segunda-feira, fevereiro 08, 2016

CHEIRO DA FELICIDADE



CHEIRO DA FELICIDADE – Ela é a minha princesa, a minha framboesa, o gosto da vida. É a minha querida tal Luisa da MTV, um delicioso pavê, personagem de HQ, figura porreta, cheia da faceta, minha sorte, meu trevo, os pinotes do frevo com seus olhos incendiados, o sexo dilatado, tudo de melhor que está junto. Eu o pão, ela o presunto, tudo na medida. Sou sortudo, é a vida! É tudo no bambo. Pois com ela eu sambo e danço rock de arrancar um samboque até das tripas. Eu arreio a ripa com um toque de letra dela guardar na gaveta, na sua caçapa. É sua minha lapa e garatuja. Na toca da coruja, acerto-lhe em cheio. Tudo então meio a meio e dou-lhe uma cipoada, certeira lapada do cancão piar, do pencó empenar, de emendar os bigodes. E tudo se sacode de bater na canela. Tudo parte dela e a gente se trava, se ela se gaba, é coração de mãe. Ela deixa que eu ganhe e não deixo descarte, faço a maior arte de estreitar as pestanas. É quando ela sacana só me agarrando, emoções transbordando e eu agraciado invadindo seus lados. E ela eu reboco, pego firme e sufoco, viro o seu cambão. É de pipocar o tampão, de entornar todo caldo, não deixar nenhum saldo, nadinha a vencer. A gente a se entreter provando nosso doce. Ah, se assim sempre fosse, deixa pra lá, pra quê? Basta então entender, somente uma verdade: quem ama é vivente a ganhar de presente o cheiro da felicidade. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados.



SEGUNDA-FEIRA

Luiz Alberto Machado


Não estou morto

E respirei aliviado



Veio o sol

E não sei nada

Nem me eternizo



Não tenho ninguém

Para ficar comigo

A esta hora



E as pessoas patéticas e tolas

Saíram para não sei quê nem onde:

Fabricam sonhos nas ruas



Os barulhos indômitos

Refazem a cidade

De pernas pro ar



Sorrio e choro

Lavando o destino

Nenhuma ressurreição no tempo:

O sisifismo louco dos dias

E a contagem regressiva das horas



Coabita comigo

As imagens de ontem

E a migração dos ponteiros

No corrimão tortuoso da manhã



Ademais

Me deprimo com tudo isso:

tudo no espelho



Não estou morto

E respirei aliviado

Com o amanhecer

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