A TRAGÉDIA HUMANA – A peça
teatral A tragédia do homem
(Salamandra, UERJ, 1980), do poeta e dramaturgo húngaro Imre Madách (1823-1864), escrita em 1860 e que aborda as mais altas
questões do espírito humano e que se constitui numa espécie de Bíblia magiar,
tornando-se obra clássica, ultrapassando fronteiras. Ganhei o livro das mãos do
poetamigo Juarez Correya, no início dos anos 1980, quando estava me preparando
para trabalhar a peça teatral João Sem
Terra, de Hermilo Borba Filho. Logo me impressionei com a leitura do texto:
um drama de mistério medieval, que traz a representação de Lúcifer, o espírito
da negação, em luta com Deus pela alma de Adão. Depois de tê-lo instigado a
comer do fruto proibido, o diabo mostra-lhe num sonho os episódios mais
significativos da história humana. Na cena IV da peça, num diálogo com Adão,
Lúcifer diz: “- Dói, mas ela não sabe
onde é a dor. Todos os homens sonham com o poder, e esse sonho – não a
fraternidade – é que os leva a empunhar os estandartes da liberdade, não por
convicção profunda, mas vagamente empunhando-o, sempre em busca de alguma coisa
nova negando qualquer coisa já existente. E esperam sempre ver concretizados os
sonhos de ventura que acalentam. O povo é um mar muito fundo: nenhum raio de
sol penetra as águas dele, sempre às escuras. Só a espuma brilha na crista da
onde – que podes ser tu!”. Veja mais aqui.
Imagem sem título do escultor austríaco Franz West.
Ouvindo os Violin Concerts nºs 7, 10 and 13, do compositor e violinista francês Pierre Rode (1774-1830), en si mineur Friedemann Eichhorn, Violin South West German Radio Orchestra, Kaiserlautern, Nicolas Pasquet.
A RESILIÊNCIA DA SEREIA DAS TELAS - A atriz, bailarina e
dançarina da Broadway e Hollywwod, Vera
Ellen (1921-1981), mais conhecida como a Sereia da Tela na época de ouro do
cinema norte-americano, participou de catorze filmes e com uma queda que lhe
acarretou uma fratura do quadril e o diagnóstico de artrite, manteve sua
resiliência em dia, ensinando: “Você não
pode esperar fazer coisas árduas com o corpo, como eu fiz, ano após ano, sem
ter qualquer desgaste ou [derramar] lágrimas. Até uma máquina se acaba”. E
sobre a dança ela se expressou que: “A
dança traz para fora o melhor numa pessoa porque ajuda a desenvolver um corpo
sadio". Veja mais aqui.
TABU MUDO – Tive a oportunidade de assistir ao filme Tabu, a Story of the South Seas
(1931), produzido pelo documentarista estadunidense Robert Joseph Flaherty
(1884-1951), com música de Hugo Riesenfeld, Milar Roder e W. Franke Haarling, e
dirigido pelo cineasta expressionista alemão e do movimento Kammerspiel Friedrich Wilhelm Murnau
(1888-1931), ganhador do Oscar de melhor cinematografia. O filme é apresentado
em dois capítulos, o primeiro no Paraíso e, no segundo, O Paraíso Perdido,
contando a história de dois jovens apaixonados e nativos de Bora-Bora, Matahi e
Reri, esta última que, com o falecimento da virgem sagrada dos deuses passa a
ser a escolhida como substituta Tabu pelo chefe Fanuma. Destaque para as imagens
belíssimas e a beleza da atriz Anne Chevalier (1912-1977) que atua como a Tabu
do filme. Veja mais aqui.
MULHERES & DOCES PROBLEMAS – A comédia Women in Trouble (Doces problemas, 2009), dirigido por Sebastian
Gutierrez, reúne oito mulheres das mais diversas profissões: psiquiatra,
comissária de bordo, atriz pornô, massagista, bartender, telemarketig, entre
outras, que formam a maior confusão. O filme é delicioso: não é todo dia que
beldades se reúnem assim às tuias pra nosso deleite. Destaque para a atriz
norte-americana aniversariante do dia Sarah
Clarke nos premiando com seus atributos na tela. Veja mais aqui.
Veja mais sobre:
Cantarau, Thiago de Mello, Paul Verlaine, Tracy
Chapman, Melanie Klein, Francisco de Goya, José Celso Martinez Corrêa, Vincent
Van Gogh, Warren Beatty, Méry Laurent & Paulo Cesar Barros aqui.
E mais:
Sombras de Goya & Os poderosos de
hoje aqui.
Poemas de Thiago de Mello aqui.
A poesia de Paul Verlaine, Denise
Levertov, Wojciech Kilar, Paul Delaroche, Marcoliva & Lourdes Limeira aqui.
Big Shit Bôbras: a lástima da imitação do
pior do ruim, Georg
Trakl, Paul Auster, Sarah Kane, Gertrude Stein, Felix Mendelssohn, Gil Elvgren
& Marion Cotillard aqui.
Desejo: a história da canção, A Paz & Ralph M. Lewis, Jacques
Prévert, Milton Hatoum, Jonathan Larson, Eric Fischl, Monica Bellucci, Madhu
Maretiori & Sônia Mello aqui.
A multa do fim do mundo, William Burroughs, Henfil, Ernest
Chausson, Liliana Cavani, Hans Rudolf Giger, Paulo Dalgalarrondo, Charlotte
Rampling & Auber Fioravante Junior aqui.
O pensamento de Theodor Adorno aqui.
A teoria da estruturação de Anthony
Giddens & Iniciação à estética de Ariano Suassuna aqui.
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E se vem ou vai, eu voou, Jehane Saade, Paula Rego& Manuel
Pereira da Silva aqui.
O poeta e a fera, Mariarosaria Stigliano & Leila
Nogueira aqui.
Festa do dia 8 de dezembro, lavando a
jega, Florbela
Espanca, Camille Claudel, Alaíde Costa, Tatiana Grinberg, Militão dos Santos
& Quando tudo se desapruma a farra é só pro desgoverno aqui.
O fulgor do amor, Érico Veríssimo, Jorge Drexler, Luciah
Lopez & O amor premia o final de semana aqui.
A corrupção come no centro e a gente é
quem paga o pato sempre,
Darcy Ribeiro, Sebastião Salgado & Depois da farra a corda só arrebenta pra
precipício dos que estão de fora aqui.
Há um ano, Ná Ozzetti, Fernando Rosa, Luciah Lopez
& Quem não sabe ver é mais fácil de enrolar aqui.
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CRÔNICA DE AMOR POR ELA
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CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
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