POR UM NOVO DIA - Tudo começou no dia 31 de dezembro de 1985, quando contratei a
banda “Os românticos do Una”, capitaneado pelo amigo Lulika dos Palmares,
quando resolvi fazer o show no Teatro Cinema Apolo. Foi uma ripada de
revestrés, também, escolher dia desse para fazer show, só valendo pela presença
do meu pai, minha avó, do escritor Luiz Berto na platéia e mais uns tantos
gatos pingados. Quase um ano depois reeditei o show na quadra do Colégio Diocesano.
Queria fazer um mega-evento. E foi. Foi um arrojo da peste. Contratei o melhor
equipamento da região. Contratei os melhores músicos: Vavá de Aprígio, na
guitarra; Davi Ideais, no contrabaixo; Mano, nos teclados; Davi, na bateria.
Ensaiávamos em Catende, no equipamento dos Ideais. Contratei pessoal para
propaganda, fizemos uma ruidosa manifestação publica, metemos as catanas e
esperamos o grande dia. Aluguei a quadra do Colégio Diocesano e aproveitando a
generosidade dos amigos Zé Ripe e Rolandry que confeccionaram o cenário,
arrumação do palco e a feição de todo ambiente. Givanilton Mendes se
prontificou de filmar. Na horagá, todos os músicos receberam seus cachês,
paguei o som, paguei tudo e fui pronto para arrasar. E arrasei mesmo. Mais de
mil pessoas na platéia. Comecei só voz e violão porque músico que se preze
atrasa mais que estrela de Hollywod. Quando eu já tinha cantado umas 10 músicas
e já não tinha mais repertório fora o do show, os músicos chegaram como donos
da festa e meteram bronca. Cantei e mandei ver. No intervalo chamei minha filha
Patrícia que fez um momento para lá de lindo cantando 3 músicas. Depois veio a
participação especial de Zé Ripe e sua banda. Voltei e o negócio seguiu até o
maior zoadeiro que Palmares já tinha visto. A platéia estava esbugalhada com
todo som. E eu? Satisfeito, liso e quase que prometendo nunca me mais meter
nessas coisas. Estava querendo emendar de vez. Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
Imagem: Para Entender Uma Mulher, do artista
plástico paraibano Bruno Steinbach.
Veja mais aqui.
Curtindo o álbum Cantoria (2005), do compositor, produtor musical, ativista cultural
e escritor Herminio Bello de Carvalho.
Veja mais aqui.
EPÍGRAFE – Nemo
condemnatus nisi auditus vel advocatus, aforismo jurídico latino, que
significa? Ninguém pode ser condenado sem ter sido ouvido e sem defesa. Veja
mais aqui.
O PAPEL DO PROFESSOR E A
SUA FORMAÇÃO NA PRÁTICA PEDAGÓGICA
- A educação tem assumido importante papel nas pautas
de discussões mundiais, em virtude das necessidades de se compreenderem tanto
os instrumentos fundamentais da aprendizagem, como a alfabetização, a expressão
oral, a aritmética e a solução de problemas; quanto o conteúdo básico da
aprendizagem nos conhecimentos, capacidades, valores e atitudes, dentre outros.
No Brasil, a respectiva Constituição Federal de 1988, principalmente, a partir
do seu artº. 205, passou a definir as regras das coisas afeitas à educação, no
sentido de que seja promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,
visando ao pleno desenvolvimento do cidadão, preparando-o para a cidadania e
qualificando-o para o trabalho. Tais determinações levaram à Lei 9.394/96, de
20 de Dezembro de 1996, estabelecendo as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, reafirmando que a educação abrange os processos formativos que se
desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas
instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da
sociedade civil e nas manifestações culturais. Esta LDB foi inspirada nos princípios
da liberdade e nos ideais de solidariedade humana e passou a ter a finalidade
de desenvolver o educando de forma a prepará-lo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para a vida e para o trabalho. A sua característica
fundamental é tratar a educação delineando princípios norteadores
suficientemente maleáveis para que o ensino aconteça em cada momento e em cada
local de acordo com as condições necessárias e características próprias,
valorizando a integração da escola com o mundo real e do trabalho, além do
aproveitamento pela escola, de todo e qualquer conhecimento ou habilidade
adquiridos pelo educando em sua vida. Sendo assim, o papel do professor se
reveste de uma importância fundamental no processo de exercício da cidadania e
preparação do aluno para a vida e o trabalho, requerendo, pois que este
profissional esteja qualificado e constantemente renovando sua formação, no
sentido de apresentar de forma eficiente e eficaz a prática docente. Com
relação ao papel do professor, considerando os postulados constitucionais e os
prescritos na LDB ao traçar um novo perfil para o profissional docente na sala
de aula, nomeadamente do Ensino Fundamental. É necessário mencionar que
trabalhar esta heterogeneidade requer capacitação e qualificação conveniente
que se incluam no processo de formação do profissional docente, incluindo-se a
utilização de recursos tecnológicos, tendo, assim, como objetivos específicos:
analisar os pressupostos da LDB e dos PCN´s para o Ensino Fundamental;
identificar o papel e perfil do professor no Ensino Fundamental; observar a
utilização dos recursos da emergência tecnológica na prática educativa do
professor; avaliar a eficácia da prática pedagógica como proposta integrada de
ensino-aprendizagem no Ensino Fundamental; investigar de que forma se encontra
o profissional docente qualificado para utilizar os recursos tecnológicos no
processo pedagógico; analisar o trabalho de interação entre o professor e o
aluno mediante as atuais propostas que norteiam a educação cidadão no Ensino
Fundamental. Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
SANTOS – O livro Santos (Francis, 2006), do escritor e fotógrafo espanhol J. R.
