THOMAS KUNH: A ESTRUTURA DAS REVOLUÇÕES
CIENTÍFICAS – O livro A
estrutura das revoluções científicas, do físico e filósofo da ciência
estadunidense Thomas Samuel Kuhn (1922-1996), aborda temas como a rota e
natureza da ciência normal como resolução de quebra-cabeças, a prioridade dos
paradigmas, a anomalia e a emergência das descobertas científicas, as crises e
a emergência das teorias científicas, a natureza e a necessidade das revoluções
científicas, a revoluções como mudanças de concepção de mundo, a invisibilidade
das revoluções e sua resolução, o progresso através de revoluções, os
paradigmas e a estrutura da comunidade, a constelação dos compromissos de
grupo, os exemplos compartilhados, conhecimento tácito e intuição,
incomensurabilidade e revoluções, revoluções e relativismo, a natureza da
ciência, entre outros assuntos. A FUNÇÃO DO DOGMA NA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
– A obra A função do dogma na investigação científica de Thomas Kuhn, trata das
várias características do que é científico: a objetividade, a dogmatização das
ciências, a Física de Aristóteles, o Almagesto de Ptolomeu, os Principia e a
Óptica de Newton, a Eletricidade de Franklin, a Química de Lavoisier, a
Geologia de Lyell, no estabelecimento de paradigmas, entendendo que o dogma é
uma maneira de resolver problemas, de descobrir a verdade a partir da ciência.
Para o autor o paradigma deve ter sempre um sentido e uma fonte de pesquisa,
para isso ele precisa de liberdade de pesquisa. O seu pensamento filosófico tem
como metáfora um quebra-cabeça, que significa que a filosofia é um problema a
ser resolvido.Entende que a ciência se divide em: ciência madura que é aquela
que é renovada sem serem esquecidos os seus princípios e que depende do dogma;
a ciência normal que é o processo de renovação; as ciências naturais que visam
os estudos da natureza e seus aspectos gerais; as ciências extraordinárias que
é uma ciência evoluída com mudança dos paradigmas; e a ciência
pré-paradigmática que é o inicio da hipótese, além de abordar outros tantos
temas. A TENSÃO ESSENCIAL – O livro Tensão social, de Thomas Kuhn, é uma
coletânea de ensaios do filósofo acerca da historiografia da ciência, dentre
outros temas que tangenciam sua busca por uma metodologia para esta área,
propondo reflexões contundentes que conseguem se manter atual por tanto tempo e
buscando novas formas de pensar a história da ciência e refletindo a amplitude
dos interesses do autor. Na primeira parte ele realiza os estudos
historiográficos com sete ensaios relacionados diretamente à história da
ciência. Em seguida ele aborda do tema sobre paradigmas, a partir de um
argumento circular e esmiuçando as condições essenciais. A REVOLUÇÃO
COPERNICANA – Essa obra de Thomas Kuhn as transformações conceptuais
originadas pelas descobertas da ciência astronômica e suas repercussões na
Cosmologia, na Física, na Filosofia e na Religião, sob o ponto de vista da
História e da Ciência. Trata das modificações ocorridas a partir da obra de
Copérnico revolucionando as ideias, observando o descontinuísmo do progresso em
ciência, defendendo uma teoria que não constitui a evolução da anterior, mas o
rompimento por meio de uma nova teoria, caracterizando os momentos de ruptura
que separam uma fase da outro e que se tornam, às vezes, antagônicos,
entendendo que o inicio de um novo paradigma se dá pelas incompatibilidades que
ocorrem com a maturidade do paradigma então vigente. Veja mais aqui.
REFERÊNCIAS
KUHN, Thomas. A estrutura das
revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1998.
_______. A função do dogma na
investigação científica. Curitiba: UFPR-SCHLA, 2012.
______. A tensão social. São
Paulo: Unesp, 2006.
______. A revolução
copernicana. Coimbra: Almedina, 1996.
