quarta-feira, abril 12, 2017

CAMUS, CHAPLIN, BAURSCHEIT, PONCE, RAPTO DE PROSÉRPINA & SORRIR PRA VIVER!

SORRIA PRA VIVER - Imagem: arte de Ricardo Ponce. - Tem gente que ri de tudo, até da desgraça alheia. Pior os que choramingam por qualquer tostão perdido, esses os chatos mimados. Afora outras daquelas que dão um passo pra frente e trocentos pra trás, com sua vidinha inútil de quase não valer um cocô de lôro, feito uma pata choca, insossas quando não azedas e com os sentimentos mais ralos que caldo de piloro, entediadas com os dias que são outros, mas que parecem os mesmos desde ontem e anteontem, que coisa! Tem gente pra tudo, eu sei. Os risíveis são mais simpáticos, mesmo que a vida pareça pra eles uma madrasta inclemente. Zé Corninho, por exemplo, mesmo com tanto revestrés nos costados, não se exime de expor ao ridículo sua risada de boca banguela, tá nem aí. Biritoaldo é outro que vive cheio de nó pelas costas de aloprado azarento, destá, quando não tem de quem mangar, manga dele mesmo. Robimagaiver vive todo enrolado, endividado até o tampo, virado na porra e não se deixa esmorecer: uma pinóia por segundo e tudo vira piada pra risadagem. Isso pra você ver que rindo até os ocrídios com suas feiúras ficam, diga-se lá, atraentes. Pra eles, feiúra pouca é bobagem, mocreia é todo mundo. Conheço gente que não tem onde cair morto de tanto escorregar no asfalto com topada aos tombos e se mandam mesmo que nada dê certo e no final dê tudo errado mesmo, motejo que seja, estão vivos e pra cima, às gargalhadas. Quando algo dá um créu, nem esperam o enterro voltar, caçoam até de quem não viu. Se alguém chamar na grande, pode esperar: vão caçoar até da sombra de desenvultado. Pra qualquer sisudez pregam a maior zombaria, seja santo ou trepeça. Vivem como podem, não sabem o que é estresse, têm uma longevidade que nem parecem que são do tempo do ronca de tão rejuvenescidos; vez ou outra, raramente é que adoecem: acho que a doença é que se manda com medo da fealdade deles; trabalham que só cantiga de grilo e fazem amizade com gregos e troianos com a maior facilidade. Assim são felizes ao seu modo, estejam onde estiverem. Essa a lição, agora sorria, só há uma verdade: a vida; o resto tudo é mentira. © Luiz Alberto Machado. Veja mais aqui.

 Amar é... sorrir por nada e ficar triste sem motivos, é sentir-se só no meio da multidão, é o ciúme sem sentido, o desejo de um carinho; é abraçar com certeza e beijar com vontade, é passear com a felicidade,  é ser feliz de verdade!
Pensamento do escritor, dramaturgo e filósofo francês Albert Camus (1913-1960). Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.

Veja mais sobre:
Uma ou outra coisa que eu sei de mim, Rio Una, Fernando Pessoa, Robert Delaunay & Anikeev Sergey aqui.

E mais:
Educação para além do capital de István Mészarós, A origem das espécies de Charles Darwin, O ateneu de Raul Pompeia, A música de Antonio Salieri & Montserrat Caballé, O batizado da vaca de Chico Anysio, a escultura de Pierre Le Gros, a pintura de Robert Delaunay, Hipermnestra & Liceu, Pedro Almodóvar & Infância, imagem e literatura: uma experiência psicossocial aqui.
Mandonismo da paixão & a pintura de Carolyn Weltman aqui.
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Código de Defesa do Consumidor, Casa Grande & Senzala de Gilberto Freyre, Ensinar aprendendo de Içami Tiba, Papisa Joana & Johanna Wokalek, a música de Oswaldo Montenegro, a pintura de Giovanni Battista Tiepolo & James Gillray aqui.
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Para fazer do Brasil um páis melhor tem que começar tudo em casa, A gaia ciência de Friedrich Nietzsche, Incidentes em Antares de Érico Veríssimo, Cidade do amanhã de Peter Hall, O desenvolvimento das cidades de Nelson Werneck Sodré, Geração 70 de Álvaro Manuel Machado, a música de Louis Moreau Gottschalk & Ivan Lins, a escultura de Alberto Santos & Candidato faz tudo cara de pau na maior responsa aqui.
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As presepadas do Zé Corninho aqui, aqui, aqui e aqui.
As proezas do Biritoaldo aqui.
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Pensamento do ator, diretor, escritor, comediante, músico, roteirista e compositor britânico Charlie Chaplin (1889-1977). Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Paz na Terra: The Abduction of Persephone by Hades, do escultor dos Paises Baixos do Sul, Jan Peter Van Baurscheit (1669-1728) – Na Roma Antiga, deste período marca início do feriado da Cereália, em homenagem a deusa Ceres, dos grãos e dos cereais, momento em que ocorre o Rapto de Prosérpina (Persephone) por Plutão (Hades).
Recital Musical Tataritaritatá - Fanpage.
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JUDITH BUTLER, EDA AHI, EVA GARCÍA SÁENZ, DAMA DO TEATRO & EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA

  Imagem: Acervo ArtLAM . A música contemporânea possui uma ligação intrínseca com a música do passado; muitas vezes, um passado muito dis...