Imagem: Magdalena, do pintor italiano Luca
Cambiaso (1527-1585)
Curtindo o álbum Hot House Flowers (Columbia, 1984), do trompetista e compositor
norte-americano Wynton Marsalis.
A
MULHER CAMPEÃ ERÓTICA – No livro Tantra: o culto da feminilidade
– outra visão da vida e do sexo (Summus, 1994), do escritor e professor de
yoga belga André
Van Lysebeth (10 de outubro de 1919 - 28 de janeiro de 2004), destaco o
trecho da parte denominada A mulher campeão erótica: [...] Qualquer mulher frígida é uma atleta sexual que se desconhece,
geralmente sufocada pela moral patriarcal, tão repressiva quanto hipócrita. [...]
Não há mulheres frígidas, mas apenas
homens frigorificantes; os inábeis e, especialmente, os ejaculadores precoce. [...]
a mulher pode ser sempre excitada.
Fisicamente, ela pode fazer amor todos os dias, durante toda sua vida adulta,
mesmo quando está grávida. Sua vida sexual recomeça poucos dias após o parto.
Ela pode fazer amor com a frequência que quiser. É extraordinário. Nenhuma
femea, de nenhuma espécie sexuada, copula nesse ritmo [...] O sexo lhe proporciona uma intensa
voluptuosidade – bem mais do que ao homem -, pois a natureza proveu-a de um
clitóris, feixe nervoso ultra-sensível, exclusivamente destinado a eros. Além
disso, quatro ou cinco redes venosas muito densas convergem para os músculos
genitais e, no amor, esses agregados sensíveis distinguem seu desempenho
erótico do do homem. Quando a mulher está excitada, o sangue aflui para os
órgãos genitais e para toda a bacia. Então, os feixes nervosos se abrem, os
músculos que envolvem o clitóris, a entrada da vagina e o ânus intumescem sob o
afluxo de sangue quente. O volume dos tecidos esponjosos que cercam a entrada
da vagina triplica, o dos lábios da vulva dobra, e todos os músculos da região
genital se enchem de sangue. [...] A
princípio, é a parede do útero que palpita, seguida dos músculos da primeira
terça parte da vagina, do esfíncter anal, do orifício vaginal e do clitóris. A
cada meio segundo, uma nova contração leva sangue da região pélvica para o
resto do corpo. O orgasmo é isso. [...] Que
o sexo faça parte de nossa espécie não é, portanto, fornicação, depravação, nem
luxúria, mas a marca do destino humano. Nossa espécie está destinada ao
erotismo, jogo sutil em que o sexo, dissociado, liberto da pulsão procriativa
animal, abre para o casal humano o acesso ao espiritual por meio da união total
entre dois seres no extase amoroso. Entre os animais, a fêmea se apodera do
esperma para ser fecundada, sem mais. Além do gozo imediato, ela não procura
fusão alguma num outro plano, como, por exemplo, o da meditação a dois, que se
abre para o cósmico entre os seres humanos. [...] toda mulher, por mais comum que seja, encarna a Deusa, é a Deusa, a
Mulher absoluta, a Mãe cósmica [...]. Veja mais aqui e aqui. 
