domingo, março 20, 2016

NO PAÍS DO FECAMEPA, ATÉ NO DIA DA FELICIDADE NÃO DÁ PRA SER FELIZ!

NO PAÍS DO FECAMEPA, ATÉ NO DIA DA FELICIDADE NÃO DÁ PRA SER FELIZ! – A coisa no Brasi não está pra brincadeira, muito menos pra se segurar porque tá na hora do cai-cai – os balões estão na doida, sem se saber qual se espatifará. Os envolvidos blefam! Sem cartas nas mangas, ameaçam cartadas – sobra óleo de peroba pra Mandrakes fajutos. É que a única mágica que eles sabem fazer, na verdade, é desaparecer com o erário público, mais nada – é a farra dos gatunildos e ladronácios do serviço público geral! E fabricar trapalhadas como Fabos que promovem o Fecamepa e emporcalham tudo! A Pátriamãe que se lasca! Todos acusam todos, ninguém a favor de nada: corda de guaiamum que engrossa, puxa em todas as direções, como se fosse cama-de-gato pra destronar o primeiro que aparecer metido à besta. Eles só querem um herói e um bode expiatório. Quem vai pagar o pato, na vera, a gente já sabe: o povo! A coisa é tão sem pé nem cabeça, que mais parece enredo de telenovela ditado pelo Ibope. O mocinho: um juiz parcial e cheio das pregas que aplica a lei conforme a sua vontade e simpatia (quem confia no Judiciário brasileiro? Tem até ministro das altas cortes julgando em causa própria, ora! O juiz julga todos e quem julga o juiz? Santa prepotência do absoluto!). Afinal, ele serve pros propósitos da Fiesp que tá bancando tudo com a Grôbo e os interesses da mão invisível nacional e internacional. Nó cego, esse. Ele até já foi eleito o salvador da pátria e, com certeza, já empurrado pela claque financiadora a ser o cara da porratoda e com chapa arrumada com foto de faixa e tudo pra sacudi-lo como futuro presidente do Brasil – qual será o partido dele, hem? Dou um aplauso pra quem adivinhar, hehehehehe! Será que ele sabe que esses patrocinadores são tão volúveis quanto voláteis, feito os partidos da base governista que vão de idas e vindas conforme a bolsa e que, daqui um tempo, novo paladino ou evento será eleito pro foco das atenções, como foi com fulanos, sicranos e beltranos que a gente nem lembra mais o nome – isso se não o suicidarem antes, né? A pergunta que não quer calar: qual partido vai sobrar depois dessa melecada toda? Ah, então vão tampar o boeiro e ficar de pinote de corda em corda, engalobando os bestas que somos nós, né? Ah, do outro lado estão os bandidos: tudo e todos. Até eu, confesso, que não tenho onde cair morto, num tenho um tostão furado pra remédio, nem tenho nada a ver com a pinoia nem com quem pintou a zebra, estou de orelha em pé! Oxe! Tô ligadíssimo: a coisa tá fedendo a catinga de golpe! Ou vai findar numa pizzaria com alguém pagando o pato pra felicidade geral deles. Pois é, no país de todas as anomalias, a regra vira exceção e a exceção grassa com a cara mais lisa de felicidade dos sabidos que se arrumam pra desgraça de nós todos. Só tenho piedade da Constituição Federal – tadinha, quem mandou ser uma monstrenga remendada só pra francês ver? -, logo as primeiras linhas dela são tão desrespeitadas e começa justo nelas a desconsideração, imagine todo o resto. Não me espantaria se ela aparecesse invocada de mordida, gritando: - Não invoquem meu nome em vão, desgraçados! Gente, o que falam de legalidade pra disfarce de inconstitucionalidade, não tá no gibi! No país de tudo que é do contrário – polícia não policia, saúde fica doente, educação deseduca e tudo anda pra trás -, onde ninguém é de ninguém e cada um que se vire como puder, até no Dia Internacional da Felicidade não dá pra ser feliz! E vamos aprumar a conversa & tataritaritatá! © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui e aqui


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CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Imagem: A República sonha (1999 - Óleo sobre tela 110 x 160 cm), do pintor João Câmara.
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