sábado, julho 04, 2015

AFÉLIO, NAGEL, TANIZAKI, VIANNINHA, EMILIO DE MENESES, RENOIR, ROSALIA, PAX & CLEAN.

 VAMOS APRUMAR A CONVERSA: OS VEXAMES DUM CURAU NO SUL – Hoje é o dia do Afélio da Terra. Que droga é nove? Seguinte: é o momento em que a Terra, em sua órbita, mais de afasta do Sol. O fato se dá porque todos os planetas possuem órbitas elípticas, ora se afastando no afélio, ora se aproximando no periélio. Quando isso ocorre, a velocidade de translação planetária é menor. Pensava eu a respeito disso com relação ao trâmite da vida, quando entra o Doro todo apoquentado, reclamando dum pouco caso. É que ele havia se deparado com uma fronchosa linda daquelas capa de revista: bonita, bem-feita, pernuda, coxuda, quartuda, peituda, tesuda; e quando ela deu fé que ele estava fixado nas suas generosas formas corporais, virou-lhe a cara como se estivesse diante do cúmulo da insignificância, um asco para lá de hostil. Ficou puto! O complexo de vira-lata lhe cobriu a carapuça, dele sentir-se pior que o ser mais abjeto do universo. Reclamou com a constatação de que aqui tudo que é de reboculosa graciosa era cu-doce, diferentemente das beldades sulistas que, além de serem muito mais lindonas, são simpáticas. Arrepara só: sujeito nordestino ocrídio duma feiura como a minha: baixim, buchudim, tronxin e bunitim, não se dando conta do seu lugar, é puro despropósito, não acha? Confesso que quando estive pelas bandas do sul, andei bastante desconfiado justamente por isso. Será que estou cagado? Ou estou pagando maior mico? É que tal como ele, por aqui, as reboculosas também sempre me viraram a cara, tal como escrevi no poema Elegia para um minuto de morte a cada dia. E quando cheguei naquelas bandas, as mulheres – paranaenses, catarinenses, gaúchas, tudo galega varapau de olho azul e do tipo estrela de cinema -, além de simpaticamente me cumprimentarem, me recepcionam superbem (exceto uma única dessas jeitosas que não foi com a minha cara e me barrou na fundação de cultura de Blumenau). Daí o meu receio de que algo errado estava ocorrendo e, com o desconfiômetro no alerta do sismógrafo de quem é gato escaldado e desacostumado com simpatia, indubitavelmente este algo errado só podia ser comigo, né não? Por isso, quando estou nessas viagens fico cheio de pernas e todo por fora de soslaio. Agora que o Doro falou é que me dei conta disso, cada lugar o seu costume. E a vida, tal qual os planetas, tem disso também: ora nos aproximamos, ora afastamos; ora somos receptivos, ora somos distantes. Foi quando ele virou-se pra mim e desdenhou: - Esse seu papo tá mais pra boi dormir. Eu, hem? E foi-se. E vamos aprumar a conversa! Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

Imagem: Bather seated on a rock, do pintor do Impressionismo francês Pierre-Auguste Renoir (1841-1919). Veja mais aqui e aqui.

Curtindo: D'improvviso (Schema, 2009), da cantora brasileira Rosalia de Souza.