EMME – No livro African folktales (Schockem, 1983), de Paul Radir, encontro a
história de Emme: Emme era uma linda
menina. Quando ainda era criança, um homem chamado Akpan quis casar-se com ela,
ao chegar o tempo certo. Assim, ele trouxe diversos presentes para os pais de
Emnme, como era o costume, e o casamento ficou acertado. Sete anos mais tarde,
Emme ficou adulta, e a data do casamento foi marcada. O pai da jovem deu muitos
presentes à filha, incluindo uma escrava da mesma idade que a noiva, que os
próprios pais venderam como serva. Vestida com belos trajes para a cerimonia,
Emme partiu rumo á aldeia do noive, acompanha por sua irmã mais nova e pela
escrava. Fazia muito calor, o caminho era longo, empoeirado; por isso, quando
chegou a uma fonte perto da aldeia de Akpan, Emme parou para descansar. A
escrava sabia que naquela nascente morava um espirito que capturava qualquer
pessoa que entrasse na água. Emme e a irmã não sabiam disso; então a escfrava
teve uma ideia maldosa e disse: “Senhora, por que não entra na água para se
banhar? A nascente é fria e assim poderá refrescar-se antes de chegar à casa de
seu marido”. Emme tirou as roupas e entrou na fonte. De repente, a escrava
epurrou-a para o fundo, onde o espírito da água agarrou-a. a irmã mais nova de
Emme gritou aterrotizada, mas a escrava deu-lhe um tapa. “Silêncio! Daqui em
diante eu serei a senhora. Casarei com Akpan em lugar de sua irmã e, se você
disser uma palavra a alguém, eu a matarei!” A serva colocou as roupas de Emme,
forçou a menininha a carrgar tudo, como se fosse escrava, e logo elas chegaram
à aldeia de Akpan. Ele as aguardava com grande expectativa; no entanto, ao ver
aquela mulher feia sentiu-se desapontado e intrigado. Emme fora linda quando
garota, e ele estranhava agora sua aparência tão grosseira, contudo casou-se
com ela como estava planejado. A escrava tonou-se a dona da casa e transformou
a vida da irmã de Emme num inferno: mandava que a menina realizasse as piores
tarefas, deixa-a passar muita fome, espancava e queimava. [...] Certo dia a falsa esposa mandou a menina
buscar água na fonte em que Emme havia desaparecido. A irmã foi até lá, encheu
o jarro com água, sentiu que estava pesado demais para carrega-lo e começou a
chorar, temendo a surra que levaria [...] A superfície da água abriu-se, e Emme surgiu, vinda das profundezas.
Abraçou a irmãzinha, que lhe disse ser surrada sistemanticamente pela escrava.
A pobre menina implorou a fim de ir com Emme para o fundo das águas. “Tenha
paciência”, disse Emme, “A justiça certamente será feita um dia. Por enquanto,
porém, deixe-me ajuda-la com sua carga”. Emme levantou a vasilha de água,
desaparecendo em seguida na nascente. [...] No entanto, certa manhã Emme não apareceu. Um caçador da aldeia estava
escondido nas imediações, encurralando a caça, e o espíroto da água prevenira
Emme para que não viesse à tona, com medo de que o caçador a visse. O choro da
menininha tocou tão profundamente Emme, que o espirito da água permitiu-lhe
vbir abraçar a irmã. Ao surgir da água para abraçar a irmã, o caçador viu e
ficou atônito com a sua beleza. “Quem poderia ser?”, perguntava-se ele. “A
garotinha chamou-a de Emme, mas esse é o nome da esposa de Akpan!”. O caçador
apressou-se em regressar e contar tudo a Akpan. No dia seguinte, os dois homens
esconderam-se perto do laguinho e esperaram. A menina chegou, encheu o jarro
com a água e então chamou em voz alta: “Emme, estou aqui. Onde está você, minha
querida irmã?”. Emme veio de dentro da água, e Akpan imediatamente a reconheceu.
“Essa é a verdadeira Emme! A mulher com quem me casei é uma impostora! Emme
deve ter sido capturada pelo espírito da água, sua escrava então roubou-lhe o
lugar”. [...] Emme então disse à irmã
que fosse ter com a falsa esposa, repreendesse-a e voltasse correndo para a
casa da anciã, onde todos estariam esperando por ela. A menininha dirigiu-se
até a falsa senhora e bradou: “Você não é Emme. Você é só a escrava de minha
irmã! Você é má e será castigada!”. A mulher escrava pegou um pedaço de pau e
seguiu a menina até a casa da velha. Quando irrompeu porta adentro, deparou com
Emme e Akpan. Este e seu companheiro agarraram a impostora, despiaram-na de
seus finos trajes e tornaram-na escrava outra vez. Dali em diante, Emme tratou
a falsa patroa da mesma maneira como ela fizera com sua irmã. Emme obrigava a
escrava a fazer todo o serviço pesado, espancava-a sem piedade e forçava-a a
usar os dedos para acender o fogo. Finalmente, Emme amaroru a malvada a uma
árvore até que morresse de fome. A aldeia toda celebrou o retornou de Emme com
uma grande festa. Ela e Akpan casaram-se como planejado e viveram felizes pelo
restos de seus dias. Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.
