quinta-feira, fevereiro 11, 2016

ELIETE CIGARINI, ABUSO SEXUAL, CONDICIONAMENTO REFLEXO & OPERANTE



TODO DIA É DIA DA MULHER: ELIETE CIGARINI – A atriz Eliete Cigarini iniciou sua carreira profissional como locutora carreira e depois como atriz ao se tornar uma das fundadoras do Grupo de Teatro Boi Voador, nascido do Centro de Pesquisas Teatrais (CPT), de Antunes Filho, em 1984, tornando-se professora em diversas instituições profissionalizantes para atores e atualmente é professora de interpretação na Escola de Atores Wolf Maya. Ela estreou no teatro, em 1985, com o espetáculo Velhos Marinheiros, de Jorge Amado, seguindo-se Roda Viva (1985), Giovanni (1986), As meninas (1988), Pantaleão e as visitadoras (1990), Tamara (1992), Chapeuzinho adormecida no país das maravilhas (1993), After Magritte (1994), Anne Frank (1995), Peep Show (1998), Covardia (2004), Tistú, o menino do dedo verde (2005), Chá de setembro (2006), A lua sobre o tapete (2007), Desencontros clandestino (2008), O círculo pagão de Ricardo Reis (2009), A aurora da minha vida (2009), Pira, Pirandello, pira! (2011) e Tribos (2013). No cinema, ela participou em 2003 do filme Por um fio, de João Batista Andade, seguindo-se a participação em diversos curtas e longas-metragens. Também atuou com sucesso na televisão, sendo contemplada com o Prêmio da Apetesp de Melhor Atriz pela peça Chapeuzinho Adormecida no País das Maravilhas. Veja mais aqui e aqui.

