quinta-feira, março 07, 2013

OLGA SLAVNIKOVA, ESPINOSA, SOROUSH, PIET HEIN, TEOFILO FOLENGO & LITERÓTICA

 

CONTENDA - Ela nua e linda ali pronta para o ataque: pele despida assaltando o meu coração apressado que vai com toda munição nas mãos para suplantar suas defesas e trapaças na mira do meu gatilho até a última instância de todas as suas sedições voluptuosas. Ela, a Vênus nua dos olhos faiscantes de infinitos desejos e que possuem o néctar do gozo dos mil ventos que inebriam com o fogo das suas entranhas rasgando a velada intimidade fecunda de amor onde eu sou remador dessa canoa de desejos. Nua e linda se fazendo errada às vergastas do meu carinho ateu enquanto o seu sorriso estelar compõe os matizes de luz que irradiam de sua carne fêmea uivante queimando a lenha da minha canção ardente e estiolada. Não me contenho e sou manhã integral no seu paraíso e embriagado com o vinho do seu corpo de vertiginosa flor das entranhas nuas com todos os ferrolhos destrancados, todas as escoras rebentadas, todos os pilares removidos, todas as searas para o meu domínio e eu torrencial no contágio da sua boca que engole a minha agonia e o sangue fervendo nas veias. Sou mais que faminto porque sei que não oferece a menor resistência e se deixa espalmada no tabuleiro pronta para o sacrifício da última cartada no bem mais precioso: a sua dinamite úmida onde alcanço o céu e recolho toda maravilha do dorso felino no sonho de Ariano. Revigorada e à espreita em plena temporada de caça, ela acomoda a nudez de esvoaçante onirismo: dos pés à cabeça é só sedução. E ela insurreta me faz caudatário da sua sublevação que nos confunde caça e caçador na mesma batalha, guilhotinando o tempo, minando os espaços e eu fico refém da fogueira do seu ventre, dos sóis e luas da boca dos lábios de carmim e riso tentador com açoites incontáveis que esfola a alma e se desata no arremesso demolindo todas as estruturas do universo. Nosso olhar se confunde em nossa pele eriçada: é tudo explosão no trapézio da cama-de-gato, nos grilhões do desejo, na questão de honra de esmagar enquanto a faço prisioneira impedida de desertar do meu ataque. Assim, nua e linda capitula e se banqueteia na minha proclamação triunfante sobre a nossa mútua rendição. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui e aqui.

 


DITOS & DESDITOS - As pessoas se preocupam primeiro em atender às suas necessidades básicas; só depois, eles buscam quaisquer necessidades superiores... Criamos conceitos e os usamos para analisar e explicar a natureza e a sociedade. Mas parecemos esquecer, no meio do caminho, que esses conceitos são nossas próprias construções e passamos a equacioná-los com a realidade.... Se um grupo de pessoas se sente humilhado e que a sua honra foi pisoteada, vai querer exprimir a sua identidade e esta expressão de identidade assumirá diversos contornos e formas... Pensamento do escritor e filósofo iraniano Abdolkarim Soroush.

 

ALGUÉM FALOU: O homem é o animal que traça linhas nas quais ele próprio tropeça... A arte é isto: a arte é a solução de um problema que não pode ser expresso explicitamente até que seja resolvido... Mas como estamos em uma camisa de força, tendo que aceitar um ou outro, quando muitas vezes alguma forma intermediária seria melhor... Pensamento do escritor e matemático dinamarquês Piet Hein (1905-1996).