RECEITA DE MULHER & BALADA
DAS DUAS MOCINHAS DE BOTAFOGO
– Na Antologia poética (José Olympio,
1984), do poeta, compositor e diplomata Vinicius
de Moraes (1913-1980), destaco inicialmente, a Balada das duas mocinhas de
Botafogo: Eram duas menininhas / Filhas
de boa família:/ Uma chamada Marina/ A outra chamada Marília. / Os dezoito da
primeira / Eram brejeiros e finos / Os vinte da irmã cabiam / Numa mulher
pequenina./ Sem terem nada de feias / Não chegavam a ser bonitas / Mas eram
meninas-moças / De pele fresca e macia. / O nome ilustre que tinham / De um pai
desaparecido / Nelas deixara a evidência / De tempos mais bem vividos. / A mãe
pertencia à classe / Das largadas de marido / Seus oito lustros de vida / Davam
a impressão de mais cinco. / Sofria muito de asma / E da desgraça das filhas / Que,
posto boas meninas / Eram tão desprotegidas / E por total abandono / Davam mais
do que galinhas. / Casa de porta e janela / Era a sua moradia / E dentro da
casa aquela / Mãe pobre e melancolia. / Quando à noite as menininhas / Se
aprontavam pra sair / A loba materna uivava / Suas torpes profecias. / De fato
deve ser triste / Ter duas filhas assim / Que nada tendo a ofertar / Em troca
de uma saída / Dão tudo o que têm aos homens: / A mão, o sexo, o ouvido / E até
mesmo, quando instadas / Outras flores do organismo. / Foi assim que se
espalhou / A fama das menininhas / Através do que esse disse / E do que aquele
diria. / Quando a um grupo de rapazes / A noite não era madrinha / E a caça de
mulher grátis / Resultava-lhes maninha / Um deles qualquer lembrava / De
Marília e de Marina / E um telefone soava / De um constante toque cínico / No
útero de uma mãe / E suas duas filhinhas. / Oh, vida torva e mesquinha / A de
Marília e Marina / Vida de porta e janela / Sem amor e sem comida / Vida de
arroz requentado / E média com pão dormido / Vida de sola furada / E cotovelo
puído / Com seios moços no corpo / E na mente sonhos idos! / Marília perdera o
seu / Nos dedos de um caixeirinho / Que o que dava em coca-cola / Cobrava em
rude carinho. / Com quatorze apenas feitos / Marina não era mais virgem / Abrira
os prados do ventre / A um treinador pervertido. / Embora as lutas do sexo / Não
deixem marcas visíveis / Tirante as flores lilases / Do sadismo e da sevícia / Às
vezes deixam no amplexo / Uma grande náusea íntima / E transformam o que é de
gosto / Num desgosto incoercível. / E era esse bem o caso / De Marina e de
Marília / Quando sozinhas em casa / Não tinham com quem sair. / Ficavam olhando
paradas / As paredes carcomidas / Mascando bolas de chicles / Bebendo água de
moringa. / Que abismos de desconsolo / Ante seus olhos se abriam / Ao ouvirem a
asma materna / Silvar no quarto vizinho! / Os monstros da solidão / Uivavam no
seu vazio / E elas então se abraçavam / Se beijavam e se mordiam / Imitando
coisas vistas / Coisas vistas e vividas / Enchendo as frondes da noite / De
pipilares tardios. / Ah, se o sêmem de um minuto / Fecundasse as menininhas / E
nelas crescessem ventres / Mais do que a tristeza íntima! / Talvez de novo o
mistério / Morasse em seus olhos findos / E nos seus lábios inconhos / Enflorescessem
sorrisos. / Talvez a face dos homens / Se fizesse, de maligna / Na doce máscara
pensa / Do seu sonho de meninas! / Mas tal não fosse o destino / De Marília e
de Marina. / Um dia, que a noite trouxe / Coberto de cinzas frias / Como sempre
acontecia / Quando achavam-se sozinhas / No velho sofá da sala / Brincaram-se
as menininhas. / Depois se olharam nos olhos / Nos seus pobres olhos findos / Marina
apagou a luz / Deram-se as mãos, foram indo / Pela rua transversal / Cheia de
negros baldios. / Às vezes pela calçada / Brincavam de amarelinha / Como faziam
no tempo / Da casa dos tempos idos. / Diante do cemitério / Já nada mais se
diziam. / Vinha um bonde a nove-pontos... / Marina puxou Marília / E diante do
semovente / Crescendo em luzes aflitas / Num desesperado abraço / Postaram-se
as menininhas. / Foi só um grito e o ruído / Da freada sobre os trilhos / E por
toda parte o sangue / De Marília e de Marina. Também, o poema Receita de
Mulher: As muito feias que me perdoem / Mas
beleza é fundamental. É preciso / Que haja qualquer coisa de dança, qualquer
coisa de haute couture / Em tudo isso (ou então / Que a mulher se socialize
elegantemente em azul, como na República [Popular Chinesa). / Não há meio-termo
possível. É preciso / Qu tudo isso seja belo. É preciso que súbito / Tenha-se a
impressão de ver uma garça apenas pousada e que um rosto / Adquira de vez em
quando essa cor só encontrável no terceiro minuto da [aurora. / É preciso que
tudo isso seja sem ser, mas que se reflita e desabroche / No olhar dos homens.