O ABSURDO – No livro Viver para quê? Ensaios sobre o sentido da vida (1971 – Dinalivro, 2009), do filósofo estadunidense Thomas Nagel, encontrei o ensaio O absurdo, no qual ele defende que a vida humana é absurda, considerando que: As pessoas, na sua maior parte, sentem ocasionalmente que a vida é absurda, e algumas sentemno vívida e continuamente. Contudo, as razões avançadas em defesa desta convicção são patentemente desadequadas: não poderiam explicar realmente por que razão a vida é absurda. Por que constituem então uma expressão natural da impressão de que o é? [...] Dado que o passo transcendental é natural para os seres humanos, poderemos evitar o absurdo recusando dar esse passo e permanecendo inteiramente no seio das nossas vidas sublunares? Bem, não podemos recusar conscientemente, pois para o fazer teríamos de estar cientes do ponto de vista que estaríamos a recusar. A única maneira de recusar a autoconsciência relevante seria nunca a ter ou esquecêla — nenhuma das quais é alcançável pela vontade. Por outro lado, é possível esforçarmonos para tentar destruir a outra componente do absurdo — abandonando a nossa vida humana, terrena e individual para nos identificarmos tão completamente quanto possível com o ponto de vista a partir do qual a vida humana parece arbitrária e trivial. (Este parece o ideal de certas religiões orientais.) Se formos bemsucedidos, não teremos de carregar a consciência superior ao longo de uma vida mundana árdua, e o absurdo diminuirá. Contudo, na medida em que este autoestiolamento resulta de esforço, força de vontade, ascetismo e assim por diante, exige que nos levemos a sério como indivíduos — exige que estejamos dispostos a darnos a muito incomodo para evitarmos ser como criaturas e absurdos. Assim, o objetivo de não sermos mundanos pode ser arruinado se o procurarmos com demasiado vigor. Ainda assim, se alguém permitisse simplesmente que a sua natureza individual, animal, ficasse entregue a si mesma, reagindo a impulsos, sem fazer da procura das suas necessidades um objetivo central e consciente, então essa pessoa poderia, com um custo dissociativo considerável, obter uma vida menos absurda do que a maior parte das pessoas. Também não seria uma vida significativa, é claro; mas não envolveria a ativação de uma consciência transcendente na entrega assídua a objetivos mundanos. E essa é a condição principal do absurdo — obrigar uma consciência transcendente não convencida a ficar ao serviço desse empreendimento imanente e limitado que é uma vida humana. A escapatória final é o suicídio; mas antes de se adotar soluções apressadas, seria avisado ver cuidadosamente se o absurdo da nossa existência nos põe realmente um problema, para o qual seja necessário encontrar uma solução — uma maneira de lidar com o desastre prima facie. Esta é certamente a atitude com a qual Camus aborda a questão, e ganha força do fato de que todos ficamos ansiosos por nos livrarmos de situações absurdas, a uma escala menor. [...]. Veja mais aqui.

VORAGEM – O livro Voragem (1928 – Companhia das Letras, 2001), do escritor japonês Junichiro Tanizaki (1886-1965), conta uma história que se passa na década de 1920, no Japão, carregada de obsessão e manipulação sobre uma trama amorosa que leva seus integrantes às últimas consequências. Trata-se de uma jovem sensei da classe média, esposa de um advogado, que teve um caso extraconjugal sem êxito e retoma as atividades de dona de casa, dando aulas de artes e trabalhos manuais, quando conhece outra jovem por quem desperta atrações físicas, nascendo daí um triangulo amoroso. Da obra destaco o trecho inicial do romance: Vim hoje à sua casa com a intenção de lhe contar todo o incidente, sensei, mas... noto que interrompi seu trabalho. Tem certeza de que não se importa? Narrada em detalhes, a história é longa e tomará um bocado do seu tempo... Eu podia até registrar os acontecimentos no papel em forma de romance e submetê-lo em seguida à sua apreciaão, soubesse eu ao menos redigir melhor. Falando a verdade, eu me pus realmente a escrever há alguns dias num repente, mas o fato é que as ocorrências se embaralhavam em minha cabeça e, despreparada como sou, não consegui nem sequer descobrir por onde ou de que jeito começar. Logo vi que só me restava realmente esta alternativa: pedir-lhe a atenção. E aqui estou, embora aflita por perturbar suas preciosas de trabalho. Tem certeza de que não se incomoda? Sempre me tratou com tanto carinho, sensei, que acabo abusando de sua generosidade. Aliás, nunca serei capaz de agradecer devidamente tanta bondade, por mais que me esforce. Muito bem, lembra-se daquele homem cujo comportamento tanto lhe inspirou tempos atrás? Pois pro ele devo iniciar minha história. Conforme lhe contei antes, seus conselhos me fizeram refletir maduramente e, tempos depois, cortei relações com o homem de modo categórico. Nos dias que se seguiram comportei-me como uma verdadeira histérica em casa, já que era levada a me lembrar dele pelos motivos mais fúteis, talvez porque me restasse ainda um pouco de ilusão... Mas, aos poucos, tornou-se claro para mim que o homem realmente não prestava. E depois que passei a frequentar a sua casa, sensei, parei de borboletear como antes pretextando reuniões musicais, isso ou aquilo, e me tornei outra, mais caseira, dedicada a pintar e a tocar piano nas horas vagas. Tanto é verdade que até o meu marido reparou. – Você anda tão mais feminina nos últimos tempos! – chegou ele a comentar, no intimo grato ao senhor por exercer influencia tão benéfica sobre mim. [...] Veja mais aquiaqui.