 

O HOMEM  QUE NÃO PODIA MORRER - [...] Depois de resolver as cem 'instruções', a população passou a acreditar, como em Deus, que a campanha de Krugal estava distribuindo dinheiro de graça [...] Mais tarde, quando todo o ar da nova vida se tornou como pode ser em uma sala onde as janelas estão quebradas e todos os rostos familiares estranhamente drenaram para si mesmos, como água na areia gasta, Nina Alexandrovna de repente percebeu que agora era impossível, proibido e tolo ser feliz por outra pessoa. [...] Nem Marina, seguindo princípios puramente partidários, deixaria seu padrasto descobrir sobre a morte de seu sobrinho bêbado, que parecia um homem morto muito antes de seu amante, um alcoólatra com rosto de conteúdo estomacal, matar o pobre rapaz com um clássico machado russo. […] No entanto, ela se recusou a confirmar essa morte vergonhosa como um fato. Para sua mãe ansiosa, que também não tinha permissão para ver as notícias reais, mas que de alguma forma poderia dizer que algo ruim havia acontecido, a história do crime tornou-se um envenenamento por vodca - o que também era parcialmente verdade, pois, de acordo com o relatório da autópsia, no momento em que seu sobrinho, cambaleante, foi derrubado pelo machado, seu organismo estava encharcado como sopa e ele tinha apenas algumas semanas de vida. No entanto, Marina teve que cuidar para manter a pseudo-vida dessa pessoa. […] Ela simplesmente não conseguia zerá-lo - e evidentemente sua mãe, tirando da caixa de correio a última transferência enviada por Marina, ainda se perguntava por que seu parente agora crescido não aparecia ou vinha visitá-lo mesmo nos feriados que sempre foram sagradas para ele, datas para restabelecer seus direitos e estar com seu povo. Sem dúvida, sua mãe suspeitava secretamente que a brusca Marina havia insultado seu parente - o que também era verdade porque o ressentimento dos mortos pelos vivos sempre se infiltra na noite e aparece no papel de parede, e também porque Marina havia escondido o corpo. [...] Trechos extraidos da obra The Man Who Couldn't Die: The Tale of an Authentic Human Being (Hardcover, 2001), da premiada escritora e crítica literária russa Olga Slavnikova.

 

SONETO - Amor, sob cujo Império muitas ações \ passam sem Tempo e sem Fortuna, \ viu a Morte, feia e escura, em uma Carruagem, \ indo entre as pessoas que ela levou do Mundo. \ Ela perguntou: “Nenhum Papa nem Papesse jamais foi ganho \ por você. Você chama isso de Justiça?” \ Ele respondeu: “Aquele que fez o Sol e a Lua \ os defendeu de minha Força. \ “Que tolo eu sou,” disse o Amor, “meu Fogo, \ que pode aparecer como um Anjo ou como um Diabo \ pode ser Temperado por alguns outros que vivem sob minha Estrela. \ Você é a Imperatriz regente dos corpos. Mas você não pode matar corações, \ você apenas os suspende. Você tem um nome de alta fama, \ mas você não passa de um Malandro. Poema do poeta italiano Teofilo Folengo (1491-1544), também conhecido Merlino Coccajo.

 