É preciso, é absolutamente preciso / Que tudo seja belo e inesperado. É preciso
que umas pálpebras cerradas / Lembrem um verso de Eluard e que se acaricie nuns
braços / Alguma coisa além da carne: que se os toque / Como ao âmbar de uma
tarde. Ah, deixai-e dizer-vos / Que é preciso que a mulher que ali está como a
corola ante o pássaro / Seja bela ou tenha pelo menos um rosto que lembre um
templo e / Seja leve como um resto de nuvem: mas que seja uma nuvem / Com olhos
e nádegas. Nádegas é importantíssimo. Olhos, então / Nem se fala, que olhem com
certa maldade inocente. Uma boca / Fresca (nunca úmida!) e também de extrema
pertinência. / É preciso que as extremidades sejam magras; que uns ossos / Despontem,
sobretudo a rótula no cruzar das pernas, e as pontas pélvicas / No enlaçar de
uma cintura semovente. / Gravíssimo é, porém, o problema das saboneteiras: uma
mulher sem saboneteiras / É como um rio sem pontes. Indispensável / Que haja
uma hipótese de barriguinha, e em seguida / A mulher se alteie em cálice, e que
seus seios / Sejam uma expressão greco-romana, mais que gótica ou barroca / E
possam iluminar o escuro com uma capacidade mínima de 5 velas. / Sobremodo
pertinaz é estarem a caveira e a coluna vertebral / Levemente à mostra; e que
exista um grande latifúndio dorsal! / Os membros que terminem como hastes, mas
bem haja um certo volume de coxas / E que elas sejam lisas, lisas como a pétala
e cobertas de suavíssima penugem / No entanto, sensível à carícia em sentido
contrário. / É aconselhável na axila uma doce relva com aroma próprio / Apenas
sensível (um mínimo de produtos farmacêuticos!) / Preferíveis sem dúvida os
pescoços longos / De forma que a cabeça dê por vezes a impressão / De nada ter
a ver com o corpo, e a mulher não lembre / Flores sem mistério. Pés e mãos
devem conter elementos góticos / Discretos. A pele deve ser fresca nas mãos,
nos braços, no dorso e na face / Mas que as concavidades e reentrâncias tenham
uma temperatura nunca inferior / A 37° centígrados podendo eventualmente
provocar queimaduras / Do 1° grau. Os olhos, que sejam de preferência grandes /
E de rotação pelo menos tão lenta quanto a da Terra; e / Que se coloquem sempre
para lá de um invisível muro da paixão / Que é preciso ultrapassar. Que a
mulher seja em princípio alta / Ou, caso baixa, que tenha a atitude mental dos
altos píncaros. / Ah, que a mulher dê sempre a impressão de que, se se fechar
os olhos / Ao abri-los ela não mais estará presente / Com seu sorriso e suas
tramas. Que ela surja, não venha; parta, não vá / E que possua uma certa
capacidade de emudecer subitamente e nos fazer beber / O fel da dúvida. Oh,
sobretudo / Que ele não perca nunca, não importa em que mundo / Não importa em
que circunstâncias, a sua infinita volubilidade / De pássaro; e que acariciada
no fundo de si mesma / Transforme-se em fera sem perder sua graça de ave; e que
exale sempre / O impossível perfume; e destile sempre / O embriagante mel; e
cante sempre o inaudível canto / Da sua combustão; e não deixe de ser nunca a
eterna dançarina / Do efêmero; e em sua incalculável imperfeição / Constitua a
coisa mais bela e mais perfeita de toda a criação inumerável. Veja mais
aqui, aqui e aqui. 