EU MESMO: PRETIDÃO DO AMOR & IMPRESSÕES DE VIAGEM – No livro Obra Reunida (José Olympio, 1980), do poeta parnasiano, jornalista e imortal da Academia Brasileira de Letras, Emílio de Meneses (1866-1918), encontrei entre tantos, três dos sonetos satíricos do autor que muito bem expressam a sua vida boemia e excêntrica. O primeiro deles, Eu mesmo: Eu mesmo estou a ignorar se posso / chamar-me ainda o Emílio de Meneses, / procurando tomar o tempo vosso, / recitando epigramas descorteses. / Como hei de versejar? Rimas em osso / são difíceis… contudo, de outras vezes, / eu sabia rezar o Padre-Nosso / e unir meus versos como irmãos siameses. / Como hei de aparecer? O que é impossível / é ser um santarrão inconcebível, / trazendo as luzes do Evangelho às gentes… / Sou o Emílio, distante da garrafa, / mas que não se entristece e nem se abafa, / longe das anedotas indecentes. Também o Impressões de viagem: Como é bela a mentira quando nasce / de uma formosa boca feminina! / Nem nos faz o rubor subir à face, / tanto é discreta, delicada e fina. / Se o que a Monna declara, declarasse / o Belisário Távora, imagina / o leitor que esta coisa assim ficasse, / sem protestos da crítica ferina? / À Delza agradecemos a carícia / das suas doces impressões de viagem, / nas quais não há nem sombras de malícia. / Mas cá no seio da camaradagem, / se assim fosse, que glória a da polícia / e que vergonha para a gatunagem! Por fim, o maravilhoso Pretidão do amor: ― O preto não ensina só gramática  / é, pelo menos, o que o mundo diz; / entende de dinâmica, de estática, / em outras cousas mais mete o nariz. / Dizem que quando ensina matemática, / o sinal de "maios b", de "igual a x;" / em vez de em louza, com prazer e prática, / sôbre a palma da mão escreve a giz. / Uma aluna dizia: - "Êste Hemetério / vai fazendo do ensino um grosso angú / com que empanturra todo o magistério". / É um felizardo, o príncipe zulú: / quando manda um parente ao cemitérlo, / toma um luto barato: fica nú. Veja mais aqui.

MÃO NA LUVA – A peça teatral de dois atos Mão na luva (1966) do dramaturgo, ator e diretor de teatro e televisão, Oduvaldo Vianna Filho – Vianinha (1936-1974), é, segundo Yan Michalski (Global, 1984), é um apaixonadíssimo poema de amor, recitado através de diálogos de um lirismo desenfreado, às vezes singularmente pouco submisso às normas do raciocínio, aspecto surpreendente em se tratando de um dramaturgo que na época questionava, às vezes duramente, a exaltação do irracionalismo no teatro do fim dos anos 1960, passando pela trilha da paixão e da poesia. Da obra destaco esse trecho do segundo ato: [...] ELE – Não deu certo? ELA - ... prefiro não falar... ELE – Não deu certo? ELA – Não. ELE – Posso saber por que? ELA – Coragem... ELE- Entendo. ELA – Queria ficar aqui, trazer as crianças... ELE – Como quiser (Pausa longa). Estamos condenados um ao outro (Nova longa pausa. Sorriem tristes). ELA – Vou buscar as crianças no jardim. Vai jantar em casa? – ELE – Vou. ELA – Falou com a empregada? ELE – Não. Ela – Eu falo. Se desse tempo de comprar camarão... vem alguém jantar? ELE – Paulo de Almeida talvez passe... ELA – Ele não gosta de camarão. ELE – Quer que eu vá buscar os meninos? Você está cansada. ELA – Não... como vai no novo cargo? ELE – Muito trabalho, não queria deixar a revista, não se como vou fazer... ELA – Pros dois não dá, é? ELE – Vou tentando, o Bandeira não quer que eu saia... ELA – Claro. ELE – Diz que me derruba se eu saio da revista. ELA – Te dá um golpe de estado, é? (Falam normalmente num tom cordial e cotidiano. Play-back: O Irerê em orquestra e canto começa e vai subindo até não se ouvir mais o que eles falam). ELE – Tive de fazer eu mesmo, senão saía aquele ditirambo pra Light. Bandeira Pessoa faltou me beijar na boca de língua. ELA – Aquele seu tropical marrom já chegou do alfaiate, mandei apertar a calça... ELE – Não vou fazer reportagem pra Light não senhor, explicar porque tem de aumentar a tarifa... ela – Não taco, tábua inteira correndo toda a sala, estirada... ELE – Nem eu sei, foi bom você lembrar, o que aquele governador fez? – ELA – Ei, sabe que o carpinteiro filho de uma mãe...? ELE – Querem publicar um livro do Palionov, ah, não aguento, não... ELA – Ele sempre usa chapéu Ramenzoni, tenho medo... ELE – Vou botar fotografia de boi, tome boi. ELA – Não esquece o imposto predial. ELE – Na minha mão vira bazar. ELA – Como casa de Vila Rica. ELE – Olha Bandeira, olha Bandeira. ELA – Tomaz Antonio Gonzaga. ELE - Olha Bandeira, olha Bandeira. ELA – Nós vamos discutir a noite toda e os dois vão ter razão, eu e você. ELE - Nós vamos discutir a noite toda e os dois vão ter razão, eu e você. ELA – Nós vamos discutir a noite toda... ELE – Os dois vão ter razão, eu e você... (Ficam falando isso. No play-back, o Irerê chegou ao máximo. Tudo para de estalo. Black-out). Veja mais aqui, aqui e aqui.