A LIBERDADE DE SPINOSA - A liberdade tem sido sempre um dos anseios mais profundos da humanidade desde remotas épocas. E com Spinosa ela ganha um contorno a mais, principalmente no tocante às afecções humanas, suas paixões e a realização de seus desejos durante a sua existência. Com Spinosa, a liberdade não é o resultado apenas de uma alforria a qualquer servidão, mas um patrimônio construído através de um comportamento ético que se articula através do conhecimento e de Deus.
Baruch Spinosa é um holandês do séc. XVII, marcado pelo conflito de suas origens judias e cristãs, conflito este que marcaria toda a sua vida. Ele próprio tomou o partido da liberdade quando, aos 24 anos de idade, se defrontou com a exclusão da comunidade judaica por discordar da verdade das Escrituras, negando a fé, os milagres, o povo eleito e do Deus nelas revelado, substituindo-o por um Deus-Natureza, flagrantemente encontrado em seu panteísmo. Tal fato impõe-lhe a solidão e, contraditoriamente, a integração na vida cultural holandesa. Além desse conflito, Spinosa também tornou-se partidário de uma política contra a Igreja Romana, por discordar dos seus tribunais, sua fiscalização e sua intolerância. Foi daí que ele penetrou no humanismo clássico e estudou filosofia com Descartes, a quem mais tarde também se opunha, resultando, assim, na confecção de um dos seus principais livros, a "Ética", que se constitui na mais completa aplicação do seu racionalismo que descobriria a imanência da verdade ao objeto, graças à demonstração da gênese do objeto.
Uma pesquisa acerca da "Liberdade em Spinosa" identifica a natureza de liberdade proposta pelo pensador que teve toda sua obra por muitos anos mal compreendida, quando não explicitamente atacada - mesmo por aqueles que não a conheciam.
Hoje em dia, porém, como muito bem observa Guimarães (1999), a grandeza desse homem, expressa está em suas obras, sendo cada vez mais aceitas. Muitos dos filósofos do Romantismo e da Modernidade devem muito aos caminhos abertos por Baruch Spinosa. Em especial, a conquista da liberdade de pensamento e de muitos benefícios que a obra dele revelou. Constat-se que Spinosa já observava que tudo na vida humana é passivo de transformação, ou mesmo de pleno desgaste, e que todas as coisas que ocorrem ao homem são "bens" ou "males" à medida que este se deixa impressionar ou estimular por elas, o que na verdade, coisas e acontecimentos são interpretados pela alma humana, de acordo com seus valores e desejos. Ele admite, entretanto, que só diante de uma nova maneira de viver, onde se compreendesse a realidade, poderia ajudar o homem a se livrar de uma tremenda carga de desejos que o prendem à matéria efêmera, e passar a se utilizar dela não como um fim, mas como um meio de se atingir objetivos mais elevados, humanistas e universais.
Buscando uma noção de liberdade em Spinosa, Heitzmann (1996:148), observou que: “A liberdade não se restringe apenas à ausência de obstáculos externos, mas se define sobretudo pela capacidade do "conatus" em se desenvolver internamente de maneira que sua potência seja superior às potências externas. Mais ainda, a liberdade é identificada à atividade devido à noção de pluralidade simultânea das afecções e das idéias quando o corpo é causa total das ações ou de suas afecções e a alma se reconhece como causa total de suas idéias e afetos, em prejuízo da potência interna do "conatus". A partir disso observa-se que Spinosa opera uma dedução ontológica das noções de paixões, possibilitando ao homem o acesso a uma atividade livre e autônoma. Nesse sentido apresenta-se alguns pontos a observar, tais como o do desfrute do prazer que só é benéfico na medida em que não prende a atenção e o espírito humano em si; riquezas e honras só nos são realmente úteis se forem vistas como meios e instrumentos para se atingir uma maior e mais compartilhada felicidade.
Esses assuntos são encontrados com maior visibilidade na sua obra "Ética" onde ele expõe sua teoria da liberdade e dos meios que permitem ao homem transcender as determinações exteriores e alcançar a salvação, encontrando a alegria no amor intelectual de si mesmo e de Deus.