NEUROPLASTICIDADE – Todo tecido nervoso apresenta plasticidade,q eu
é a capacidade de alterar de modo mais ou menos prolongado a sua função e a sua
forma. A neuroplasticidade deriva dos fenomenos do desenvolvimento
ontogenético, mas pode se estender até a maturidade. Define-se
neuroplasticidade como a propriedade do sistema nervoso de alterar a sua função
ou a sua estrutura em resposta às influências ambientais que o atingem. A
plasticidade axônica se refer à capacidade dos axônios e seus terminais de
reorganizarem a sua estrutura em resposta às influências do ambiente. Difere da
regeneração axônica porque nesta são os próprios axônios lesados que respondem
ao insulto, enquanto na plasticidade axônica os axômios respondentes são
íntegros, e podem modeficar-se mesmo sem a ocorrência de lesões, em
circunstâncias fisiológicas. Essa capacidade plástica é o modo que o sistema
nervoso utiliza – especialmente durante o desenvolvimento – para lapidar os
circuitos neurais de acordo com as influências ambientais. A plasticidade sináptica
é a forma prevalente no cérebro adulto normal, dela decorre a capacidade
extraordinária que o cérebro tem de armazenar informação. A potenciação de
longa duração (LTP – long term potentiation) é definida como o aumento
prolongado da magnitude de resposta sináptica de um neuronio, quando o neurônio
pré-sinaptico é estimulado por uma salva curta de alta frequência, sendo um
fenônemo típico de sinapses excitatórias glutamatérgicas, e foi demonstrado em
diferentes regiões do sistema nervoso central, sendo possivelmente uma
propriedade universal do tecido nervoso. REFERÊNCIA: LENT, Roberto.
Neurociência da mente e do corpo. RJ: Guanabara Koogam, 2008. Veja mais aqui e
aqui.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO – O sistema nervoso autônomo
(SNA) é formado pelas divisões simpática e parassimpática, e é concebido como a
via eferente das reações de controle dos órgãos e tecidos do corpo de um modo
geral, produzidos por motivos homeostásicos, ou como expressão das emoões. Os
corpos celulares dos neuronios motores simpáticos estão localizados na substancia
cinzenta das regiões torácica e lombar da medula espinhal. As fibras desses
neuronios saem pelas raizes ventrais. Após se unirem aos nervos espinhais, as
fibras se ramificam e passam pelos glângios simpáticos. Os axônios que deixam a
medula espinhal pelas raizes ventrais pertencem aos reuronio pré-ganglionares.
Os axonios pré-ganglionares simpáticos entram nos gânglios da cadeia simpática
para vertebral. A maior parte desses axônios faz sinapses ali, porém outros
axônios passam direto por esses gânglios e dirigem-se aos gânglios simpáticos
pré-vertebrais. Com uma única exceção, todos os axônios pré-ganglionares fazem
sinapses com neuronios localizados em um desses gânglios. Os neuronios que
formam sinapses com os axônios pré-ganglionares são denominados neurônios
ganglionares, e as fibras que saem desses neuronios são as fibras
pós-ganglionares. Estas se projetam para diversos órgãos-alvo, tais como
intestino, estomago, rins ou gladulas sudoríparas. A divisão simpática do SNA
controla a medula supra=renal, um conjunto de células localizadas no centro da
glândula supra-remnal. A medula supra-renal tem grande semelhança com os
gânglios simpáticos. É diretamente inervada pelas células pré-ganglionares e
suas células secretoras têm a mesma origem embriológica dos neuronios
ganglionares. Quando estimuladas, essas células liberam para a circulação da
divisão simpátic. Os corpos celulares que dão origem aos axônios
pré-ganglionares da divisão parassimpática, localizados em duas regiões: nos
núcleos de alguns nervos cranianos e na coluna intermediária da substancia
cinzenta da região sacra da medula espinhal. Os gânglios parassimpáticos estão
localizados na vizinhança imediata dos órgãos-alvo. Os botões terminais dos
neurônios ganglionares da divisão parassimpática secretam aceticolina
(neurotransmissor envolvido com a memória e a aprendizagem), enquando os da
simpática secretam norepinefrina (uma das monoaminas que influencia o humor, a
ansiedade, sono e alimentação). REFERÊNCIA: LENT, Roberto. Neurociência da mente
e do corpo. RJ: Guanabara Koogam, 2008. Veja mais aqui.
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