CLEAN – O filme Clean (2004), do cineasta francês Olivier Assayas, com música de Brian Eno, Tricky e David Roback, conta a história de uma ex-jockey de vídeo que se safa de um relacionamento tempestuoso de vários anos com um músico que morreu de uma overdose de drogas e a polícia está investigando, quando encontra drogas nas bolsas dela, levando-a presa. Com a sua libertação depois de seis meses na cadeia, ele descobre que a custódia do filho aos avós paternos e retorna para Paris para trabalhar num restaurante chinês. Ela se encontra com o filho e surge a oportunidade de se tornar cantora, levando-a a decisões sérias sobre sua vida. O destaque do filme fica por conta da belíssima atriz Maggie Cheung que ganhou o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes e já conta com mais de setenta filmes desde o início de sua carreira em 1983. Veja mais aqui.

IMAGEM DO DIA
 
Imagem: Estátua de Pax, no jardim do Palácio de Pavlovsk, St Petersburg Rússia. Pax era a deusa da paz em Roma – Irene ou Irina, na Grécia, uma das Horae, divindades alegóricas que se caracterizavam por personificar alguns períodos de tempo, que juntamente com Eunonia, da disciplina, e Diké, da Justiça, formavam a trindade do séquito de Afrodite, a deusa da beleza e do amor. Em Roma, era bela jovem pintada por artistas com um ramo de oliva, uma cornucópia e um cetro.

Veja mais sobre:
A lenda do açúcar e do álcool, Educação não é privilégio de Anísio Teixeira, História da Filosofia de Wil Durant, a música de Yasushi Akutagawa, Não há estrelas no céu de João Clímaco Bezerra, Cumade Fulosinha & Menelau Júnior, a pintura de Madison Moore, João Pirahy & Pulsarte aqui.

E mais:
Sorria, Canto geral de Pablo Neruda, A desobediência civil de Henry David Thoreau, O feijão e o sonho de Orígenes Lessa, Revolução na América do Sul de Monteiro Lobato & Brincarte do Nitolino, a pintura de Amedeo Modigliani, a música de Sebastião Tapajós, Marcelo Soares aqui.
Psicologia social e educação, a poesia de Pablo Neruda, a pintura de Amedeo Modigliani, a música de Yasushi Akutagawa, a arte de Regina Espósito & Ju Mota aqui.
Recitando Castro Alves: Navio Negreiro aqui.
Devagar e sempre, A monadologia de Leibniz, Estudo do poema de Antônio Cândido, Meu país de Dorothea Mackellar, A arte da comédia de Lope de Vega, o ativismo de Emma Goldman, a arte de Gilvan Samico, a música de Alceu Valença, a xilogravura de Amaro Francisco Borges, Brincarte do Nitolino & a pintura de Nina Kozoriz aqui.
A vida dupla de Carolyne & sua cheba beiçuda, Psicologia da arte de Lev Vygotsky, a poesia de William Butler Yeats, A República de Platão, a pintura de Raphael Sanzio & Boleslaw von Szankowski, a música de Leonard Cohen, o cinema de Paolo Sorrentino & World Erotic Art Museum - WEAM aqui.
Divagando na bicicleta, Onde andará Dulce Veiga de Caio Fernando Abreu, Os elementos de Euclides de Alexandria, O teatro e seu duplo de Peter Brook, a música de Billie Myers, a fotografia de Alberto Henschel, a pintura de Jörg Immendorff & Oda Jaune aqui.
A conversa das plantas, Memória da guerra de Duarte Coelho, a poesia de Cruz e Sousa, Arquimedes de Siracusa, a música de Natalie Imbruglia, a arte de Hugo Pratt & Tom 14 aqui.
Leitoras de James leituras de Joyce, a fotografia de Humberto Finatti, a arte de Henri Matisse & Wayne Thiebaud aqui.
Incipit vita nuova, As raízes árabes da arte nordestina de Luís Soler, A divina comédia de Dante Alighieri, a música de Galina Ustvolskaya, a pintura de Jack Vetriano & Paul Sieffert, as gravuras de Gustave Doré & a arte de Luciah Lopez aqui.
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CRÔNICA DE AMOR POR ELA
 Imagem: Reading nude – Oil On Canvas, da artista plástica estadunidense Suzanne Frie.
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