Por exemplo, no livro IV da "Ética", Spinoza esclarece precisamente e particularmente a escravidão do homem sujeito às paixões. Essa escravidão considera as coisas finitas como absolutas e, logo em choque entre si e com ele. Então a libertação das paixões dependerá do conhecimento racional, verdadeiro; este conhecimento racional não depende, entretanto, do nosso livre arbítrio, e sim da natureza particular de que somos dotados (Padovani & Castangnola, 1978).
No V e último livro da "Ética", Spinoza esclarece, em especial, a condição do sábio, libertado da escravidão das paixões e da ignorância. O sábio realiza a felicidade e a virtude simultânea e juntamente com o conhecimento racional. Visto que a felicidade depende da ciência, do conhecimento racional intuitivo - que é, em definitivo, o conhecimento das coisas em Deus - o sábio, aí chegado, amará necessariamente a Deus, causa da sua felicidade e poder. Para ele o homem é idêntico panteísticamente a Deus. Para ele, a potência da alma é definida só pela inteligência, os remédios das afecções, remédios esses nos quais crer que todos têm experiência, mas que não absorvem com cuidado nem vêem distintamente, só os determinando pelo conhecimento da alma, e deste mesmo conhecimento, deduzindo tudo o que diz respeito à sua beatitude (Spinosa, 1979).
Em uma leitura à sua obra encontra-se que a paixão para ele é uma afecção e ela só deixa de ser isso no momento em que dela se forma uma idéia clara e distinta (Spinosa, 1979). A sua primeira tarefa consiste, então, em destruir os valores correntes: bem, mal, feio, justo, injusto, perfeito, imperfeito. São nomes gerais, abstrações que não se referem a nada concreto. Nascem de comparações que os homens fazem entre si e entre os objetos. A liberdade nada tem a ver com tais valores ou preconceitos. A virtude ou liberdade consiste em procurar aquele bem que por sua realidade atual e necessária realiza plenamente nosso desejo: Deus. Por isso a liberdade é definida como amor intelectual de Deus. Amor: paixão positiva. Intelectual: paixão guiada pela consciência que temos de alcançar a plenitude de nosso ser na compreensão de nós mesmos através de nossa compreensão de Deus, isto é, da totalidade.
Nesse sentido, Spinosa (1979:286) argumenta: “Aquele que, portanto, se empenha em governar as suas afecções e apetites só por amor da liberdade, esforçar-se-á, quanto possível, por conhecer as virtudes e as suas causas, e por encher a alma de alegria, que nasce do verdadeiro conhecimento delas; mas de modo algum se esforçará por contemplar os vícios dos homens, nem por os injuriar, nem por gozar da falsa aparência da liberdade”. A virtude, segundo ele, consiste em agir de acordo com as leis da natureza e não difere do esforço pelo qual se persevera no ser: "O primeiro e único fundamento da virtude, ou seja, de uma regra de vida correta (...) é procurar aquilo que nos é útil" (Spinosa, 1979:299). O homem, nesse sentido, não pode ser considerado um império dentro de um império e, se está determinado, não é livre, vez que a liberdade consiste na consciência da necessidade, no conhecimento da determinação segundo a própria essência: “Por estas coisas compreendemos claramente em que consiste a nossa salvação, ou seja, a nossa felicidade ou liberdade, a saber: num amor constante e terno para com Deus, por outras palavras, no amor de Deus para com os homens” (Spinosa, 1979:297). O homem, como os demais seres, procura perseverar em seu ser. Tal desejo, inconsciente nas coisas, torna-se consciente no homem, chamando-se vontade quando se refere à alma, e apetite quando se refere, ao mesmo tempo, à alma e ao corpo. O homem é afã ou desejo de perdurar indefinidamente, pois ser significa, para Spinoza, querer ser para sempre, ter ânsia de eternidade: "(...) um homem é senhor de si próprio, sobretudo quanto mais vive sob a conduta da Razão, e consequentemente é mais poderosa e senhora de si a cidade fundada e governada segundo a Razão". (Spinosa, 1979:321).
A filosofia, para Spinosa, portanto, consiste no amor intelectual de Deus que permite viver de acordo com a natureza, realizando, assim, a liberdade e a felicidade: “A felicidade consiste no amor para com Deus, amor esse que nasce do terceiro gênero de conhecimento; e, por conseguinte, este amor, na medida em que age, deve ser referido à alma; e, por conseqüência, é a própria virtude” (Spinosa, 1979:300).    O que se pode apreender, então, a primeira forma de liberdade não consistirá em livrar-se das paixões - elas são necessárias, isto é, não dependem de nossa vontade, mas das leis da natureza humana. Ser livre não será, portanto, escapar das leis da natureza humana, mas conhecendo tais leis,  começar a deixar-se vencer apenas pelas paixões positivas. E isto também é possível pelas leis da natureza humana.