CONDICIONAMENTO REFLEXO E OPERANTE: CONDICIONAMENTO REFLEXO – Proposto por Pavlov, o condicionamento reflexo obedece a leis e propriedade: o objetivo da ciência é buscar relações uniformes e constantes entre os eventos. A lei da intensidade-magnitude compreende que quanto maior a intensidade, maior a magnitude. A lei do limiar define que todo reflexo possui uma intensidade mínima do estimulo para eliciar uma resposta. É a faixa de valor. Valores abaixo do limiar não eliciam respostas. Lei da latência define que a latência é o intervalo entre dois eventos. É o tempo decorrido entre o estímulo e a resposta. Quando menor a intensidade do estímulo, menor a latência entre o estimulo e a resposta. A habituação e a potenciação são os efeitos que as eliciações sucfessivas exercem sobre o reflexo. A habituação ocorre quando um mesmo estimulo é apresentado diversas vezes em certos intervalos, na mesma intensidade, ocorre um decréscimo na magnitude da resposta. Na potenciação, as novas eliciações aumentam a magnitude da resposta. REFLEXO – O reflexo é a relação entre estímulo e resposta; a interação entre o organismo e o ambiente. De outra forma, o reflexo é a resposta. É a relação entre estimulo e resposta na qual o estimulo elicia a resposta. ESTÍMULO – é uma parte ou mudança do ambiente. Ele é medido pela intensidade. RESPOSTA – É uma mudança no organismo. É medida pela magnitude. REFLEXO INATO – é uma alteração no ambiente que produz alteração no organismo. É a preparação mínima que se tem para interagir com o ambiente e chances de sobrevivência. Ou seja, são importantes para a sobrevivência humana. REFLEXO APRENDIDO – No condicionamento pavloviano, os reflexos inatos são desenvolvidos pela história filogenética, com a capacidade de aprender novos reflexos: capacidade de reagir de forma diferente. Dessa forma, esse reflexo aprendido traz um estímulo neutro que não elicia. Ocorre por emparelhamento, ou seja, um estimulo neutro mais um estimulo incondicionado. O condicionado pavloviano é o processo e procedimento pelos quais aprende-se novos reflexos. Esse condicionamento se estende a respostas imunológicas. O reflexo incondicionado é a relação entre o objeto e a resposta incondicionada, não depende de aprendizagem. O reflexo condicionado é aquele em que ocorreu aprendizagem, na relação entre um estimulo condicionado e uma resposta condicionada. Um reflexo é condicionado a partir de outro existente. O reflexo condicionado perde força quando o estimulo condicionado se apresenta sem novos emparelhamentos, ou seja, dá-se a extinção respondente. A recuperação espontânea se dá quando o reflexo extinto volta. Quanto mais alta a ordem do reflexo condicionado, menor é a sua força. As emoções são relações entre estímulos e respostas, sendo comportamentos respondentes. O caso do pequeno Albert e o rato de Watson, deu-se por experimentação controlada, dominando as variáveis relevantes. Há que se considerar que as emoções são difíceis de serem controladas. A generalização respondente ocorre após o condicionamento. Estímulos que se assemelham fisicamente ao estimulo condicionado podem passar a eliciar a resposta condicionada em questão. O gradiente de generalização é a variação na magnitude da resposta em função das semelhantes físicas entre os estímulos. O contracondicionamento compreende condicionar uma resposta contrária àquela produzida. A dessensibilização sistemática ocorre baseada na generalização respondente, consistindo em dividir o procedimento em pequenos passos: construir uma escola crescente na intensidade dos estímulos (hierarquia da ansiedade) identificando o que causa mais ou menos problemas. O condicionamento de ordem superior é um processo em que o estimulo previamente neutro elicia uma resposta condicionada como resultado do emparelhamento a um estimulo condicionado que já elicia resposta condicionada. Os fatores influenciadores do condicionamento pavlovniano são: frequência de emparelhamento, tipos de emparelhamento, intensidade dos estímulos e grau de predição do estimulo condicionado.
CONDICIONAMENTO OPERANTE – Proposto por Skinner, é aquele que produz consequência e é afetado por elas. REFORÇO – Reforço é a aprendizagem por consequências. As consequências de comportamento que aumenta a possibilidade de um comportamento voltar a ocorrer. É emitir uma resposta e produzir alterações. É o aumento da probabilidade de voltar a ocorrer. O reforço positivo aumenta a probabilidade de voltar a ocorrer. Nesse caso, um estimulo é acrescentado. O reforço negativo aumenta a probabilidade de um comportamento pela ausência ou retirada de um estímulo aversivo (que cause desprazer) após o organismo apresentar o comportamento pretendido. Nesse caso, um estímulo é retirado. A contingência do reforço negativo ocorre com a apresentação de estímulos e retirada de estímulos. O reforçador negativo é identificado quando o estimulo é retirado do ambiente (exemplo: óculos de sol, protetor solar, chupar drops depois de fumar). O estímulo aversivo se comporta para que não aconteça. Este é o conceito relacional e funcional, compreendendo aqueles estímulos que reduzem a frequência do comportamento que as produzem (estímulos punidores positivos) ou aumentam a frequência do comportamento que os retiram (estímulos reforçadores negativos, punição). Por sua vez, o controle aversivo é a modificação na frequência do comportamento, utilizando reforço negativo (aumento na frequência) e punição positiva ou negativa (diminuição na frequência). Esse controle aumenta ou diminui a emissão do comportamento. As alternativas ao controle aversivo: reforço positivo em lugar de reforço negativo; e extinção ao invés de punição. O contracontole é o efeito colateral do controle aversivo, o organismo controlado emite uma nova resposta que impede que o agente controlador mantenha o controle sobre o seu comportamento. É o comportamento que impede o comportamento de um agente punidor. A punição elimina o comportamento inadequado, ameaçador, indesejável. Ela suprime rapidamente a resposta. A razão de punir está na imediaticidade da consequência, eficácia não dependente de privação e facilidade no arranjo das contingências. Na punição positiva o comportamento produz a apresentação de um estímulo aversivo, resultando na diminuição da probabilidade de emissão do mesmo comportamento futuro.  O estimulo que reduz a probabilidade de ocorrência, diminui pela adição de um estimulo aversivo punitivo. Na punição negativa ocorre a retirada do estimulo reforçador. Na fuga o estimulo aversivo está presente. A fuga é um comportamento mantido por reforço negativo, pela remoção do estimulo aversivo. Na esquiva o estimulo aversivo não está presente. O reforço arbitrário é o produto indireto do comportamento. Os efeitos do reforço: diminuição da frequência de outros comportamentos; e diminuição da variabilidade na topografia (forma) da resposta (do comportamento) reforçado. A CONTINGÊNCIA DE REFORÇO – Ocorre quando as alterações no ambiente aumentam, elas voltam a ocorrer. A relação entre o comportamento e sua consequência é que define se é reforçador ou não. O reforçador natural é o produto direto do próprio comportamento. EXTINÇÃO OPERANTE – É o procedimento de suspensão do reforço e o retorno da frequência. O procedimento de extinção do comportamento operante compreende a diminuição da frequência de ocorrência. Na extinção ocorre a diminuição gradual da resposta. A suspensão do reforço possui efeitos temporários. A extinção é a suspensão e diminuição da frequência do comportamento. A resistência à extinção é a repetição após a suspensão do reforço. Os que resistem à extinção são perseverantes, empenhados, teimosos ou cabeças-duras. Os fatores influenciadores da resistência à extinção são: o número de reforços anteriores; custo da resposta (se for mais difícil, desiste mais rápido); e os esquemas de reforçamento (CRF= reforço contínuo). Outros efeitos da extinção: aumento na frequência da resposta no inicio do processo de extinção; aumento na variabilidade da topografia (forma) da resposta; e eliciação de respostas emocionais (raiva, ansiedade, irritações, frustração). MODELAGEM – Os comportamentos novos que aprendemos surgem a partir de comportamentos que já existem em nosso repertório comportamental. A modelagem é um procedimento de reforço diferencial de aproximações sucessivas de um comportamento. O resultado final é um novo comportamento. É a técnica com reforço diferencial de aproximações sucessivas do comportamento-alvo. O reforço diferencial consiste em reforçar algumas respostas que obedecem a algum critério e não reforçar outras aproximações sucessivas do comportamento-alvo. Esse reforço envolve reforço e extinção. Veja mais aqui e aqui.
REFERÊNCIAS
MOREIRA, M.; MEDEIROS, C. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007.
SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
SKINNER, B. F.; HOLLAND, J. G. Análise do comportamento. São Paulo: EPU, 1975.

ABUSO SEXUAL – O livro Abuso sexual: a justiça interrompe a violência (Liber, 2008), organizado por Liana Fortunato Costa e Helenice Gama Dias de Lima, trata de temas como a pesquisa gera autoavaliação e novos conhecimentos, contextos, o estudo psicossocial e a nova justiça, mudanças necessárias, trabalhando com o potencial da família, transformações no contexto jurídico, o grupo multifamiliar, intervenção no abuso sexual infantil e adolescente, aprendizagens, impasses e mudanças, os sentimentos presentes nas famílias, o trabalho psicossocial no contexto da justiça, o juiz, o estudo psicossocial, qualificação de psicólogos para atuar com abuso sexual infantil, as inquietações e incertezas presentes na supervisão do grupo multifamiliar, ser mulher e terapeuta, reações emocionais, a voz das professoras, papel da professora terapeuta, papel de mulher, entre outros assuntos. Veja mais aqui, aqui e aqui.


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