VARGAS – Na peça teatral Vargas
ou Dr. Getúlio: sua vida e sua glória (Civilização
Brasileira, 1983) do escritor e dramaturgo Dias
Gomes (1922-1999) e do poeta, crítico de arte, tradutor e ensaísta
maranhense Ferreira Gullar, destaco
o trecho inicial: A ação
transcorre toda ela, na quadra de uma escola de samba. É um grande pátio, onde
não há móveis, utensílios de espécie alguma. A quadra está cheia de gente.
Fantasiados uns, outros não. São elementos da escola. Todos estão de costas
para a plateia e assim entoam pela primeira vez o samba-eneredo, em boca
chiusa. Simpatia volta-se e se dirige à plateia. É o presidente da escola. Um
tipo sorridente, comunicativo, envolvente. Quando não está desfilando de
Getúlio, é mais exuberante de gestos, mais largado no andar. Seu apelido define
sua característica fundamental de sua personalidade: a simpatia algo malandra e
irresistível. SIMPATIA – Boa noite, minha gente, desculpe se antes do samba
venho deitar falação. Mas pra coisa ter sentido, ficar tudo esclarecido, faz
falta uma explicação. É preciso esclarecer – para evitar confusão, pra ninguém
dizer que viu o que não viu ou quis ver – que é apenas um ensaio o que aqui
vamos fazer. Só um ensaio do enredo com que vamos desfilar no carnaval deste
ano. Isso se Deus permitir e se a policia deixar, e a gente sair do cano em que
acabamos de entrar. Só uma parte das alas foi chamada a ensaiar. É o pessoal
responsável pelo desfile na pista. Isto é somente uma amostra pra convidado e
turista. [...] E o enredo é esse
mesmo – ninguém vai modificar o que já está na História – e pra quem ainda não
sabe se chama: Dr. Getulio, sua vida e sua glória. O destaque do Getúlio – me
perdoem a imodéstia – é feito aqui pelo degas. Sou presidente da escola, exigi
a regalia: afinal, somos colegas... no cargo, na sorte não, pois ele, no fim,
se mata, com um tiro no coração [...] Tem ainda o Bejo Vargas e o Gregório Fortunato que era o chefe da
guarda pessoal do presidente, a filha deste, Alzirinha, que é o destaque
principal, é coisa sem discussão: vai ser feita pela minha protegida, a
Marlene, cque como atriz de teatro é uma revelação. Até Isabel Ribeiro perde
dela de montão! E antes de terminar quero aqui apresentar o autor do nosso
enredo. Ele mais a comissão estudaram, pesquisaram, leram livro de dar medo. (AUTOR
cumprimenta a plateia). É o nosso dramaturgo, é o nosso Chakispir, e nisso não
vai deboche, se não tem nome em letreiro tem mais público decerto que muito
autor brasileiro. Eu você com ele que é quem vai comandar, e vou pro meuy
lugar, a todos muito obrigado (SAI). Veja mais aqui, aqui e aqui.
BACK
STREET – O filme Back Street (1961),
dirigido por David Miller, é baseado no romance homônimo da escritora
estadunidense Fannie Husrt (1889-1968), que teve duas versões anteriores, em
1932, dirigido por John M. Stal e, a segunda, de 1941, dirgida por Robert
Stevenson. A obra conta a
história de uma mulher que deseja se tornar uma figurinista famosa, até que um
dia ela conhece um jovem que é dono de uma cadeia de lojas de departamentos, e
os dois se apaixonam. Ela descobre que ele é casado e começam seus problemas,
já que a esposa dele, não tem pretensão de lhe dar o divórcio. Ele decide se
afastar dele, mas o casal volta a se encontrar quando ela parte em viagem e mesmo
sabendo das dificuldades, ela resolve aceitar ser a amante dele. O destaque do
filme vai para a sempre bela atriz estadunidense Susan Hayward (1917-1875).
Veja mais aqui e aqui. 
IMAGEM DO DIA
A arte do pintor do Romantismo francês Henri
Fantin-Latour (1836-1904)
Veja mais no MCLAM: Hoje é dia do
programa Crônica de Amor, a partir das
21 horas (horário de verão), com apresentação sempre especial e apaixonante de Meimei Corrêa. Em seguida, o programa Mix
MCLAM, com Verney Filho e na madrugada Hot
Night, uma programação toda especial para os ouvintes amantes. Para
conferir online acesse aqui .
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