado nos vaticínios hecatômbicos do Evangelho segundo padre Bidião, mesmo assim, temos que jogar na cara dos políticos e das autoridades que o Brasil e o povo brasileiro merecem todo respeito. Tenho dito, ponto final. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui.  



PENSAMENTO DO DIA[...] a criação do poeta nada mais é que essa imagem luminosa que a natureza nos oferece para nos curar após termos lançado um olhar sobre o abismo [...]. Pensamento extraído da obra O nascimento da tragédia (Gallimard, 1949), do filósofo alemão Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844-1900). Veja mais aqui e aqui.

TEORIA LITERÁRIA[...] a história da teoria literária faz parte da história política e ideológica da nossa época. [...]. Extraído da obra Literary theory: an introdution (The University of Mimnesota Express, 1983), do filósofo e crítico literário britânico Terry Eagleton. Veja mais aqui.

O ERRO DE DESCARTES – O livro O erro de Descartes: emoção, razão e o cérebro humano, de Antonio R. Damásio, traduzido por Dora Vicente e Georgina Segurado, aborda temas como o caso de Phineas Gage, frenologia, anatomia do sistema nervoso, raciocinar e decidir, sangue-frio, casos de lesões pré-frontais, lesões em regiões não frontais, anatomia, estudos em animais, explicações neuroquímicas, organismos, corpos e cérebros, estados de organismos, a interação entre o corpo e o cérebro, comportamento e mente, organismo e o ambiente, arquitetura de sistemas nervosos, imagens do agora, imagens do passado e imagens do futuro, formação de imagens perceptivas, armazenamento de imagens e formar imagens por evocação, conhecimento e representações dispositivas, pensamento e imagens, desenvolvimento neural, regulação biológica e sobrevivência, Tristão & Isolda e o filtro do amor, impulsos e instintos, emoções e sentimentos, especificidade do mecanismo neural subjacente às emoções, variedades de sentimentos, o corpo como teatro das emoções, mentalizar o corpo e cuidar dele, o processo de sentir, a hipótese do marcador-somático, raciocinar e decidir, raciocinar e decidir num espaço pessoal e social, racionalidade em ação, hipótese do marcador somático, altruísmo, rede neural para os marcadores somáticos, .rosa madressilva, intuição, raciocinar fora dos domínios pessoal e social. com a ajuda da emoção, para o melhor e para o pior, predisposições e a criação de ordem, saber mas não sentir, assunção de riscos, as experiências do jogo, miopia para o futuro, prever o futuro, o cérebro de um corpo com mente, nenhum corpo, nenhuma mente, o corpo como referência de base, o eu neural, uma paixão pela razão. REFERÊNCIA: DAMÁSIO, Antonio. O erro de Descartes: emoção, razão e o cérebro humano. São Paulo: Schwarcz, 1998. Veja mais aqui e aqui.

NEUROPSICOLOGIA – O livro Neuropsicologia hoje, organizado por Vivian Maria Andrade, Flávia Heloisa dos Santos e Orlando Francisco Amodeo Bueno, aborda temas como aspectos instrumentais e metodológicos da avaliação psicológica, bases estruturais do sistema nervoso, inteligência, atenção, neurobiologia da atenção visual, funções executivas, memória e amnésia, neuropsicologia da linguagem, neuropsicologia do desenvolvimento infantil, memória operacional e estratégias de  memória na infância, avaliação neuropsicológica infantil, reabilitação cognitiva pediátrica, epilepsia no adulto, avaliação neuropsicológica em traumatismo craniencefálico, reabilitação neuropsicológica em lesão cerebral adquirida, aspectos cognitivos da esclerose múltipla, modelo de reabilitação atendimento interdisciplinar em esclerose múltipla, aspectos neuropsícológicos associados ao uso de cocaína, envelhecimento e memória, avaliação e reabilitação neuropsicológica no idoso, redução da assimetria hemisférica em adultos mais velhos no modelo Harold, entre outros importantes assuntos. REFERÊNCIA: ANDRADE, Vivian; SANTOS, Flavia. BUENO, Orlando (Orgs.). Neuropsicologia hoje. Porto Alegre: Artmed, 2004.

NEUROPSIQUIATRIA E NEUROCIÊNCIAS – O livro Neuropsiquiatria e neurociências na prática clínica, de Stuart Yudofsky e Robert Hales, trata de temas como princípios básicos de neurociências, biologia celular e molecular do neurônio, eletrofisiologia humana e mecanismos básicos do sono, neuroanatomia funcional, correlatos neuropsicológicos de lesões corticais e subcorticais, interações do sistema nervoso, endócrino e imunológico, avaliação neuropsiquiátrica, neuropsiquiatria, técnicas de eletrodiagnostico, avaliação neuropsicológica, sintomalogia, transtornos neuropsiquiátricos, tratamento, questões ética legais, questões educacionais e de certificação, lesões cerebrais, dependência de álcool, demências, distúrbios, doenças, infecções, tumores, transtornos, memória e amnésia, controle dos impulsos, delirium, transtorno cefalágicos de atenção, tratamento da dor, atenção, capacidade e foco de atenção, atenção seletiva, seleção de resposta e controle executivo, atenção constante, modelos de atenção, avaliação dos transtornos de atenção, testes neuropsicológicos, vigilância, passos na tomada de decisão, tendências atuais, métodos psicofisiologicos, técnicas de neuroimagens, transtornos clínicos, níveis de consciência, encefalopatia metabólica, acidentes vasculares cerebrais (AVC), esclerose múltipla, traumatismo craniano fechado, epilepsia, doença de Alzheimer, transtornos afetivos, esquizofrenia, transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH), entre outros importantes assuntos. REFERÊNCIAS: YUDOFSKY, Stuart; HALES, Robert. Neuropsiquiatria e neurociências na prática clínica. Porto Alegre: Artmed, 2006.

DIALOGICIDADE E REPRESENTAÇÕES SOCIAIS – O livro Dialogicidade e representações sociais: as dinâmicas da mente, de Ivana Makicowa, aborda mudanças e o problema epistemológico para psicologia social, pensamento e antinomias, linguística e antinomias dialógicas, pensando pela boca, representações sociais, tríade dialógica e processos dos três componentes, entendimento Themata, gerando representações sociais, entre outras abordagens. REFERÊNCIAS: MAKICOWA, Ivana. Dialogicidade e representações sociais: as dinâmicas da mente. Petropolis: Vozes, 2006.

GÊNERO E VIOLÊNCIA – O livro Gênero e violência, de Maria de Fátima Araújo e Olga Ceciliato Matioli, aborda temas como violência de gênero e contra a mulher, quando o homem é vítima, gênero e saúde mental, desigualdades e iniquidades, a construção de modelo de gênero e sua problematização no contexto escolar, violência doméstica, crianças e adolescentes, violência psicológica, acidentes infantis, entre outros importantes assuntos. REFERÊNCIA: ARAÚJO, Maria de Fátima; MATIOLI, Olga. Gênero e violência. São Paulo: Arte e Ciência, 2004.


A arte de Virgínia de Medeiros.




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A poesia nossa de cada dia, Mario de Andrade, Gerardo Mello Mourão, Jacques Tati, Camille Saint-Saëns, Empédocles de Agrigento, Jeremy Lipking, Ismael Nery & Maria Claudia Maciel aqui.

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