Duran (Josep Ruaix Duran), trata da história de uma espécie de fora-da-lei
culto e viajado, que se une a amigos de infância para forjar o sequestro de uma
socialite namorada de um deles. O golpe parece certeiro até que pequenos
desentendimentos colocam tudo a perder. Da obra destaco o trecho: [...] Tanto faz o lugar, tanto faz o tempo, mas
aprece que está sempre preso aos mesmos sentimentos. Se fosse escrever a letra
de uma canção, poderia dizer que está sempre peso às mesmas emoções. As mesmas
derrotas. Dessa vez a travessia é curta, mas do outro lado do canal a cidade é
outra. A tristeza é a mesma. [...]. Veja mais aqui.
CALVÁRIO
NAS RUAS DE MACEIÓ & MOURÃO
– Entre os excelentes poemas do jornalista, publicitário, advogado e escritor Iremar Marinho de Barros, editor do
extraordinário blog Bestiário Alagoano, destaco, inicialmente, a poesia
Calvário nas ruas de Maceió: Para que
matar o Cristo, / todos os anos, nas ruas / de Maceió, como em Gólgota? / Não
bastou a imolação? / Cada esquina, uma estação. / Velhas crentes, moços gaios /
acompanham ao Calvário / o Cristo sem Cireneu. / A Rua do Sol é nova / Via
Sacra: a turba quer / o Cristo crucificar, / sem dó nem apelação, / no Largo do
Livramento / (diante do Bar do Chopp). / Mas o Senhor jaz (é morto!) / entre
rubros paramentos. Também o belíssimo poema Mourão: Cavalgo potros etéreos, / vaquejando bois postiços, / na fazenda
ilusória. / Abro porteiras, mas há / sempre mais terras cercadas / no grande
cercado-mundo. / Pastam bois de Vitalino, / passam bois, passa boiada, / passa
o cavalo do tempo. / Bate o baque da porteira, / passa o vaqueiro das horas, /
passa o destino dos homens. / Minha cidade bovina, / na vaquejada ilusória, /
rumina o pasto do gado. / O berro do gado-homem, / no curral do matadouro, / é
meu destino cercado. Veja mais aqui e aqui.
MOLLY SWEENEY – Em 2006, tive oportunidade de assistir
no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo, à montagem da peça teatral Molly Sweeney: um rastro de luz, de
Brian Friel, com direção de Celso Nunes, contando por meio de monólogos sincrônicos
as histórias de uma mulher que nasceu quase cega e aprendeu com o pai a ter uma
vida plena nessa condição, com seu marido que é um homem entusiasmento com
grandes causas e o médico oftalmologista que se tornou alcoolotra e deuxou seus
pais depois de descobrir que a mulher o traía. Movidos pelos próprios interesses,
eles resolvem convencer à Molly a submeter a uma cirurgia para recuperar a
visão, no que vai conduzir a um trágico desfecho, como representação de um fato
verídico narrado pelo neurologista e médico Oliver Sacks. O destaque do
espetáculo fica por conta da interpretação da atriz Julia Lemmertz. Veja mais aqui, aqui e aqui.
JUVENTUDE – O filme Juventude (La giovinezza, 2015), do cineasta Paolo Sorrentino,
conta a história de dois velhos amigos com com quase oitenta anos de idade
cada, e estão de férias em um hotel elegante aos pés dos Alpes. Umn é um
compositor, outro um maestro aposentado e, também um diretor de cinema que
ainda está trabalhando. Juntos, passam a se recordar de suas paixões da
infância e juventude, enquanto o diretor luta para terminar o roteiro do que
ele imagina ser seu último filme importante, enquanto um deles não tem nenhuma
intenção de retomar sua carreira musical. Entretanto, muita coisa pode mudar. O
destaque do filme fica por conta da atuação da premiada atriz e modelo
britânica Rachel Weisz. Veja mais aqui,
aqui e aqui.
IMAGEM DO DIA
Todo dia é dia da atriz Rachel Hannah Weisz.
Veja
mais sobre:
Se o
mundo deu o créu, sorria!, Maria Clara Machado, Fridrich
Witt, Bram Stocker, Susanne Barner, Darren
Aronofsky, Aldemir Martins, Artur Griz, Ellen Burstyn, Claudia Andujar &
Holismo, ecologia e espiritualidade aqui.
E mais:
Dicionário
Tataritaritatá aqui.
A arte
de Silvili aqui.
Validivar,
Psicanálise, Miolo de Pote & Zé-corninho
aqui.
As
trelas do Doro, o bacharel das chapuletadas aqui.
Cordel A moça que bateu na mãe e virou cachorra,
de Rodolfo Coelho Cavalcanti aqui.
Fecamepa
& Fabo Esporte Clube aqui.
Palestras:
Psicologia, Direito & Educação aqui.
CRÔNICA
DE AMOR POR ELA
Imagem: Três mulheres nuas, do pintor Ismael Nery. (1900-1934)
CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na
Terra:
Recital
Musical Tataritaritatá - Fanpage.
FOLIA TATARITARITATÁ (Arte de Marcio Baraldi). Formada com muito frevo para qualquer folia:
AMOR IMORTAL (Luiz Alberto Machado)
FOLIA CAETÉ (Luiz Alberto Machado)
ALVORADA (Luiz Alberto Machado)
MANGUABA (Luiz Alberto Machado)
SANTA FOLIA (Cikó Macedo - Luiz Alberto Machado)
Veja mais Tataritaritatá!