Spinosa considera que não é uma ação que vence uma paixão, mas uma paixão mais forte que vence outra mais fraca. Ora, a paixão é forte ou fraca conforme o objeto desejado seja forte ou fraco, isto é, mais real ou menos real. Sobretudo, uma paixão é mais forte quando o objeto é imaginado como necessário do que quando é imaginado como contingente. Assim, embora seja impossível que não sejamos passivos, é possível vencer as paixões negativas pelas positivas modificando a direção do desejo rumo a objetos que destruam a oscilação do "conatus" e aumentem sua força.
A partir disso Spinosa começa a definir a liberdade humana. Como a escravidão, a liberdade depende da natureza do objeto desejado, e de causas muito definidas que excluem totalmente a idéia de livre-arbítrio. E é justamente articulando o pensamento spinoseano com a realidade do século XVII, os acontecimentos históricos ocorridos a partir daí até o anseio contemporâneo de busca da liberdade, que se entende melhor a sua proposta de liberdade.
A primeira forma de liberdade, em Spinosa, não consistirá em livrar-se das paixões, vez que elas são necessárias e não dependem da nossa vontade, mas das leis da natureza humana. Ser livre, portanto, não será escapar das leis da natureza humana, mas, conhecendo tais leis, começar a deixar-se  vencer apenas pelas paixões positivas.
A partir disso, Spinosa considera que não é uma ação que vence uma paixão, mas uma paixão mais forte que vence outra mais fraca. Assim, a primeira tarefa de Spinosa consiste, conforme já enunciamos anteriormente, em destruir os valores correntes, tais como o bem, o mal, o belo, entre outros.
Por tudo que foi dito, compreende-se que o retrato do homem livre, para Spinosa, seja o do homem que não faz o mal justamente porque o ignora - é o homem que age para além do bem e do mal porque age apenas pela força interior de seu desejo e de sua compreensão. É o homem que não teme, não odeia, nem tem remorsos porque domina os objetos exteriores em vez de ser uma vítima deles. Dessa maneira, Spinosa nega a pregação platônica e cristã que considera a sabedoria uma preparação para a morte e para a vida eterna. Ou seja, como bem diz Heitzmann (1996:152): “(...) Desta forma, o homem se torna causa adequada de suas ações e além de exprimir Deus, torna-se participante da eternidade divina, eternidade esta que não se confunde  com a vida após a morte, mas antes se identifica com a independência em relação à duração”. Isso quer dizer que, para Spinosa, o homem é uma individualidade, uma definição que se realiza. A individualidade, longe de ser o produto de uma ilusão, possuirá uma realidade irredutível. Esse ser singular, finito, não é substância, mas modo, expressão da substância. Na interação com o mundo, o homem, corpo e alma, modos dos atributos da substância, pensamento e extensão, através do "conatus", em seus encontros com outros modos finitos, agirá ou sofrerá; poderá ter encontros concordantes ou conflitantes que aumentarão ou diminuirão sua potência de agir, pensar e existir. Em suma, o homem será sempre paixão e ação, imaginação e razão. Ou como diz Spinosa, nada mais útil para o homem que outro homem. Veja mais aqui, aquiaqui.

BBLIOGRAFIA
ABBAGNANO, Nicola. História da filosofia. Lisboa: Presença, 1989
CHÂTELET, François. Historia da filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 1974
CHAUI, Marilena. Espinosa, uma filosofia da liberdade. São Paulo: Moderna, 1999.
GIOVANNI, Reale & ANTISERI, Dario. Historia da Filosofia. São Paulo: Paulus, 1990.
GUIMARÃES, Carlos Antonio F. Baruch Espinosa, gênio da liberdade. João Pessoa: UFPB, 1999.
HEITZMANN, Luiz Carlos. Da inadequação originária à liberdade necessária. Cadernos Espinosianos I (2) p.135-55, 1996
PADOVANI, Umberto & CASTAGNOLA, Luís. História da filosofia. São Paulo: Melhoramentos, 1978.
RUSSEL, Bertrand. Historia da filosofia ocidental. São Paulo: Nacional, 1968
SPINOSA, Baruch. Ética. São Paulo: Abril, 1979
_____. Tratado Político. São Paulo: Abril, 1979



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